30 abril, 2011

Contatos imediatíssimos

Moro em Brasília desde 1971 e, de vez em quando, ouço alguém contar esta história. Uns dizem que é lenda. Os que contam dizem que a história é verdadeira. Nunca ouvi nenhum deles dizer que foi um dos protagonistas. Então, conto como ouvi.
Nos idos de 70/80, a área onde está situada a Ermida Dom Bosco era muito isolada. Apesar de isolada, sempre foi um lugar bonito e tranquilo. Tranquilo até demais. Tão tranquilo que a garotada da época ia pra lá, à noite, pra beber, fumar (baseado em quê, ninguém sabe), cheirar (pó do ar seco do Planalto Central) e pra namorar.
Uma noite fria de junho, estava um grupo reunido numa dessas confraternizações quando, dentre a névoa que recobria Brasília e a mente dos participantes, divisaram luzes piscando e descendo em direção ao local.
- Ih, véi, caracas., que piração... Um disco voador!
- Vambora...
Uns correram pros carros. Outros se sentaram em posição de lótus esperando um possível contato com os extraterrestres. Outros ficaram simplesmente estáticos, sem ação. Um desmaiou.
A ilusão se desfez quando alguém gritou:
- Ih, véi, caracas, que vacilão... Um helicóptero da polícia!
A maioria recobrou parte da consciência e foi um corre-corre para todos os lados. Teve gente que se jogou no Lago Paranoá. Apenas o que desmaiou não correu, porque acabara de ficar consciente e desmaiou de novo.
Todos acabaram tendo um contato muito mais que imediato com a polícia.
Fernando Gurgel Filho

Um deus dormiu lá em casa
Sob este título, EM já publicou uma série de depoimentos de pessoas que tiveram contatos com seres extraterrestres.
Um deles foi o de uma pessoa que teve um contato de quarto grau. Nesta forma ultraradical de contato, só há uma orientação para o abduzido: relaxe e goze (se souber o que está acontecendo).
O leitor poderá ler aqui todos esses depoimentos pelo sistema not-pay-per-view:
Beto, 23, aficionado por automóveis
Tony, 45, bicheiro
Juvenal, 56, leitor inveterado
Lucas, 38, ufólogo
Paulo Gurgel

Depoimento (por ouvir dizer) do autor de "Contatos imediatíssimos"
Tem um cantora que diz ter sido abduzida e “chipada” (sic). Bem, como ela mora em em uma praia belíssima, não duvido de nada. Uma amiga minha, em férias por lá, também foi, mas essa eu acho que estava era “chapada”. Mas ela jura que foi “chup...”, digo, “chipada” por um alienígena disfarçado de nativo numa bela noite, na praia. Ela acha que era do bem, mas não lembra da aparência do ser. Sabem como é, né? Na praia à noite, depois de uma tarde inteira de cervejas e caipiroscas, não dá pra distinguir muita coisa, não. Ela não conseguiu ver nenhuma nave intergaláctica por perto, mas jura que viu luzes multicoloridas e sons de sininhos. Bom, ela pode até não ter sido abduzida, mas que foi introduzida, foi. E a “viagem” custou caro. Hoje ela vive no mundo da lua e o resultado daquele encontro imediato de quarto grau é um saudável garoto de quase dez anos
Fernando Gurgel Filho

SEMANA. Viva Sem Asma

A Sociedade Cearense de Pneumologia e Tisiologia (SCPT), o Programa de Controle da Asma (PROCAM) do Hospital de Messejana (HM) e a Liga do Pulmão da UFC convidam a todos para participarem da "Semana Viva Sem Asma", a ser realizada em Fortaleza (HM e Praça José de Alencar), no período de 2 a 7 de maio.
Constam da programação: telepalestras, seminário, teatro, sabatina e concurso de "bombinhas".
No encerramento da semana, Juca Cajuzinho (na figura ao lado, com a sua "bombinha"), o boneco gigante que simboliza o evento,  fará a animação geral.

Uma explicação
As "bombinhas" são dispositivos seguros e indispensáveis para o controle e o tratamento da asma.

29 abril, 2011

Namoros à moda antiga

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A evolução dos emoticons

Os primeiros emoticons surgiram em ambiente tipográfico. Em 30/03/1881, foram pela primeira vez publicados pelo Puch, um magazine satírico norte-americano. Alguém os utilizaria também, algum tempo depois, na transcrição de um discurso do presidente Abraham Lincoln. Em 19/09/1982, foram introduzidos na internet pelo cientista da computação Scott Fahlman ao empregar estas duas representações:
:-) alegre
:-( triste
Mas quem disse que os emoticons seriam para sempre só "rostinhos"? Novas gerações deles foram surgindo para simbolizar outras partes do corpo humano:
Assicons (para os traseiros)
(_!_) regulares
(__!__) gordos
(!) apertados
(_?_) bobos
Boobiecons (para os seios)
(o)(o) regulares
( O )( O ) grandes
( ' ) ( ' ) saltitantes
( , ) ( , ) murchos
( $ )( $ ) siliconizados
E já começa a entrar em cena a geração dos penicons...

10 Things You Didn't Know About Emoticons

Quem não usa emoticons acaba criando problemas de comunicação à distância, como mostra Alberto Montt:

28 abril, 2011

Ao ar livre

Desde a sua primeira edição, em 1989, o livro "How to shit in the woods", de Kathleen Meyer, tem sido um sucesso de vendas entre os entusiastas da vida ao ar livre. O livro tem capítulos sobre a escolha da moita e do solo para a adubação orgânica, os sistemas de desinfecção do campo, o uso dos banheiros portáteis, os substitutos do papel higiênico etc.
Comentário
Por não haver lido a obra, apenas a resenha, não sei se a autora dedica alguma atenção à folha da bananeira e ao sabugo de milho. Mas, certamente, ela não recomenda que a gente use as páginas do próprio livro como substituto do papel higiênico.

Shit happens...
Vídeo com o silencioso depoimento de um leitor / adepto.

Inventos malucos em medicina - 2

O blog Life Suport tem imagens e descrições de dez inventos médicos incomuns que não "prosperaram". Outro deles foi a máscara facial antigulodice. Fabricada com uma série de ganchos, fios, correias, fechaduras e um protetor de boca, esta invenção se parecia com algo mais apropriado a Hannibal Lecter (personagem de "O Silêncio dos Inocentes") do que a um fanático por dietas que emagrecem.

Inventos malucos em medicina - 1

27 abril, 2011

Louras cartas de bebidas

Há um bar em Amsterdam, Holanda, cujas garçonetes (são quatro louras) atendem nuas. Em seus corpos estão anotados os nomes das bebidas com os respectivos preços.
Cada garçonete tem o salário mensal de 4 mil euros, que pode chegar a 15 mil com as gorjetas.

Ao me enviar esta matéria, Nelson Cunha fez as seguintes observações:
Bebidas caras estão escritas nas partes mais caras das mulheres. Não preciso dizer que partes são estas.
Os cegos comprovados podem usar o tato para ler o cardápio. Eu não leio Braille, mas saberia dizer pelo tato onde está escrito LEITE.
Nelson


- Acho o proprietário dessa casa muito esperto, Nelson. Atrai clientes aos montes púbicos e não gasta nada com uniformes. PG

Com que roupa eu vou?

:-)

26 abril, 2011

O aniversário do cardíaco

:-)

Canção caiçara

José Martins Fontes (*)

De onde vens, patrício, camarada, amigo?
Salta da canoa, vem pousar em paz.
És dos Alcatrazes ou do Bom Abrigo?
De uma das Queimadas ou das Sanzalás?

