21 maio, 2024
O vazio de um exílio
20 maio, 2024
Ora (direis) não ver estrelas
19 maio, 2024
Bola ou búlica
2. Canção de João Bosco e Aldir Blanc. Foi gravada por Elis Regina, Tamba Trio e MPB 4 (pseudovídeo). "É bola ou búlica, é fogo esse jogo, não dá pra enganar, nega."
18 maio, 2024
Aquecendo os pés
— É para aquecer os pés na cama!, explica ele ao farmacêutico.
— Olha, no momento este produto está em falta porque todo mundo teve a mesma ideia aqui na cidade, mas eu posso lhe dar uma sugestão: o senhor tem gato em casa?
— Tenho!
— Então! Lá em casa eu também tenho um, e coloco o gato para aquecer meus pés. Não é a mesma coisa, mas ajuda bastante!
O senhor saiu todo empolgado com a idéia. No dia seguinte ele chega à farmácia, furioso e com arranhões espalhados por todo corpo.
— O que aconteceu? - perguntou o farmacêutico, aflito.
— Culpa dessa sua ideia maluca de colocar o gato pra aquecer meus pés!
— Por quê?, perguntou o farmacêutico, sentindo-se culpado. O gato era muito bravo?
17 maio, 2024
Poemas em forma de árvores decíduas
Um problema comum ao escrever poemas em forma de árvores decíduas é que, uma vez que cheguem os primeiros movimentos da nova brisa de outono, os poemas começam a ser sacudidos até que suas letras se soltem como folhas, caiam e depois se transformem em cogumelos no chão (tradução: PGCS).
16 maio, 2024
Inventores, mestres e diluidores
- Inventores: os que descobrem um novo processo ou cuja obra nos dá o primeiro exemplo conhecido de um processo;
- Mestres: os que fazem várias combinações do processo inicial e se saem tão bem ou melhor do que os inventores;
- Diluidores: aqueles que vieram depois e não foram capazes de realizar tão bem o trabalho.
15 maio, 2024
Confissão público-privada dos pecados - 10
"Abençoa-me padre, porque pequei. Eu fiquei com uma garota fácil."
O padre pergunta:
"Sim, padre, sou eu."
"E quem era a garota com quem você ficou?"
"Não posso dizer, padre. Não quero arruinar a reputação dela."
"Bom, Joãozinho, eu tenho certeza de que logo vou saber quem é ela. Portanto é melhor você ir falando de uma vez. Foi a Maricleide Ferreira?"
"Não posso dizer."
"Foi a Carolina Flores?"
"Não vou contar."
"Foi a Luane Gonçalves?"
"Desculpe, mas não posso dizer o nome."
"Foi a Kátia Fonseca?"
"Não vou falar."
"Foi a Francelina Arruda?"
"Por favor, padre, eu não posso dizer."
O padre dá um suspiro frustrado. "Você sabe guardar segredo, e isso é admirável. Porém, você pecou e deve receber uma penitência. Você não pode ser coroinha por quatro semanas. Agora vá e trate de se comportar."
Joãozinho volta para o seu banco e seu amigo o cutuca e pergunta, cochichando: "O que ele lhe deu?"
"Um mês de folga e cinco ótimas dicas."
(Fonte: "TudoPorEmail")
14 maio, 2024
Uma foto para o anuário escolar
Sigourney Weaver é popularmente conhecida como uma famosa atriz americana com vários prêmios em sua carreira. Ela é reconhecida principalmente por seu trabalho em filmes como "Alien", "Caça-Fantasmas" e "Avatar". Mas muito antes de entrar no mundo do cinema, ela desejava uma vida que não fosse comum. Quando estava se formando no ensino médio, ela tirou esta foto para o anuário escolar. Mas a verdadeira pérola foi a sua citação: "Por favor, Deus, por favor, não me deixe ser normal!".
13 maio, 2024
Termen e a conquista da Europa
Seu verdadeiro trabalho era coletar o máximo possível de equipamentos e informações técnicas ocidentais para enviar de volta para casa.
Termen conquistou a Europa com uma série de concertos espetaculares. Todos esses shows tiveram a mesma estrutura.
Ele começaria com uma palestra sobre os princípios operacionais do teremim (theremin) e depois usaria várias configurações para fazer o instrumento imitar sons de animais e a voz humana.
Depois veio a parte principal do concerto, um recital musical com Termen tocando lentas peças românticas com acompanhamento orquestral.
