Esta plantinha, por exemplo, nasce de um cadeado.
quando quer ir em frente
nunca se dá por vencida.
Este riacho passa por dentro de uma árvore.
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Esta plantinha, por exemplo, nasce de um cadeado.
quando quer ir em frente
nunca se dá por vencida.
Este riacho passa por dentro de uma árvore.
"Veja, minha querida criança, disse-me ele, há um duelo de morte entre mim e o meu papel de parede. Um ou outro de nós tem que ir. Será meu papel de parede ou eu."Outra fascinante peça de evidência indireta para a história do papel de parede apareceu no diário pessoal da influente figura literária irlandesa Lady Gregory. Uma entrada datada de 1928 referia-se a uma carta que ela havia recebido duas décadas antes, em 1908, do conhecido poeta irlandês William Butler Yeats:
"Recebi uma carta de Paris, de dezembro de 1908, de WB Yeats. Diz que conheceu na casa de Maud Gonne, ontem à noite, um amigo de Oscar Wilde que lhe contou uma estranha e heróica história sobre Wilde. Ele morreu em grande agonia, enfiando a mão na boca para parar de chorar. Ele estava em grande pobreza, muitas vezes sem dinheiro para comprar comida, e declarou que era seu papel de parede que o estava matando. 'Um de nós precisava ir', disse ele."
Seja quem for, seja de onde for e seja quando for. Todas as pessoas têm o direito a buscar proteção. (Lema da ACNUR - Agência da ONU para Refugiados)
O jornalista russo e ganhador do Nobel da Paz Dmitry Muratov (foto) está leiloando sua medalha do Nobel para ajudar refugiados ucranianos. Muratov é cofundador e editor-chefe de longa data do Novaya Gazeta, um jornal crítico do Kremlin que foi criado em 1993. Durante anos, ele desafiou as rígidas restrições à mídia dissidente, mas em março finalmente suspendeu suas atividades online e impressas depois que se tornou um crime, punível com 15 anos de prisão, publicar qualquer matéria sobre o conflito que se desviasse da linha do governo."Meu país invadiu outro Estado, a Ucrânia. Há agora 15,5 milhões de ucranianos refugiados..."A medalha de Muratov será vendida pela Heritage Auctions em 20 de junho (hoje), Dia Mundial do Refugiado.
Com letra política que receita o samba como remédio para o “estrago” do Brasil de 2022, "Que tal um samba?" estará no mundo digital a partir de amanhã, 17 de junho, dois dias antes do 78.º aniversário do seu autor, Chico Buarque.
Um samba | Que tal um samba? | Puxar um samba, que tal? | Para espantar o tempo feio | Para remediar o estrago | Que tal um trago? | Um desafogo, um devaneio | Um samba pra alegrar o dia | Pra zerar o jogo | Coração pegando fogo | E cabeça fria | Um samba com categoria, com calma | Cair no mar, lavar a alma | Tomar um banho de sal grosso, que tal? | Sair do fundo do poço | Andar de boa | Ver um batuque lá no cais do Valongo | Dançar o jongo lá na Pedra do Sal | Entrar na roda da Gamboa | Fazer um gol de bicicleta | Dar de goleada | Deitar na cama da amada | Despertar poeta | Achar a rima que completa o estribilho | Fazer um filho, que tal? | Pra ver crescer, criar um filho | Num bom lugar, numa cidade legal | Um filho com a pele escura | Com formosura | Bem brasileiro, que tal? | Não com dinheiro | Mas a cultura | Que tal uma beleza pura | No fim da borrasca? | Já depois de criar casca | E perder a ternura | Depois de muita bola fora da meta | De novo com a coluna ereta, que tal? | Juntar os cacos, ir à luta | Manter o rumo e a cadência | Esconjurar a ignorância, que tal? | Desmantelar a força bruta | Então que tal puxar um samba | Puxar um samba legal | Puxar um samba porreta | Depois de tanta mutreta | Depois de tanta cascata | Depois de tanta derrota | Depois de tanta demência | E uma dor filha da puta, que tal? | Puxar um samba | Que tal um samba? | Um samba
17/06/2022 - Dito e feito.
"Algumas pessoas nunca ficam satisfeitas em lugar nenhum. A grama sempre parece um pouco mais verde do outro lado da cerca." (The Kansas Farmer, fevereiro de 1917)Como também costuma ser abreviado, "A grama é sempre mais verde ..." é um ditado proverbial do início do século XX.