Vens de Vila Bela, do Montão de Trigo?
Vais a Cananéia, vais aos Caraguás?
Venha de onde vieres, com prazer te sigo
Vás para onde fores, tu comigo irás.

É que em toda a costa, paulistanamente
Há uma só família, de tão boa gente
Que em qualquer momento teu irmão sou eu.

Sem saber teu nome dou-te meu afeto
E no comunismo do meu pobre teto
A farinha é tua, todo o peixe é teu.



(*) O autor deste soneto, José Martins Fontes, nasceu em Santos (SP), no dia 23 de junho de 1884. Formou-se em medicina no Rio de Janeiro (RJ), em 1906. Foi auxiliar de Oswaldo Cruz na campanha de saneamento do Rio de Janeiro, além de chefe da Assistência Escolar da Prefeitura. Trabalhou na Santa Casa de Misericórdia de Santos, onde se especializou em doenças do pulmão, com ênfase no tratamento da tuberculose. Mudou-se para Paris em 1914, e lá fundou, com Olavo Bilac, uma agência para serviços de propaganda dos produtos brasileiros na Europa e em outros países. Sua obra literária é bastante volumosa, tendo chegado a 59 títulos. É o patrono da cadeira nº 26 da Academia Paulista de Letras. Faleceu em Santos, no dia 25 de junho de 1937.

Sócrates e Platão

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25 abril, 2011

Na Fossa, literalmente



por Fernando Gurgel Filho (de Brasília)

Aquele odor fétido não o abandonava. Banhava-se de perfumes, cremes por todo o corpo, até dentro do nariz. Não adiantava. Na agência bancária, onde trabalhava, quando os clientes riam, achava que era dele.
“Ia matar aquele português f.d.p..”, pensava.
“Aquele português” não era português, era angolano de pais portugueses. Estava a tanto tempo na cidade que o sotaque já sumira, mas era chamado de “português” ou “portuga”.
Era o dono de um comércio em um casarão antigo. Um misto de bar, padaria, açougue, mercearia, muito comum em cidade do interior. Pelo menos uma vez por semana, os colegas de trabalho se reuniam ali para tomar umas cervejas. O bate papo ia até tarde da noite. Quando aparecia um violão, cantavam.
O casarão tinha o banheiro do lado de fora. Depois de meia dúzia de cervejas, o usuário atravessava o alpendre na lateral da casa e, tateando no escuro, encontrava, no fim do muro, a porta do dito cujo. Era daqueles banheiros com piso de madeira, com um buraco quase no centro, que dava diretamente para a fossa embaixo.
Naquele dia o papo estava animadíssimo. Alípio pediu um tempo e foi ao banheiro. Estava escuro como breu. Não demorou, escutaram um berro cavernoso, aterrador, indescritível...
Correram todos para acudir o amigo. Com o susto, quem estava bêbado ficou bom. O “portuga“, talvez já antevendo o ocorrido, somente repetia: “Meu Deus. Meu Deus...”
O banheiro estava em reformas. Iam limpar a fossa, aproveitando a troca do piso que já estava bastante maltratado. Tinha sido arrancado durante a tarde e o “portuga” esqueceu de avisar aos clientes.
Trouxeram uma lanterna. Alípio estava literalmente nadando em merda e urina. Tentava se manter à tona. As laterais da fossa, de barro, denunciavam sua tentativa de se agarrar em algo enquanto afundava.
Além do trabalho para salvá-lo, ainda tiveram que lutar para segurá-lo: todo sujo, queria enforcar o “portuga”. Ficaram todos lambuzados, mas conseguiram arrastá-lo até uma torneira onde deram-lhe banho.
A cidade toda soube do ocorrido. A solidariedade dos colegas não amenizava a dor. Nem o odor. “Ia afogar aquele portugês f.d.p. em m*”. Era seu único objetivo, mas o “portuga”, também transtornado, morreu antes da vingança. Coração. Fulminante.
Alípio mudou-se para local ignorado. Com vergonha. Fétido.
Aquele odor não o abandonava. Nem o ódio, a insanidade, a vontade de matar o “portuga”, a camisa de força...

Bônus
NA HORA DO APERTO.

Como conquistar uma garota

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Bônus - Como conquistar uma moça judia
Um pai judeu ensina a seu filho uma técnica que não falha:
- É muito fácil. Ao encontrar a garota de seus sonhos lhe fale sobre três coisas: família, cozinha e filosofia.
O rapaz não perde tempo. E, assim que encontra a tal garota, lança-lhe a primeira isca:
- Como vai teu irmão?
- Não tenho irmão - responde a moça.
O que elimina o ítem família. Cozinha, então:
- Você gosta de gefilte fish?
- Não, não gosto - responde a moça.
Família, não; cozinha, não. Filosofia, portanto:
- Se tivesses um irmão será que ele gostaria de gefilte fish?
Fonte: CaririCult

Bônus do bônus - Como conquistar uma moça judia que goste do gefilte fish
O conquistador tem de conhecer bem o prato:
Gefilte fish (em iídiche: געפֿילטע פֿיש; em alemão: Gefüllte Fische; em hebraico: דגים ממולאים; em português: peixe recheado) é um prato típico da culinária judaica na Europa Oriental.
É um bolinho feito de carne de carpa moída, com tempero, e cozida em caldo do peixe. Pode ser servido quente ou frio, na geléia do peixe. Gefilte fish é considerado um prato de feriados, sendo consumido no Sêder, o jantar cerimonial do Pessach (Páscoa judaica), e no Rosh Hashaná (Ano Novo judaico).
Segundo a tradição judaica, o fato de "catar" ou "selecionar" as espinhas do peixe seria um ato proibido nos sábados e nos dias de festa. Tal problema é solucionado moendo-se o peixe.
Fonte: Wikipédia

24 abril, 2011

Vacinas intranasais

Vacinas aplicadas pelo nariz podem ser mais eficientes no combate a doenças que são contraídas também por via nasal, como a gripe, a pneumonia e até mesmo eventuais ameaças de bioterrorismo. E essas vacinas podem se tornar realidade em breve, segundo uma pesquisa apresentada na Conferência de Primavera da Sociedade Geral de Microbiologia dos EUA, por Dennis Metzger, professor da Faculdade de Medicina de Albany.
Em experiências com camundongos, os cientistas introduziram por via nasal uma mistura entre a vacina normal e uma substância chamada interleucina-12, um agente imunizador natural. Eles obtiveram alto nível de proteção nos animais contra o vírus da gripe, o pneumococo  (bactéria causadora de pneumonia) e a Yersinia pestis, uma potencial ameaça biológica. Obter essa proteção era um desafio, já que as superfícies mucosas normalmente apresentam baixa resposta imunológica.
Metzger afirma que as vacinas normais não são mais eficazes, uma vez que não conseguem proteger o ponto por onde os agentes da doença entram no corpo. “A vacinação intranasal contorna esse problema, criando imunidade inclusive no pulmão. E previne contra a infecção inicial, assim como contra as complicações sistêmicas”, defende o pesquisador.
Segundo ele, a capacidade de prevenir contra infecções pode ser especialmente útil no caso de uma ameaça bioterrorista ou de uma pandemia por mutação do vírus da gripe.
Depois dos bons resultados em camundongos, o próximo passo com as vacina intranasais deverá ser o de testá-las em seres humanos.