Em demonstrações posteriores, Termen adicionou um efeito visual chamado Illumivox. Essencialmente, uma longa tira de gelatina arco-íris que era ligada a um projetor para que a luz colorida brilhasse na parede atrás dele. A cor exibida mudava com o tom da nota, como um tipo antigo de protetor de tela. Para o público, foi mágico.
Houve três fatores que tornaram as demonstrações de Termen inesquecíveis. Em retrospectiva, os fatores são independentes um dos outros, mas na época todos os três pareciam partes integrantes de uma nova e elétrica 'música do éter'.
O primeiro fator foi aquela interface incrível, o espetáculo da música sendo tirada do ar pelas mãos do músico.
Ironicamente, era uma interface terrível para fazer música. O teremim toca como um trombone 3D. Você tem que acertar suas marcas exatamente no espaço, e é difícil mover-se entre as notas sem um efeito de mergulho e convulsão (glissando). A consistência pastosa da interface limitava o teremim a um repertório de números lentos e um tanto xaroposos. Os músicos da época tendiam a usar um vibrato pesado, para mascarar imprecisões inevitáveis no tom.
Mas como espetáculo, aquela interface era sensacional. Ao contrário de todos os outros instrumentos elétricos, podia-se ver que o teremim era diferente. Ainda hoje o efeito é incrível; é difícil imaginarmos a impressão que deve ter causado nos anos vinte.
O segundo fator, curiosamente, foi a amplificação. Hoje pensamos na amplificação como algo separado de qualquer instrumento específico, mas para muitas pessoas na plateia, esta foi a primeira vez que ouviram música amplificada. E, ao contrário de outros instrumentos, o teremim não tinha volume natural. Um amplificador era parte integrante de seu design, para que pudesse tocar tão alto quanto você desejasse.
A visão de um único instrumento se destacando contra uma orquestra causou uma grande impressão. Ninguém poderia então prever que a amplificação elétrica representaria o verdadeiro futuro da música, ou que um instrumento humilde - a guitarra - estaria predestinada a se transformar numa estrela do rock.
Nessas "demos" de teremim, a amplificação não era algo à parte, mas parte do que tornou a música elétrica tão revolucionária.
O terceiro fator cativou a imaginação de compositores e ouvintes musicalmente sofisticados, que não se deixaram seduzir pelo trêmulo recital clássico.
Ali estava uma invenção que eliminaria os limites artificiais na cor do tom e no som que sobrecarregaram os compositores por milênios. Não havia mais necessidade de raspar crina de cavalo em corda de intestino ou soprar em canos para produzir sons musicais. As notas não seriam mais limitadas pelo comprimento físico do arco do violino ou por quanto tempo o trompetista conseguia prender a respiração.
A paleta completa de sons, todos os tipos imagináveis de tons, cores e contornos, estavam abertos à exploração. Agora você pode criar sons. Essa foi a linha de pensamento que acabaria por levar ao sintetizador e à música eletrônica como a conhecemos hoje. Foi incrivelmente libertador, mas também intimidante.
Afinal, uma coisa é saber que todas as restrições foram levantadas; outra é descobrir como essa música totalmente nova deveria soar.
OUR COMRADE THE ELECTRON (NOSSO CAMARADA, O ELÉTRON) - 5.ª parte desta palestra, que Maciej Ceglowski proferiu em 14/02/2014, na Webstock, em Wellington, Nova Zelândia.
[http://idlewords.com/]
12 maio, 2024
Por que tanta gente tem "fobia" dos terraplanistas?
Sabe, perguntas como estas me lembram aquela cena do filme Monty Python e o Cálice Sagrado, onde o Rei Artur é forçado a lutar com o supostamente formidável Cavaleiro Negro. Artur corta um dos braços do Cavaleiro Negro, depois outro, e então uma perna, enquanto o Cavaleiro Negro recusa até mesmo a reconhecer que sofreu qualquer lesão séria.
Finalmente, Artur corta a perna que sobrou do Cavaleiro Negro e deixa-o no chão, como um tronco impotente.
Então, quando Artur segue seu caminho depois de ter derrotado completamente o Cavaleiro Negro, o mesmo ainda o acusa de covardia de "fugir" (I see. Running away, eh?).
11 maio, 2024
A Comunidade Internacional
10 maio, 2024
Guiomar Novaes. Terceiro mo(vi)mento
— E deu muitos concertos?