"As minas [de ouro de Klondyke] são maravilhosas, mas provavelmente não tão maravilhosas como representadas. A grama é sempre mais verde, sabe, mais longe."Erma Bombeck (1927 — 1996) foi uma humorista americana que alcançou grande popularidade por sua coluna de jornal que descrevia a vida em uma casa suburbana a partir de meados da década de 1960 até o final dos anos 1990.De 1965 a 1996, ela escreveu mais de 4.000 colunas de jornal narrando a vida comum de uma dona de casa suburbana do meio-oeste, com amplo e, por vezes, eloquente humor. Na década de 1970, suas colunas foram lidas, duas vezes por semana, por 30 milhões de leitores de 900 jornais dos Estados Unidos e Canadá. Erma Bombeck também publicou 15 livros, dos quais muitos se tornaram bestsellers. Foi título de um deles no Brasil:
"A grama sempre cresce mais verde em cima da fossa." (Editora Record, 1976).
"Não temos o direito de nomear uma substância há muito conhecida e à história da qual acrescentamos apenas alguns fatos; no entanto, proporemos, sem lhe atribuir qualquer importância, o nome clorofila, de chloros, verde, e phyllon, folha: um nome que indicaria o papel que desempenha na natureza."Mas a clorofila, que ainda não foi totalmente compreendida, não é o único pigmento nas árvores. Ao longo da vida de uma folha, quatro pigmentos primários percorrem suas células: o verde da clorofila, mas também o amarelo da xantofila, o laranja dos carotenóides e os vermelhos e roxos das antocianinas.
Antônio Franco de Oliveira (1906 – 1976), mais conhecido por Neném Prancha, o apelido que nele puseram em razão de possuir mãos e pés enormes.
Ele trabalhou como roupeiro, massagista, olheiro e técnico das divisões de base de seu time do coração, o Botafogo. Do jornalista Armando Nogueira, ganhou a alcunha de "O filósofo do futebol". E de Pedro Zamora (pseudônimo literário do escritor cearense Jocelyn Brasil) mereceu o livro chamado "Assim falou Neném Prancha".
Neném Prancha tornou-se um mito do futebol brasileiro, principalmente por suas frases de efeito.
"Jogador de futebol tem que ir na bola com a mesma disposição com que vai num prato de comida."
"Chute a bola pra cima; enquanto ela estiver no alto, não há perigo de gol."
"O goleiro deve andar sempre com a bola, mesmo quando vai dormir. Se tiver mulher, dorme abraçado com as duas."
"Se concentração ganhasse jogo, o time do presídio não perdia uma."
"O importante é o principal; o resto é secundário."
"Se macumba ganhasse jogo, o campeonato baiano terminava sempre empatado."
"Quem se desloca, recebe; quem pede, tem preferência."
"Futebol é muito simples: quem tem a bola, ataca; quem não tem, defende."
"Jogador bom é que nem sorveteria: tem várias qualidades."
"Bola tem que ser rasteira, porque o couro vem da vaca e a vaca gosta de grama."
"O pênalti é tão importante que deveria ser cobrado pelo presidente do clube."
"As réplicas que produzimos no Museu seguem este caminho: eliminamos as aberrações das mãos humanas, substituindo-as pelas dos braços robóticos. É o sonho dos industriais de todo o mundo: a obsolescência da humanidade."Oh, a humanidade!
A Academia Brasileira de Letras (ABL) lançou a nova edição da Revista Brasileira na quarta-feira, 1º de junho, às 19h, na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon. O evento foi aberto ao público e inaugurou a décima fase da Revista Brasileira, com o número 110 sob a direção da Acadêmica Rosiska Darcy de Oliveira. A revista ainda se beneficiou de uma reforma gráfica elaborada pelo designer Felipe Taborda. Os Acadêmicos Carlos Diegues, Zuenir Ventura e Joaquim Falcão compõem o Conselho Editorial.
Segundo a atual diretora da Revista Brasileira, nas páginas da publicação, o "pensamento é convocado a interpretar esse mundo à deriva, tendo como norte a fidelidade ao humanismo e à liberdade”.
"Inauguramos nesse número a fase X da Revista Brasileira. Incontornável e simbólico, o tema das Amazônias se impõe como ilustração do que pretendemos: contemporaneidade, relevância, diversidade de opiniões, respeito pela memória ancestral e anúncio do que está por vir. Poesia e prosa guardam seu lugar de nobreza. As páginas se abrem agora para a fotografia, o cinema, o palco, a música, as artes plásticas, as novas linguagens e os movimentos culturais. A ciência e a tecnologia vêm juntar-se a todas as artes na tessitura de um mundo surpreendente" – destaca a Acadêmica Rosiska Darcy de Oliveira no editorial da revista.