Superman vai à missa

:-)

23 abril, 2011

A execução por gás biológico

Os Estados Unidos contam agora com um novo método para a execução dos condenados à pena de morte. É pelo emprego de um gás biológico que, por ser extremamente tóxico, torna inclusive dispensável a câmara de gás.
Ativistas de direitos humanos estão protestando contra isso. Acham cruel e degradante a nova forma de execução.
De uma notícia enviada por Germano Gurgel, via e-mail

Para não causar comoção nos leitores mais sensíveis, a fotografia que mostra uma cena dessa execução não foi diretamente postada no blog. Link.

♪Líder dos Templários♪

Um vídeo do programa "Sarau Encontros", da Globo News, com a canção "Líder dos Templários". É uma homenagem de cinco "Jorges" da MPB ao lendário Jorge da Capadócia.



Da esquerda para a direita: 
Jorge Mautner, Jorge Vercilo, Jorge Ben, Seu Jorge e Jorge Aragão.

02/12/2017 - Atualizando ...
Saravá, Chico Pinheiro.

22 abril, 2011

Arranjos animais

Você já ganhou flores assim?


Proponentes: Germano Gurgel e Nelson Cunha.
Ver também...

Um único traço




Esta imagem de Jesus foi feita há mais de cem anos - com um único traço (all done with a single stroke of the pen).
O traço começou na ponta do nariz e acabou na borda da página.

Ver mais em Real Pen Work.

21 abril, 2011

Mistura fina

por Fernando Gurgel Filho

A Igreja Católica sempre foi muito hábil ao incorporar hábitos seculares aos seus rituais religiosos.
Foi assim com o Natal, os festejos de São João - Santo Antonio e São Pedro aí incluídos - e a Páscoa.
A Páscoa, para os povos antigos do hemisfério norte, marcava a passagem do inverno para a primavera. Era a passagem de um tempo escuro e quase sem sol para um tempo de renascimento das plantas e das cidades.
Até hoje não se sabe como o coelho foi enfiado nessas comemorações, mas o tal bichinho sempre foi aclamado como o mais prolífero e tarado do reino animal. Daí a se transformar em fonte de renascimento foi um pulo.
Mas, e os ovos?
Dizem que uma velhinha estava sentada no ônibus e, ao seu lado, tinha um pacote. Um jovem ia sentando inadvertidamente, quando a velhinha quase deu um grito:
- Meu filho, cuidado com os ovos!
O jovem pegou o pacote e devolveu-o à velhinha:
- Seus ovos, senhora.
- Não são ovos, são pregos!
Pois é. Não é nada disso. Tal como coelho botar ovos e os ovos serem de chocolate. Nada a ver uma coisa com a outra, nem com a Páscoa.
Dizem, então, que tudo começou quando uma mãezinha, muito pobre, querendo alegrar os filhos naqueles festejos de final de inverno, pintou uns ovos, escondeu-os e pediu para os filhos procurarem, que teriam uma bela surpresa. Estavam nesta brincadeira quando uns coelhos passaram correndo e a mãezinha disse que estavam saindo dos ninhos, que foram eles que tinham botado os ovos pintados.
Como aqueles festejos davam mais alegria aos pobres mortais que ir às igrejas, os padres incorporaram esses festejos ao calendário religioso, comemorando como a ressurreição de Cristo, e o coelho virou o símbolo do renascimento, da fertilidade e da própria vida.
Aí foi um vale-tudo. Misturaram comemorações hebreias, egípcias e europeias, num panculturalismo muito salutar, mas que depois viriam a proibir com pena de morte, em qualquer outra cultura ou religião.
Depois da mistura toda, não satisfeitos com o consumo excessivo de alimentos, por força do Bolsa Família, ainda incluíram um jejunzinho básico e a probição de comer carne vermelha. Estavam criados os iogues indianos e os veganos, mas isto é outra história.
Quando tudo tinha virado apenas história, os portugueses enfiaram uns bacalhaus no meio e o Chacrinha popularizou a prática, os supermercados passaram a vender lascas de bacalhau que não se sabe se são mesmo de peixe, o povo sem dinheiro passou a comer sardinhas e os índios, o Bispo Sardinha, e a Bahia tirou o vatapá do candomblé, dando mais uma força nas vendas de dendê e camarão. O fato é que hoje não se sabe onde isso vai parar.
Periga acabar em pizza ou churrasco. Como tudo aqui pelos trópicos.
Sem entender mais nada da data, resta-nos apenas desejar uma FELIZ PÁSCOA, seja lá o que signifique para cada um.
(traduzido)

+ coelhos e ovos da Páscoa

É Páscoa!
Que cara é esta, Sr. Coelho?
Como são feitos os ovos da Páscoa
Coelhos de chocolate.

Fazendo artes



por Fernando Gurgel Filho

Faz muito tempo, mas parece que foi ontem.
A atmosfera ditatorial da casa paterna no interior do Ceará estava obrigando Nonato a dar um grito de independência. Nem que fosse apenas geográfica, pois independência financeira àquelas alturas era quase impossível. Ele queria, a todo custo, estudar e morar em Ouro Preto, respirando ares de liberdade, fazendo seu curso superior longe de casa - nem era tão longe assim, né? Afinal de contas, Minas Gerais é bem aliii... -, morando em uma daquelas repúblicas com nome estranho. O resto, pensava, viria por acréscimo: muita farra, meninas pra namorar... Muita liberdade, enfim.
Nonato passou alguns semestres fazendo vestibular. Já estava até acostumado com a gozação dos amigos. Diziam que o MEC ia reconhecer sua graduação em pré-vestibular e dar-lhe um diploma por insistência.
Demorou, mas foi aprovado e seu pai ainda não sabia o curso que Nonato pretendia fazer. Pagava o cursinho e pegava no pé do filho quando saía a lista e o nome do jovem não constava. Ele não encontrou o nome na lista nem no ano em que Nonato passou, pois procurava sempre em Geologia e ele queria cursar Artes. Bom, passou, comemorou, quase apanhou, matriculou-se e depois mudou pra cidade que escolheu, pra fazer o curso que escolheu e morar na república que escolheu.
Logo estava totalmente adaptado à cidade. Às vezes, sentia que a cidade é que não estava perfeitamente adaptada a ele, mas ia levando numa boa. E as namoradas sempre ajudavam a diminuir a saudade de casa. Achava até que a namorada atual era a dos seus sonhos. Estava apaixonado.
Numa dessas comemorações da Inconfidência, Nonato, a namorada e uns colegas resolveram encenar um Auto da Inconfidência em praça pública, escrito pela turma. E quem seria o Tiradentes? Um doce pra quem adivinhar!!! Pois é. A satisfação de Nonato não tinha limites.
Apesar de serem apenas estudantes, queriam fazer trabalho de profissionais. Fizeram pesquisa histórica, de costumes, desenharam os figurinos, ensaiaram exaustivamente e, na véspera, estavam eufóricos. Brilhariam, sem dúvida.
Um pouco cansados, mas eufóricos, resolveram deixar as tensões no bar. Nonato quase deixou até o fígado. Ficou de porre.
No dia seguinte ainda estava meio ruim. Um pouco de febre, o corpo doído, parecia um começo de gripe forte. Tomou um comprimido e foi à luta, ou seja, à encenação do Auto.
Em palco descobriu que não era gripe. O tira-gosto da véspera estava fazendo-o passar por um processo de degradação acelerada. De dentro pra fora. Manteve-se firme, tentando honrar o nome que encarnava na peça.
Ouro Preto nunca viu um Tiradentes tão convincente, pois Nonato suava muito quando preso e quase desmaiou na conclusão do julgamento. A face contorcida era a imagem perfeita do sofrimento do mártir.
Na cena do enforcamento, centro da praça, o vulto de Tiradentes estava sublime na agonia de Nonato. No Auto, por força dramática, Tiradentes ia ser beijado por uma jovem da multidão antes de colocarem-no na forca. A namorada de Nonato fazia o papel da jovem.
Tiradentes, ali, imóvel, suando frio, com as vísceras já antecipando a dor do enforcamento. E ela subindo ao tablado, linda, emocionada... Abraçou-o com força e deu-lhe um beijo na face lívida. Colocou a mão na boca e, em seguida, no nariz. Desceu correndo, levando toda a dignidade do herói. Não dava pra enforcar Tiradentes daquele jeito. Nonato acabara de borrar a túnica e o chão do cadafalso.

