Sem entender lhufas de biologia, apenas com o que a Professora Edelgunda conseguiu nos enfiar nas moleiras moles, podemos concluir que não há nenhum dilema nisso, apenas um fato evolucionista comprovado.
Entretanto, para não levantar bandeiras para criacionistas ou evolucionistas, foi levantada uma nova teoria: a involucionista, cuja transcrição detalhamos abaixo:
No princípio (ab ovo), os seres eram tão evoluídos que não dependiam do casamento para nada. Era a total liberdade sem libertinagem, o que não tinha lá muita graça, mas isto é outra história.
Todos produziam todos e se multiplicavam sem qualquer interferência de qualquer outro ser, ou seja, os seres se fragmentavam, esporulavam, bipartiam, ovulavam. Tudo na mais completa e feliz solidão.
Aí surgiram os religiosos e resolveram acabar com aquela liberdade toda. Nascer, crescer, reproduzir e morrer sem depender de ninguém? E onde ficaria o matrimônio e o arrependimento cristão dentro de um sistema desses?
Além do mais, porque a galinha poderia ficar sozinha com os créditos de reproduzir toda a sua espécie?
Insatisfeitos, os machões alfas - com três ou mais "a" - resolveram fazer uma repartição mais justa: as fêmeas ficariam com o ovo e os machos com o prazer.
E assim, para que o novo mundo fosse estabelecido, chamaram os seres que não se adaptaram ao novo sistema, e que continuam independentes do matrimônio, como seres inferiores. E estes dizem que o universo, se deixado nas mãos dos mais fortes, tendem à involução.
MAKTUB.
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