— Só em Paris toquei nuns trinta, em Londres nuns oito, em Berlim noutros tantos, em Lausanne não sei em quantos...
Persiste a hipótese de que déu seja variante de deu, do verbo dar, com o sentido de viajar, chegar, ir:
"Tomando tal caminho, deu ou bateu com os costados em tal lugar".
Guiomar Novaes. Dois mo(vi)mentos
09 maio, 2024
Discurso de Susan Wild
Parlamentares patriotários da extrema direita que foram aos "Esteites" tiveram que ouvir o discurso da deputada com as orelhas murchas.
Acronimomania
Até 1970, praticamente não havia, ou eram raras, siglas e abreviaturas para identificar ensaios clínicos. Mas em 1980 essa tendência decolou e, em 1995, o Dr. Tsung O. Cheng cunhou o fenômeno de "acronimomania". Somente no campo dos ensaios clínicos em cardiologia o uso de acrônimos saltou de 245 em 1992 para 4.100 em 2002, a ponto de os ensaios clínicos sem esse artifício linguístico se tornarem exceção.
Com a série de ensaios ISIS (International Study of Infarct Survival) iniciada em 1986, a homonímia com a deusa mãe dos egípcios (Ísis) inaugurou uma nova etapa: associar nomes de ensaios clínicos a figuras míticas, figuras históricas ou celebridades contemporâneas de diversos campos, seja para manifestar o seu prestígio simbólico ou seja para melhorar a sua visibilidade e memorização.
Fontes
Matías A. Loewy. MOZART, CHAPLIN e MESSI: quando o nome dos ensaios clínicos se tornam ‘pessoais’ - Medscape - 17 de Maio de 2023
Cheng O Tsung. Acronymania - Fam Pract. 1995 Apr;40(4):328. http://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/7699341
Christopher Labos. The Alphabet Soup of Clinical Trial Acronyms - Medscape - 01 de fevereiro de 2016
08 maio, 2024
Se um gêmeo siamês cometer um crime?
Este é um experimento de pensamento comum na faculdade de direito, mas, acredite ou não, houve alguns casos no mundo real.
E se um gêmeo não siamês cometer um crime?
Na Malásia a pena para quem trafica droga é a morte por enforcamento.
Preso em flagrante com maconha e ópio bruto, o caso do traficante Raj parecia uma moleza para a acusação.
Funcionou?
Aqui está o que só dá certo com gêmeos idênticos. Mesmo que um deles tenha sido detido em flagrante, tudo o que você tem a fazer é deixá-los juntos - e não vigiados - numa sala por rápidos 30 segundos, para você não saber mais quem é quem.
E, por conta disso, foram libertados. Não havia mais como descobrir quem era o culpado.
http://blogdopg.blogspot.com/2009/08/o-crime-do-malaio.html
07 maio, 2024
Deduza - Desuse - Defenda
"Quando o mundo acabar / Pra lá do fim do mundo / Guarde apenas meu olhar / Nem raso nem profundo / Olhos de rir e de lembrar / A beleza da vida no mundo." ~ Fernando Gurgel Filho
Está muito em voga o lema "Reduza - Reuse - Repense", querendo dizer que TODOS somos responsáveis por essa bagaça de clima que está matando este belo e "Pálido Ponto Azul". Então, resolvi devolver a responsabilidade apontando algumas "pequenas" e realmente eficazes ações que poderiam salvar o planeta:
1) desarmamento TOTAL e IRRESTRITO, com a desativação COMPLETA de TODA a indústria armamentista no mundo todo;
2) rigoroso controle de natalidade para que possamos, em pouco tempo, alcançar a marca de, pelo menos, 3 ou 4 bilhões de pessoas em todo o planeta;
3) redução de pastagens e áreas devastadas por pastos e plantações, com replantio intensivo de árvores nativas em todos os biomas;
4) reflorestamento intensivo de TODAS as cidades do planeta;
5) desativação de TODA a atividade que envolva o consumo de combustíveis fósseis.
Com isto mudamos o lema para "Deduza - Desuse - Defenda".
São apenas algumas pequenas ideias, mas somente serão eficazes se TODAS forem postas em prática simultaneamente, por todos os responsáveis diretos e indiretos envolvidos em ações destrutivas, sem imposições arbitrárias e ditatoriais.
