Nem tudo nesta vida tão pouco levada a sério está perdido!
Por incrível que pareça, ainda tem pessoas que se preocupam com a preservação!
Acho que o homem não é tão ruim assim... a sociedade é que modifica o indivíduo... e ele acaba por esquecer o essencial, o que é uma pena!...
Ainda há muito a se aprender, então o jeito é ir caminhando enquanto o amanhã existir.
Nelson José Cunha
"Até o fim do ano começará a última fase do trabalho. DeCaires, o Parque Nacional Marítimo e a Associação Náutica de Cancún vão convidar outros artistas para contribuirem com o museu submarino.
Um exército de figuras humanas vai deixar a praia em Cancún, no México, para ser submerso. Essas esculturas de Jason DeCaires Taylor vão ajudar na recuperação das barreiras de corais.
Com seu trabalho, DeCaires tenta unir a arte ao meio ambiente.
Sua obra, "A Evolução Silenciosa" , é inspirada em pessoas reais - na maioria mexicanos comuns - que foram transformadas em esculturas submarinas para dar abrigo à vida marinha.
O escultor conta que há uma enorme pressão sobre os corais nessa região de turismo intenso. Sua intervenção tenta representar a responsabilidade de todos com os danos ambientais sob uma perspectiva otimista.
A composição química e o acabamento em cimento das esculturas promovem a colonização da vida marinha, que com o tempo vai cobrir as esculturas em cores diferentes.
As primeiras peças deste museu submarino, submersas em 2009, são o "Homem em Chamas" (baseado em um pescador local), o "Colecionador de Sonhos Perdidos" e a "Jardineira da Esperança", na foto abaixo.
Com sua obra, DeCaires quer ressaltar que, apesar de nos cercarmos de edifícios, não podemos esquecer o quanto dependemos da natureza.
O principal grupo - que consiste em 400 figuras pesando mais de 120 toneladas - será submerso nas próximas semanas. Quando isso ocorrer, o artista vai perder o controle estético sobre sua obra, que ficará a cargo da natureza.
"Leve a termo aquilo que está dentro de suas capacidades ao invés de correr atrás daquilo que jamais será alcançado". Carl Jung
Nenhum comentário:
Postar um comentário