Há também uma seção de poesia cantada, composta por letras de canções, entrevistas e artigos assinados pelos Acadêmicos Gilberto Gil, Antonio Cicero e pela jornalista e escritora Regina Zappa.
Ficcionistas da Casa, os Acadêmicos Paulo Coelho, João Almino, Ignácio de Loyola Brandão e Antônio Torres revelam o seu universo de criação. Encontramos também artigos científicos assinados pelo Acadêmico Paulo Niemeyer e outros cientistas como o médico Dr. J. J. Camargo, o cosmólogo Luiz Alberto Oliveira e o engenheiro José Luiz Alquéres. Os movimentos culturais, com destaque para o legado da Semana de Arte Moderna, são abordados pelo Acadêmico Antonio Carlos Secchin e o prof. José Miguel Wisnik.
Uma sessão dedicada às cerimônias realizadas na ABL neste ano traz o discurso de posse da Acadêmica Fernanda Montenegro e o discurso de recepção da Secretária Geral da ABL, Nélida Piñon. Também a saudação ao escritor Ruy Castro, vencedor do Prêmio Machado de Assis, pelo Acadêmico Cicero Sandroni, assim como o agradecimento do escritor.
Os livros lançados por acadêmicos no ano de 2021 fecham esse número da revista.
O número 110 da Revista Brasileira será brevemente disponibilizado no site da ABL, assim como vem sendo os números anteriores [https://www.academia.org.br/publicacoes/revista-brasileira]. Serão lançados quatro números anuais.
Curiosidade. A Fase III da Revista, a chamada "fase José Veríssimo", circulou de janeiro de 1895 a setembro de 1899. Em seu endereço (Ouvidor, 66) reuniam-se os escritores que fundaram a Academia Brasileira de Letras. E nas páginas da então "Revista Brazileira" foram publicados os discursos proferidos na sessão inaugural pelo Presidente Machado de Assis e pelo Secretário-Geral Joaquim Nabuco, assim como a “Memória histórica” do 1.º Secretário Rodrigo Otávio.
Quando o professor resolve complicar ...
O meu sonho era ter, além do conhecimento da matemática, uma lousa dessas.
Descobrimos uma atividade sexual acima da média, muitas vezes sem tempo suficiente para um diálogo na história sexual, com uma mortalidade notavelmente alta entre os parceiros sexuais de Bond (27,1; intervalo de confiança de 95% 16,4–40,3). Dado o quão inoportuno um ataque de diarreia seria no meio de uma ação para salvar o mundo, é impressionante que Bond seja visto lavando as mãos apenas em duas ocasiões, apesar das inúmeras exposições a patógenos de origem alimentar. Nossa hipótese é que sua coragem imprudente, às vezes provocando propositadamente situações de risco de vida, pode até ser uma consequência da toxoplasmose (*). A abordagem de Bond em relação às doenças transmitidas por vetores e às doenças tropicais negligenciadas é errática, às vezes seguindo os conselhos de viagem ao pé da letra, mas, na maioria das vezes, permanecendo do lado da completa ignorância. Dado o tempo limitado que Bond recebe para se preparar para as missões, pedimos urgentemente ao seu empregador MI6 que leve a sério a sua responsabilidade. Vive-se apenas uma vez.
(*) Em camundongos, a toxoplasmose foi associada à perda de medo de gatos [20]; uma manipulação inteligente pelo parasita para aumentar a probabilidade de transmissão por ingestão . Embora especulativa, a toxoplasmose pode explicar a coragem muitas vezes temerária de Bond em face do perigo que ameaça a vida.
Olhe, a gente sempre ouve falar em "casa da árvore". E não foi só quando Trumpinho, 10, com a ajuda de alguns amiguinhos, construiu uma casinha de madeira no terreno da Casa Branca.
Mas foi Hélio Gonzaga, um servidor público de Tucano - BA e podador nas horas vagas, quem tratou o tema com a devida naturalidade.
Não me preocupo nem um pouco com o dilema da Austrália e sim com o da Nova Zelândia.
Ora, se ser uma pessoa invisível aos olhos da sociedade já é algo extremamente ruim, imagine o que é ser um país que vive na mesma situação.
Com sons do trabalho dos operários na reforma do Museu do Ipiranga.
Orquestra Brasil Jazz Sinfônica