Resultado previsível: NENHUMA dessas sugestões será colocada em prática por envolver grandes interesses financeiros e o ser humano, como bom parasita, irá usufruir deste acolhedor hospedeiro até a última gota d'água que, infelizmente, ao chegar neste ponto não haverá dinheiro no mundo que possa comprá-la.
De qualquer forma, ainda que acreditemos nessas ações como realmente eficazes, já podemos estar sem muito tempo disponível para alcançar os resultados desejados. Ou seja, a natureza vai seguir seu curso inexorável rumo a outro ecossistema possível. Sem vida animal? Não temos como saber.
Como diria aquele Nasrudin* brazuca, exemplo tipico de ser humano, quando foi avisado que o navio em que ele navegava estava afundando:
- E daí?, não sou o dono!!!
Enquanto o navio navega afundando, cantemos: "A Moda do Fim do Mundo", de Tom Zé e Rolando Boldrin
*APRESENTAÇÃO
Originário do folclore da Turquia, o personagem Nasrudin é um mulá (que em árabe significa "mestre"). É um herói curioso: parece ingênuo, mas é mais esperto do que todos mundo. Alguns de seus contos são dignos de um verdadeiro sábio oriental, com enigmas lógicos e soluções mirabolantes. Outros são casos de simpática malandragem, de confusões que só se resolvem com muita esperteza.
06 maio, 2024
Ranking mundial dos shows com maiores públicos
A lista:
1 – Rod Stewart, na praia de Copacabana, para 4,2 milhões de pessoas, no réveillon de 1994
2 – Jean-Michel Jarre, na Rússia, para 3,5 milhões de pessoas, em 1993
3 – Jorge Ben Jor, em Copacabana, para 3 milhões de pessoas, em 1993
4 – Jean-Michel Jarre, em Paris, para 2,5 milhões de pessoas. Apresentando-se "em casa", o artista reuniu o público com o show "Paris La Défense – Une Ville En Concert", em 1990
5 – Madonna, na praia de Copacabana (2024), para 1,6 milhão de pessoas (estimativa da RioTur), com o show "Celebration Tour" (foto Agência Brasil - EBC), em 2024
6 – "Monsters of Rock", na Rússia, para 1,5 milhão de pessoas, em 1991
7 – Rolling Stones, na praia de Copacabana, para 1,5 milhão de pessoas, em 2006
Guinness Book, via Diário do Centro do Mundo
05 maio, 2024
"E o português é uma língua que beija bem."
Deve se achar um craque no idioma, me esnobando sem saber que “craque” se escrevia “crack” no tempo em que “gol” era “goal”, “beque” era “back” e “pênalti” era “penalty”. E possivelmente ignorando que esnobar venha de “snob”.
Quem é contra a invasão das palavras estrangeiras (ou do seu aportuguesamento) parece desconsiderar que todas as línguas do mundo se tocam, como se falar fosse um enorme beijo planetário.
As palavras saltam de uma língua para outra, gotículas de saliva circulando em beijos mais ou menos ardentes, dependendo da afinidade entre os falantes. E o português é uma língua que beija bem.
Quando falamos “azul”, estamos falando árabe. E quando folheamos um almanaque, procuramos um alfaiate, subimos uma alvenaria, colocamos um fio de azeite, espetamos um alfinete na almofada, anotamos um algarismo.
Falamos francês quando vamos ao balé, usamos casaco marrom, fazemos uma maquete com vidro fumê, quando comemos um croquete ou pedimos uma omelete ao garçom; quando acendemos o abajur pra tomar um champanhe reclinados no divã ou quando um sutiã provoca um frisson.
Falamos tupi ao pedir um açaí, um suco de abacaxi ou de pitanga; quando vemos um urubu ou um sabiá, ficamos de tocaia, votamos no Tiririca (epa!), botamos o braço na tipoia, armamos um sururu, comemos mandioca (ou aipim), regamos uma samambaia, deixamos a peteca cair. Quando comemos moqueca capixaba, tocamos cuíca, cantamos a Garota de Ipanema.
Dá pra imaginar a Bahia sem a capoeira, o acarajé, o dendê, o vatapá, o axé, o afoxé, os orixás, o agogô, os atabaques, os abadás, os babalorixás, as mandingas, os balangandãs? Tudo isso veio no coração dos infames “navios negreiros”.
As palavras estrangeiras sempre entraram sem pedir licença, feito uma tsunami. E muitas vezes nos pegando de surpresa, como numa blitz.
