13 abril, 2011

Uma crônica de amor à Fortaleza

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Imagem: Blog do Voltaire Xavier

"Pelo que me consta, eu sempre arrastei uma asa por essa cidade que hoje festeja 285 anos. Fortaleza, meu amor. A cidade que me acolheu. Ainda menino de calças curtas, lá no sertão das Acopiara, sonhava um dia conhecer-te. Ficar cara a cara, contigo. Matar o verme de tudo que lia e ouvia a teu respeito. E aí te descobri: feminina. Mulher. Mas de uma potência e de uma força incomuns, como convém a teu nome: Fortitudine.

Início de uma crônica de leitura imperdível que Nonato Albuquerque publicou hoje em seu blog Gente de Mídia.

2 comentários:

Nelson Cunha disse...

Belo texto. Faltou dizer que na Fortaleza de hoje, o vento foi capturado pelos baroes que moram a beira mar, estupida leniencia. Sinto falta da ventania que revelava coxas e resfriava o tesao dos rapazes da praca do Ferreira.

Paulo Gurgel disse...

Como venho preparando um slideshow com o nome de A PRAÇA E O VENTO (sem data prevista para a publicação), este comentário veio mesmo a calhar. Com uma ligeira adaptação e citação da fonte será incorporado ao slideshow.
Um abraço, Nelson.