20 abril, 2011

Quando o rato vai morrer?


Pepe Flores faz o seu prognóstico num interessante artigo publicado no ALT1040. Só que o rato que interessa à pergunta acima não é o biológico, é o mouse (ratón, em espanhol).
Pepe acha que este rato todo poderoso, o que "come" em nossas mãos por estar incluído entre os periféricos do computador, não deve morrer logo.
Vai sobreviver em algum nicho, muito específico, mas vai.

É melhor ler a argumentação de Pepe em La «muerte del ratón» desde una visión fenomenológica.

Profissão: MacGyver

:-)

Aviso
O que MacGyver faz ainda não conseguiu ser reproduzido por pesquisadores independentes. PG

19 abril, 2011

Não acredito!

Via

Dr. House é agora um "doutor da alegria"?

Enquanto isso, você se alegre revendo...
Winehouse no Brasil

... e cantando:
A Amy escandalosa 
Desde criança sempre deu alteração. 
Na escola, não dava bola, 
Só aprendia o que não era da canção. 
Depois que a Amy cresceu, 
Juízo que é bom encolheu...

O comportamento sexual da mulher italiana

Resumo de uma pesquisa 
(aprovada para publicação na internet)
Métodos
Pesquisa sob a forma de entrevistas realizadas em italiano durante o dia de San Gennaro.
Amostragem de 250 mulheres nascidas na Itália, com idades entre 20 a 30 anos, e escolhidas pela boa aparência.
Todas as abordagens aconteceram em Piazza del Popolo.
Acompanhante masculino foi considerado critério de exclusão.
Para evitar as variações inter-individuais apenas um entrevistador fez a pergunta padrão da entrevista: Aceita transar comigo?
Pesquisa com evidente conflito de interesses.
Resultados
Trinta por cento das mulheres responderam: Sim. Setenta por cento responderam: Outra vez, Berlusconi!?
Discussões
Acabaram em gráfico de pizza.


Conclusões
Os resultados indicaram que cem por cento das mulheres italianas entre 20 e 30 anos e com boa aparência já estiveram ou vão estar em uma festa Bunga Bunga. PGCS

Referência
BERLUSCONI, Silvio. L'ultima di Silvio: Il sondaggio. Vídeo CORRIERETV, Itália, 2011.
www.sabado.pt

18 abril, 2011

Nova Jerusalém no Ceará

Ou: Arre Pote e o cale-se do povo
por Fernando Gurgel Filho, de Brasília

Semana Santa sempre me vem à lembrança uma história muito conhecida nas terras “onde a jandaia canta nas frondes do carnaubal e Iracema corre na praia em busca de um pa..., digo, de um missal”.
Dizem que a história é verdadeira e que aconteceu com uma espécie de Madame Satã cearense da década de sessenta, mas o revisionismo histórico determinou algumas modificações no texto.
Sabe-se que no “ciará num tem dissu, não”, então, vamos falar metaforicamente, para conseguirmos colocar a coisa metadentricamente: por aquelas bandas vivia um modista, ou antes, es-ti-lis-ta, que tornou-se famoso por gostar de mexer com varinhas e varões. Em Nova Jerusalém - PE era conhecido como qualira, a meninada na rua chamava-o de baitola, os colegas no colégio, de peroba, e a mamãe, de minha "última Flor do Lácio, inculta e bela". Em suma, era um completo viado, com registro no Conselho Regional, carteirinha e todos os documentos necessários.
Por suas mágicas, passou a ser chamado de Arre, correspondente alencarino do bruxinho inglês famoso entre a criançada. O Pote foi acrescentado depois, quando seu pai, um típico, bondoso e tolerante pai de família do interior nordestino, enfiou-lhe uma quartinha na cabeça, quebrando-a (a quartinha). Não era bem um pote, pois quartinha é menor, mas o apelido ficou.
Bom, quando Arre Pote montou seu ateliê, ficou muito mais afamado na capital.
Em determinado ano, os estudantes da Faculdade de Arte da Universidade Federal do Ceará resolveram montar a Paixão de Cristo no Teatro José de Alencar. Obtiveram autorização para utilizar o local, mas não tinham recursos para fazer as roupas de época. Recorreram a alguns empresários e estes encaminharam os estudantes para o ateliê do Arre Pote.
Arre Pote ficou muito entusiasmado com o projeto, mas fazia uma exigência: queria ser Jesus Cristo. Os estudantes entraram em pânico. Como o público iria encarar "aquele" Jesus? Além do mais, já tinham um Cristo adequado para o papel: alto, louro, de olhos azuis, uuiii... O Jesus escolhido nem sotaque de cearense tinha!
Estudante de arte tem muito dessas viad..., digo, distorções históricas em prol da plasticidade. E a verdade que se dane.
- Então quero ser guarda romano! Tenho um chicotinho muito fééééécsion (ele escrevia e pronunciava fashion com “x”). Quando bate nas costas faz sléééépi, spléééchi, e não dói.
- É guarda ro-ma-na e o do chicote serei eu, falou grosso um estudante alto, louro etc. E não posso emprestar meu chicotinho féééééxion para ninguém! (ele escrevia e pronunciava fashion com “ch”), completou jogando a mãozinha pra frente.
Depois de muitas idas e vindas, principalmente do elenco da guarda romana, convenceram Arre Pote a fazer o papel de Pôncio Pilatos. Seria mais adequado para iniciar-se na nobre arte de encenar em público, diziam.
Arre Pote gostou da mudança e caprichou nos figurinos.
Dia da estreia, teatro lotado por estudantes, parentes e convidados, tudo corria às mil maravilhas. Tinha até mães, tias e avós chorando de emoção!
A tensão era grande quando Arre Pote, digo, Pôncio Pilatos, holofotes destacando-o, dirigiu-se ao centro do palco, colocou um pezinho à frente e abriu os braços. Solene como a cena exigia. Sua figura ficou emoldurada por uma bela capa carmesim adornada de pedrarias faiscantes, que lhe dava mais força dramática.
Postado assim, no centro e bem à frente do palco, ele faz a célebre pergunta à turba:
"QUE QUEREIS DE MIM, Ó FARISEUS?".
O teatro quase veio abaixo, literalmente, quando a estudantada toda gritou:
"O ANEL DE COURO, ARRE POTE!"

KKKKK...