Posso estar falando grego, e estou mesmo. Sou ateu, apoio a eutanásia, gosto de metáforas, adoro bibliotecas, detesto conversar ao telefone, já passei por várias cirurgias. E não consigo imaginar que palavras usaríamos para a pizza, a lasanha, o risoto, se a máfia da língua italiana não tivesse contrabandeado esse vocabulário junto com a sua culinária.
Há, claro, os exageros. Ninguém precisa de um “delivery” se pode fazer uma “entrega”, ou anunciar uma “sale” se se trata de uma “liquidação”. Pra quê sair pra night de bike, se dava tranquilamente pra sair pra noite de bicicleta?
Mas a língua portuguesa também se insinua dentro das bocas falantes de outros idiomas. Os japoneses chamam capitão de “kapitan”, copo de “koppu”, pão de “pan”, sabão de “shabon”. Tudo culpa nossa. Como o café, que deixou de ser apenas o grão e a bebida, para ser também o lugar onde é bebido. E a banana, tão fácil de pronunciar quanto de descascar, e que por isso foi incorporada tal e qual a um sem-fim de idiomas. E o caju, que virou “cashew” em inglês (eles nunca iam acertar a pronúncia mesmo).
“Fetish” vem do nosso fetiche, e não o contrário. “Mandarim”, seja o idioma, seja o funcionário que manda, vem do portuguesíssimo verbo “mandar”. O americano chama melaço de “molasses”, mosquito de “mosquito” e piranha, de “piranha” – não chega a ser a conquista da América, mas é um começo.
Tudo isso é a propósito do 5 de maio, Dia da Língua Portuguesa, cada vez mais inculta e nem por isso menos bela. Uma língua viva, vibrante, maleável, promíscua – vai de boca em boca, bebendo de todas as fontes, lambendo o que vê pela frente.
Mais de oitocentos anos, e com um tesão de vinte e poucos."
Eduardo Affonso
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/ric/announcement/view/797
04 maio, 2024
03 maio, 2024
Blog EM: 4 milhões de visualizações
Na página de entrada do PG/EntreMentes, desde sempre há um "blogroll" para relacionar os blogs amigos e uma catraca para a contagem dos visitantes. E foi causa perdida minha proposta de fixar o Dia do Blog em 29 de fevereiro (para prestigiar os poetas bissextos).
As pessoas ainda estão lendo blogs?
E, para concluir, declaro não ter nada contra as redes sociais. Elas são ótimas para a gente fazer os back-ups.
O teorema da bola cabeluda
Em outras palavras, sempre que se tenta pentear uma bola cabeluda, haverá pelo menos um redemoinho de cabelo em algum lugar. Este teorema foi proposto por Henri Poincaré no final do século XIX e primeiramente demonstrado em 1912 por Brouwer.
Uma aplicação curiosa deste teorema da topologia algébrica no âmbito da meteorologia consiste em considerar a distribuição de ventos como um campo de vetores sobre a superfície de um planeta com atmosfera. Mediante esta idealização, então, a cada momento, ou não existe vento em parte alguma do planeta (o que é desconsiderado por questões físicas) ou existe pelo menos um ponto onde a velocidade é zero e há um ciclone em seu entorno. WIKI
Como se diz: redemoinho ou remoinho?
As duas palavras estão corretas e existem na língua portuguesa. Podemos utilizar os substantivos masculinos redemoinho ou remoinho sempre que quisermos nos referir a um movimento rotativo ou em espiral, em especial se for feito pela água ou pelo vento.
02 maio, 2024
Lembrando o Leonardo
As coisas foram ficando fora do controle quando ele bateu em minha janela, às 23:30, para dizer: "Lembre-se do Leonardo DiCaprio."
Eu pensei:
"Já chega, vou à polícia."
Disse ao agente que estava sendo perseguido e ele me perguntou se eu podia descrever como era o homem.
Eu disse: "Sim, ele me faz lembrar o Leonardo DiCaprio."
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Neo, que gerou Leo, que foi morar na península itálica, onde deu origem à conhecida família DiCaprio.
01 maio, 2024
Reflexões ociosas
- Está a prejudicar a sua vida e a sua saúde.
- A sua entidade patronal não se apercebe disso (não, a sério, não se apercebe).
- O seu comportamento permite uma má gestão dos recursos.
- E, quando as demissões chegarem, vai ser demitido da mesma maneira.