A dona de casa Márcia Maria Costa da Silva, 31, moradora da cidade de Ibiá (327 km de Belo Horizonte), resistiu à proibição feita pela Justiça e conseguiu registrar a filha caçula com um nome que havia sido vetado pelo cartório da cidade.
O nome Kéthellyn Kevellyn havia sido rejeitado pelo cartório da cidade sob alegação de ter a grafia e pronúncia incomuns, o que poderia acarretar situações vexatórias à criança e dificuldade na alfabetização.
A promotora do Ministério Público Bárbara Francine Prette, chamada a dar um parecer no caso, disse que o cartório fez uma consulta à juíza da comarca e esta julgou o veto procedente. A menina, que vai fazer um ano e três meses no próximo dia 18, ficou sem a certidão de nascimento nesse período. O documento só foi liberado para registro no último dia 30.
Durante o imbróglio, de acordo com a promotora, foram feitas tentativas de demover a mãe da ideia, com base na lei de registro públicos, que proíbe nomes que exponham a criança a situações vexatórias. Mas segundo ela, as argumentações não surtiram efeito.
“No caso, nós visamos o interesse da criança. Como a menina já estava há um ano sem registro, e como ela já estava acostumada com o nome, segundo a mãe, entendemos por bem liberar o nome de registro escolhido por ela”, explicou a promotora.
Segundo ela, a mulher já havia registrado os outros filhos, no mesmo cartório, sem qualquer questionamento sobre as grafias. “A oficial do cartório é nova. Pode ser que com a anterior, os nomes das outras crianças não tenham causado estranheza", explicou a promotora.
Pródiga em escolher nomes diferentes, a dona de casa tem mais quatro filhos, todos com nomes inusitados: a filha mais velha se chama Kéllita Kerolayne, 11, em seguida vêm os meninos Kayck Kayron, 10, Kawãn Kayson, 7, e por último a garota Kawane Kayla, 2.
Questionada sobre a predileção pela letra K, a mãe disse que era para diferenciar as crianças. “Eu não gosto de nome comum. Detesto ver na rua alguém chamando, por exemplo, por Márcia, e duas ou três pessoas atenderem (ao chamado), ao mesmo tempo”, justificou a mulher.
A dona de casa disse também que se inspirou em nomes de artistas para registrar as crianças. “Eu sempre registrei os meus filhos e nunca tive problema.”
Ela afirma ainda que ficou com depressão diante da recusa da Justiça em aceitar o nome da caçula. “Eu tive que tomar remédio controlado, meu cabelo caiu, eu engordei. Mas agora já estou melhorando.”
Ela ainda explicou que as crianças lidam bem com os nomes e disse não ter presenciado nenhum episódio vexatório suscitado por vizinhos nem pelos colegas de escola dos filhos. “Eles (filhos) acham os nomes diferentes e difíceis, mas eles adoram. Nenhum deles teve problema com a alfabetização.”
O pai da caçula não opinou sobre o nome, já que estaria incumbido da tarefa apenas se nascesse um menino. Nessa hipótese, segundo ele, o nome seria Akon Elvis, em homenagem ao rapper americano e ao rei do Rock, Elvis Presley.

Rayder Bragon, especial para o UOL Notícias (14/04/2011 - 15h30)

17 abril, 2011

Tuitaram...

"O pior de uma citação publicada na internet é a gente não poder estar cem por cento seguro de sua autoria." Abraham Lincoln

Novo recorde em dobrar papel

Foi quebrado o recorde de dobrar um papel: agora é de 13 vezes. Mais apropriadamente devemos dizer que o recorde anterior, que era de 12 vezes, foi dobrado.
Os alunos da St. Mark que conseguiram este feito utilizaram um rolo de papel higiênico com 3,9 quilômetros de comprimento, especialmente construído para a ocasião. Nesses desafios, os números crescem de um modo que fica difícil de imaginar: uma dobra produz duas camadas; em seguida, duas produzem quatro, três produzem oito, quatro produzem dezesseis, e assim por diante.
Os números finais não são menos surpreendentes: 13 dobras representam uma sobreposição de 8.192 camadas de papel. Imaginem, por exemplo, como ficaria a espessura de 16 blocos de 500 folhas de papel de impressora caso fossem sobrepostos. E toda a operação se torna ainda mais complicada devido à curvatura lateral da dobra que atinge um tamanho expressivo.
A espessura total das 8.192 camadas de papel é de cerca de um metro, como se pode ver no vídeo. E a proeza realizada aconteceu no lendário "corredor infinito" (infinite corridor) do edifício do MIT.

Microsiervos, traduzido


Reciclar é preciso
Na década de 1980, escrevi uma crônica intitulada O ENTREGADOR DE JORNAL em que coloquei no papel o seguinte:
Ah, matutino sem tino! Supostamento, o entregador se achava em dia de grande forma física. E conseguira dobrar o jornal nove vezes (o limite para um ser humano), antes de lançá-lo. Nunca o conheci pessoalmente, porém o imagino como um moderno discóbulo.
O trecho citado mostra que não é só o papel que precisa ser reciclado. PGCS

Sem zelo com o selo

Os Correios dos Estados Unidos imprimiram três bilhões de unidades de um selo comemorativo (imagem ao lado) da famosa Estátua da Liberdade. Mas, conforme foi revelado inicialmente pelo Linn’s Stamp News, um site dedicado à filatelia, os Correios cometeram um erro crasso.
A imagem no selo não é a da estátua original, que foi um presente da França, em 1886, e que desde então se encontra no porto de Nova York. É a de uma réplica da mesma, erguida há 14 anos, à frente de um hotel-cassino em Las Vegas.
Os Correios admitiram o engano cometido, porém vão continuar utilizando o selo em suas postagens. E nós no Blog, a divulgar a notícia sobre o tal selo, mas só nesta postagem.

16 abril, 2011

Um acidente na construção civil



Transmito as explicações de um trabalhador português, acidentado na construção civil, à sua companhia de seguros. Havia esta estranhado tantas fraturas em uma só pessoa num único acidente.


Nelson Cunha, por e-mail

À Cia. Seguradora.
Exmos. Senhores,

"Em resposta a seu pedido de informações adicionais e pormenorizadas sobre o quesito nº. 3 da comunicação do sinistro, no qual mencionei 'tentando fazer o trabalho sozinho' como causa do meu acidente, tenho a esclarecer o seguinte:.
Sou assentador de tijolos e, no dia do acidente, estava a trabalhar sozinho num telhado de um prédio de 6 (seis) andares. Ao terminar meu trabalho, verifiquei que havia sobrado 250 kg de tijolos. Em vez de levá-los a mão para baixo (o que seria uma asneira), decidi colocá-los dentro de um barril, e, com ajuda de uma roldana, a qual felizmente estava fixada em um dos lados do edifício (mais precisamente no sexto andar), a descê-los até o térreo.
Desci até o térreo, amarrei o barril com uma corda e subi para o sexto andar, de onde puxei o dito cujo para cima, colocando os tijolos no seu interior.
Retornei em seguida para o térreo, desatei a corda e segurei-a com força para que os tijolos (250 kg) descessem lentamente. Surpreendentemente, senti-me violentamente alçado do chão e, perdendo minha característica presença de espírito, esqueci-me de largar a corda. Acho desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade.
Nas proximidades do terceiro andar dei de cara com o barril que vinha a descer. Ficam, pois, explicadas as fraturas do crânio e das clavículas.
Continuei a subir a uma velocidade um pouco menor, somente parando quando os meus dedos ficaram entalados na roldana. Felizmente, nesse momento já recuperara a minha presença de espírito e consegui, apesar das fortes dores, agarrar a corda.
Simultaneamente, no entanto, o barril com os tijolos caiu ao chão, partindo seu fundo. Sem os tijolos, o barril pesava aproximadamente 25 kg.
Como podem imaginar, comecei a cair vertiginosamente, agarrado à corda, sendo que, próximo ao terceiro andar, o que encontrei? Ora, pois, o barril vinha a subir. Ficam explicadas as fraturas dos tornozelos e as lacerações das pernas. Felizmente, com a redução da velocidade de minha descida, veio
minimizar os meus sofrimentos quando caí em cima dos tijolos embaixo, pois felizmente só fraturei três vértebras. No entanto, lamento informar que ainda houve agravamento do sinistro, pois quando me encontrava caído sobre os tijolos estava incapacitado de me levantar, porém pude finalmente soltar a corda.
O problema é que o barril, que pesava mais do que a corda, desceu e caiu em cima de mim fraturando-me as pernas.
Espero ter fornecido as informações complementares que me haviam sido solicitadas.
Por fim, esclareço que este relatório foi escrito por minha enfermeira, pois os meus dedos ainda guardam a forma da roldana."

Atenciosamente,
Antonio Manuel Joaquim Soares

Para bater palmas e espalhar a alegria

Os alunos da professora de primeira série Debbie Moon estavam examinando uma foto de família.
Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada.
Logo uma menina falou:
- Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada.
Logo outro aluno perguntou-lhe:
- O que significa "ser adotado"?
- Significa - disse a menina - que você cresceu no coração de sua mãe, e não na barriga!

* * * * *

Sempre que estou decepcionado com meu lugar na vida, eu paro e penso no pequeno Jamie Scott.
Jamie estava disputando um papel na peça da escola. Sua mãe me disse que tinha procurado preparar seu coração, mas ela temia que ele não fosse escolhido.
No dia em que os papéis foram escolhidos, eu fui com ela para buscá-lo na escola. Jamie correu para a mãe, com os olhos brilhando de orgulho e emoção:
- Adivinha o quê, mãe!
E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:
- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!

Estas duas pequenas (e exemplares) histórias foram postadas por Angela Guedes no Portal Luis Nassif.

15 abril, 2011

Flauta transversa em gravidade zero

As flautas em gravidade zero soam exatamente como na Terra. Como mostrou empiricamente a astronauta Cady Coleman que, estando na Estação Espacial Internacional, tocou em dueto com o músico Ian Anderson, aqui na Terra.
Neste vídeo, os dois aparecem executando um trecho da Suite No. 1 em Mi Menor para Alaúde, de J.S. Bach.



Em homenagem ao 50º aniversário do histórico voo espacial do russo Iuri Gagarin, ocorrido em 1961.

Duas traquinagens poéticas

L'affaire Sardinha
O bispo ensinou ao bugre
Que pão não é pão, mas Deus
presente em eucaristia.
E como um dia faltasse
Pão ao bugre, ele comeu
O bispo, eucaristicamente.

Erro de português
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio.
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.

O primeiro poema é de José Paulo Paes (1926-1988); o segundo, cronologicamente anterior, é de Oswald de Andrade, da Geração de 1922.
Comentário
Ao devorarem o bispo que tinha sobrenome de peixe, os índios caetés inverteram momentaneamente a balança do poder.

14 abril, 2011

Sábia Natureza



Fernando Gurgel Filho (de Brasília)

Será que a natureza está trabalhando a favor da humanidade?
Nos piores momentos, quando tudo parece não ter mais solução, ou, quando alguma espécie está tomando um rumo que afeta a vida no planeta, a natureza toma suas providências, ou seja, quando o desequilíbrio é muito grande ela dá o veredito final, normalmente através de uma catastrofezinha básica, uma pandemia ortodoxa ou uma dizimação seletiva de espécie(s).
Mas parece que ela aprendeu a fazer a coisa de forma mais sutil.
Vejam só:
Primeiro, cientistas holandeses descobriram que os homens ficam mais burros quando conversam com as mulheres e, quanto mais bonita a mulher, mais burros ficam.
Agora, cientistas finlandeses - como os holandeses, o pessoal de lá também não tem mesmo o que fazer - constataram "que as mulheres estão ficando cada vez mais atraentes." Além disso, segundo eles, "mulheres bonitas tendem a dar a luz a meninas, cujo potencial, em razão da evolução natural, é de serem ainda mais bonitas do que suas mães."
Conclusão: chegará o momento em que o mundo estará completamente abastecido de mulheres cada vez mais bonitas e atraentes, ao lado de homens cada dia mais burros. O resultado será o completo domínio da Terra pelas mulheres, o que provocará um retorno salvador ao matriarcado dos tempos iniciais da humanidade.
Entenderam?
Pois é, o homem vai voltar a andar de quatro, salvando a espécie e o planeta.
E parece que a obsolescência será total, porque outros cientistas já conseguiram fazer espermatozóides em laboratórios.  Não é muita falta do que fazer? Ou será que ainda serviremos para trocar pneus e empurrar carrinhos em supermercados?

Nota do editor
Trocar pneus é mesmo sem futuro. Quanto a empurrar carrinhos em supermercados... há a alternativa de puxá-los.
MARTWALKER

Haverá um dia a fotossíntese artificial?



"Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Vem ver de novo..."

Caetano Veloso



O Departamento de Energia dos EUA anunciou um financiamento de 122 milhões de dólares, ao longo de 5 anos, para o Instituto Tecnológico da Califórnia (Caltech) empregar na pesquisa de um novo tipo de combustível. O objetivo é bastante ambicioso: encontrar como, a partir da energia solar, se possa sintetizar uma substância química que tenha usos comerciais como combustível.
Os fundamentos desta ideia se baseiam num fenômeno existente na Natureza: a fotossíntese. O projeto é, portanto, inspirado em como as plantas produzem a sua própria energia. Assim, se tentará criar uma fotossíntese artificial que converta a luz solar, a água e o dióxido de carbono em alguma forma de combustível limpo. Com o financiamento disponível, os cientistas do Caltech desenvolverão painéis de absorção de luz, catalisadores, ligadores moleculares e membranas de separação, a fim de que esse desafio tecnológico seja vencido.

13 abril, 2011

O podômetro de Einstein

"Quanto mais rápido você se move, mais devagar o tempo passa."
Na prática, quem mais lucrou com a aplicação deste ensinamento de Einstein foi um russo que passou 750 dias movendo-se a 27.000 milhas por hora na Estação Espacial Internacional. Mas o resultado não foi lá grande coisa. O tempo transcorreu para ele apenas 20 milésimos de segundo a menos do que para o resto dos habitantes do planeta.


Projetado por um japonês (nome não divulgado), surgiu agora um aplicativo iPod que usa o recurso GPS do iPhone e as equações de Einstein e Lorentz para calcular o efeito da dilatação temporal. Ao utilizá-lo, uma pessoa vai saber os nanossegundos de tempo que, por estar se movimentando, consegue ganhar com relação àquelas que estão paradas. Ele está sendo chamado de podômetro de Einstein (na imagem).

The Flash aprovou.

Uma crônica de amor à Fortaleza

-
Imagem: Blog do Voltaire Xavier

"Pelo que me consta, eu sempre arrastei uma asa por essa cidade que hoje festeja 285 anos. Fortaleza, meu amor. A cidade que me acolheu. Ainda menino de calças curtas, lá no sertão das Acopiara, sonhava um dia conhecer-te. Ficar cara a cara, contigo. Matar o verme de tudo que lia e ouvia a teu respeito. E aí te descobri: feminina. Mulher. Mas de uma potência e de uma força incomuns, como convém a teu nome: Fortitudine.

Início de uma crônica de leitura imperdível que Nonato Albuquerque publicou hoje em seu blog Gente de Mídia.

Limusines. O slideshow

Uma limusine é um automóvel de grande porte e luxuoso.
O chassi é geralmente estendido pelo fabricante a partir de modelos pré-existentes de automóveis de luxo.
São tradicionalmente de cor preta ou branca.
Fazem muito sucesso entre pessoas ricas e celebridades.
Lincoln e Cadillac são as principais marcas de limusines.

12 abril, 2011

O mal e o bem



"O mal é o que desejas fazer
e o bem é o que te obrigam a fazer."

Dogbert (em Dilbert)

O brilho temporário



A luz viaja mais rápido do que o som.
Isso explica por que algumas pessoas só brilham enquanto não começam a falar.

11 abril, 2011

Sua vida daria um pseudo-romance - 2

Acabo de receber uma mensagem que diz:
Dear Mr. Gurgel,
Everything people say about me is not true.
I can prove it by my entry in a book that was published recently in my country.
Sincerely,
O.J. Simpson

Esclarecimento
A mensagem com a imagem em anexo que a célebridade norte-americana me enviou têm a ver com Sua vida daria um romance - 1, uma nota do Blog.

Orando em direção a Meca

Meca é a cidade natal do profeta Maomé. Para todos os muçulmanos do Mundo ela é a cidade mais sagrada do planeta. Segundo o Alcorão, o livro sagrado do Islamismo, o devoto deve cumprir os cinco pilares da religião: o testemunho da fé (shahada); orar cinco vezes ao dia em direção a Meca (salat); jejuar no ramadã, um mês por ano; praticar a caridade; e peregrinar até a Meca, mesmo que seja através de uma procuração escrita, caso não tenha condições.

Por um erro de cálculo, milhões de muçulmanos da Indonésia, a nação com a maior população islâmica do mundo, vinham sendo privados de seguir um dos preceitos básicos da religião: orar em direção a Meca. Em vez de rezar em direção à cidade sagrada de Meca, na Arábia Saudita, eles estavam se voltando ao Quênia e à Somália, na África.
Após consultar cosmógrafos e astrônomos, o Conselho de Ulemás da Indonésia (CUI) - o mais alto órgão islâmico do país - admitiu ter errado quando determinou que os fiéis indonésios direcionassem suas orações para o oeste. Agora, orienta que eles mirem para o noroeste.

Contudo, a gravura abaixo comprova que, desde que a Terra ficou redonda, o cumprimento desse preceito deixou de ser realizável. A não ser que o fiel esteja em Meca.

10 abril, 2011

Medicina digital - 10

:-)

♪Funiculi - funiculà♪

Com os tenores Luciano Pavarotti, José Carreras e Placido Domingo.
Uma canção criada por Luigi Denza, com letra de Giuseppe "Peppino" Turco em dialeto napolitano, que conta a história de um passeio de um casal de amantes a bordo do funicular do Vesúvio. Ao chegarem ao cume do vulcão, ele pede a mão dela em casamento.
La Aldea Irreductible dá os detalhes de como essa canção, feita inicialmente para ser um anúncio, conseguiu resolver a vida de Denza (e de seus herdeiros). Aqui.
O blog Viva Poços! explica o que caracteriza um bondinho funicular. Aqui.


Aissera, Nanninè, me ne sagliette, tu saje addo'? (Tu saje addo'?)
Addo' 'stu core 'ngrato cchiu' dispietto, farme nun po'! (Farme nun po'!)
Addo' lo fuoco coce, ma si fuie, te lassa sta! (Te lassa sta!)
E nun te corre appriesso, nun te struie, sulo a guarda'! (Sulo a guarda'!)
Jammo, jammo, 'ncoppa jammo ja',
jammo, jammo, 'ncoppa jammo ja'.
Funiculí - funiculà, funiculí - funiculà,
'ncoppa jammo ja', funiculí - funiculà.

09 abril, 2011

Cantada infalível

Um jovem, sentado ao lado de uma bela garota na lanchonete da faculdade, estava a fim da menina e não sabia como se declarar.
Teve uma idéia brilhante: pegou o celular, discou uns números e colocou-o no ouvido da garota.
Do outro lado, uma voz recitou esses belos versos:
"O saldo de sua conta corrente é de cento e vinte mil, setecentos e cinquenta reais e vinte e dois centavos... O saldo de sua conta poupança é ...".
Ela apaixonou-se até o fim dos dias.
...
...
...
Hããã? Tá bom, até o fim dos saldos.

(repassada por Fernando Gurgel)

A bandinha do OraPois

Vá clicando com o mouse sobre a figura de cada músico a fim de que este se incorpore à orquestra. Depois, se desejar, basta clicar outra vez sobre o músico, que ele para de tocar o seu instrumento.
Bem bolado.


Uma dica da jornalista Mirna Gurgel.

08 abril, 2011

Árvores de aranhas

Mesmo os mais idosos, na província paquistanesa de Sindh, admitem que nunca viram uma coisa assim: árvores inteiras envoltas em teias produzidas por milhões de aranhas.


Esse fenômeno pode ser uma das consequências das enchentes devastadoras que aconteceram em Sindh, no ano passado. Segundo os cientistas, as aranhas provavelmente se refugiaram nas árvores tentando fugir da subida das águas.
No seu auge, as inundações de 2010 cobriram cerca de um quinto da área do país, provocando o deslocamento de mais de 20 milhões de pessoas.

Sua vida daria um pseudo-romance

"Em 1994, o ídolo do futebol americano O.J. Simpson foi acusado de matar a facadas, por ciúme, sua ex-mulher, Nicole, que ele já atacara fisicamente três vezes, e Ronald Goldman, que suspeitava ser amante dela.
Simpson fugiu, foi perseguido pela polícia, trancou-se durante horas em seu carro e só então se entregou, tudo isso em rede nacional de TV. Seu julgamento, transmitido ao vivo, foi outro espetáculo - somente a sessão do veredicto, em 1995, foi assistida por 20 milhões de pessoas. O júri o absolveu.
Onze anos depois, para faturar com a própria história, Simpson publicou um cínico pseudo-romance, "If I Did It" (Se Eu Tivesse Matado), em que conta como foi à casa de Nicole, matou Goldman com dezenas de facadas e aplicou outras tantas à sua ex-mulher que quase lhe separou a cabeça do corpo. Como nos EUA não se pode ser julgado duas vezes pelo mesmo crime, ele estava tranquilo para confessar.
Era inevitável que, com essa onipotência, Simpson se metesse em novas encrencas, o que aconteceu em 2007: um assalto à mão armada a uma joalheria, em Las Vegas, para roubar besteiras. Só que, desta vez, o júri o mandou para a cadeia por nove anos. Deve ter sido um choque para O.J.: heróis de milhões, como ele, não podem ser condenados, nem ficam presos. Mas ele foi e ficou.

(extraído do artigo Ex-tudo, do jornalista Ruy Castro)

07 abril, 2011

Massacres em escolas e universidades

Nos últimos quinze anos, escolas e universidades foram palco de tiroteios e massacres. Veja quais foram os mais graves incidentes do tipo:

ABRIL DE 2011 - REALENGO (RIO DE JANEIRO), BRASIL
MARÇO DE 2010 - FUJIAN, CHINA
FEVEREIRO DE 2010 - ALABAMA, ESTADOS UNIDOS
MARÇO DE 2009 - WINNENDEN, ALEMANHA
SETEMBRO DE 2008 - KAUHAJOKI, FINLÂNDIA
FEVEREIRO DE 2008 - CHICAGO, ESTADOS UNIDOS
FEVEREIRO DE 2008 - BATON ROUGE (LOUISIANA), ESTADOS UNIDOS
NOVEMBRO DE 2007 - TUUSULA, FINLÂNDIA
ABRIL DE 2007 - VIRGÍNIA, ESTADOS UNIDOS
OUTUBRO DE 2006 - PARADISE (PENSILVÂNIA), ESTADOS UNIDOS
SETEMBRO DE 2006 - MONTREAL, CANADÁ
MARÇO DE 2005 - MINNESOTA, ESTADOS UNIDOS
SETEMBRO DE 2004 - CARMEN DE PATAGONES, ARGENTINA
SETEMBRO DE 2004 – BESLAN (OSSÉTIA DO NORTE), RÚSSIA
ABRIL DE 2002 - ERFURT, ALEMANHA
ABRIL DE 1999 - DENVER (COLORADO), ESTADOS UNIDOS
MARÇO DE 1996 - DUNBLANE, ESCÓCIA

Fonte: BBC
Sargento Márcio Alves, 38: evitou
que a tragédia na Escola Tasso da Silveira
em Realengo, RJ, tivesse sido ainda pior.

Livrando a pele do urso

Quer ter um tapete de pele de urso na sala de estar de casa, porém não sabe caçar?
Surgiu a alternativa. E o bom é que é preservacionista.
Aproveitando um antigo tapete de lã, um artista (anônimo) abriu a temporada de criatividade com esta peça:



Post relacionado: O urso cor de rosa.

O choro afrodisíaco do rato

Um estudo realizado por Kazushige Touhara, da Universidade de Tóquio, concluiu que as lágrimas dos ratos machos contêm um ferormônio sexual considerado irresistível pelas fêmeas da espécie.
Para esse ferormônio atuar, diz Touhara, a fêmea "tem que tocá-lo, porque não é um composto orgânico volátil como um perfume". O fato acontece quando ela entra em contato com o macho e/ou com o seu ninho, estando estes impregnados pelo ferormônio. Detectado por receptores específicos existentes em suas narinas, o ferormônio desencadeia as reações que tornam a rata propensa ao acasalamento.
Na espécie humana, não se conhece a produção de uma substância análoga nem a existência de receptores do tipo. Portanto, entre nós, chorar não funciona como afrodisíaco.

06 abril, 2011

Per ardua

Um aposentado comprou um carro em Jequié (365 km de Salvador) com 34 mil moedas de R$ 1, que diz ter reunido ao longo de sete anos.
“Foi um projeto árduo, mas já enfrentei coisas mais difíceis”,
declarou José Cardoso dos Santos, de 73 anos, ao iG.
O meio de pagamento causou surpresa aos funcionários da concessionária, que levaram duas horas para conferir o dinheiro. “No início foi aquele impacto, mas depois se entusiasmaram (sic)", disse o aposentado.
As moedas utilizadas no pagamento do carro estavam em seis sacos que pesaram em conjunto 238 quilos.

Thiago Guimarães, iG Bahia

Um dia típico

Jeff Wysaki faz gráficos tipo pizza para mostrar com quais atividades alguns animais preenchem seus dias.
São dele estes gráficos sobre o dia típico do leão, do elefante, da água-viva, da aranha e do panda.

05 abril, 2011

Um museu submerso

Veja que fascinante...
Nem tudo nesta vida tão pouco levada a sério está perdido!
Por incrível que pareça, ainda tem pessoas que se preocupam com a preservação!
Acho que o homem não é tão ruim assim... a sociedade é que modifica o indivíduo... e ele acaba por esquecer o essencial, o que é uma pena!...
Ainda há muito a se aprender, então o jeito é ir caminhando enquanto o amanhã existir.


Nelson José Cunha

"Até o fim do ano começará a última fase do trabalho. DeCaires, o Parque Nacional Marítimo e a Associação Náutica de Cancún vão convidar outros artistas para contribuirem com o museu submarino.
Um exército de figuras humanas vai deixar a praia em Cancún, no México, para ser submerso. Essas esculturas de Jason DeCaires Taylor vão ajudar na recuperação das barreiras de corais.
Com seu trabalho, DeCaires tenta unir a arte ao meio ambiente.
Sua obra, "A Evolução Silenciosa" , é inspirada em pessoas reais - na maioria mexicanos comuns - que foram transformadas em esculturas submarinas para dar abrigo à vida marinha.
O escultor conta que há uma enorme pressão sobre os corais nessa região de turismo intenso. Sua intervenção tenta representar a responsabilidade de todos com os danos ambientais sob uma perspectiva otimista.
A composição química e o acabamento em cimento das esculturas promovem a colonização da vida marinha, que com o tempo vai cobrir as esculturas em cores diferentes.
As primeiras peças deste museu submarino, submersas em 2009, são o "Homem em Chamas" (baseado em um pescador local), o "Colecionador de Sonhos Perdidos" e a "Jardineira da Esperança", na foto abaixo.
Com sua obra, DeCaires quer ressaltar que, apesar de nos cercarmos de edifícios, não podemos esquecer o quanto dependemos da natureza.
O principal grupo - que consiste em 400 figuras pesando mais de 120 toneladas - será submerso nas próximas semanas. Quando isso ocorrer, o artista vai perder o controle estético sobre sua obra, que ficará a cargo da natureza.


"Leve a termo aquilo que está dentro de suas capacidades ao invés de correr atrás daquilo que jamais será alcançado". Carl Jung

Prêmio para algoritmo

Heritage Provider Network, uma empresa sediada na Califórnia e voltada para a prestação de serviços de saúde, anuncia um prêmio de três milhões de dólares para o criador de um algoritmo que avalie as chances de uma pessoa estar doente nos próximos anos.
Nas palavras da Heritage, o prêmio irá para o desenvolvedor de um algoritmo inovador que, utilizando os dados conhecidos dos pacientes (questionários e prontuários médicos), possa prever e evitar as internações desnecessárias.
Os gastos com saúde são imensos no mundo todo. Segundo a empresa, 71 milhões de pessoas por ano são hospitalizadas nos EUA, com as internações desnecessárias respondendo anualmente por cerca de 30 bilhões de dólares em prejuízos para o país.
O lançamento do concurso aconteceu oficialmente ontem (4 de abril). E os participantes da competição receberão da empresa prêmios intermediários de vários milhares de dólares. Mas ainda não está claro se o algoritmo vencedor vai ser patenteado ou disponibilizado para a comunidade científica pela Heritage.

04 abril, 2011

"Oia" a paranoia!

O sujeito vai ao psiquiatra.
- Doutor - diz ele - estou com um problema: Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou para baixo da cama e acho que tem alguém em cima. Para baixo, para cima, para baixo, para cima. Estou ficando maluco!
- Isso é simples. Três sessões por semana resolvem este problema.
- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.
- R$ 300,00 por sessão - responde o psiquiatra.
- Bem, eu vou pensar - responde o sujeito.
Passados seis meses, eles se encontram na rua.
- Por que você não me procurou mais? - pergunta o psiquiatra.
- As sessões, três vezes por semana, iam me custar muito, e um sujeito que eu conheci depois me curou por uma ninharia.
- Ah, é? Como? - pergunta o psiquiatra.
E o sujeito esclarece:
- Por R$ 10,00 ele cortou os pés da cama...

Moral da história segundo o colaborador
MUITAS VEZES O PROBLEMA É SÉRIO, MAS A SOLUÇÃO PODE SER MUITO SIMPLES!
(piada em circulação na internet enviada para o blogue por Fernando Gurgel)

Moral da história segundo o editor
ERRE NO DIAGNÓSTICO MAS ACERTE NA CONDUTA.

Post relacionado: UMA CAMA MUITO, MUITO BAIXA.