31 março, 2007

Dermeval e Magna

Casaram-se na última quinta-feira Dermeval Pedrosa e Magna Gurgel. Um enlace resultante da harmoniosa convivência, que os dois iniciaram no Ibama (o órgão em que ambos trabalham) e que, mundo afora, cresceu neles em profundidade para transformá-los em parceiros do Amor.
A recepção foi à noite no Revoir Buffet, no bairro do Cocó.
E, nos cartões de agradecimento distribuídos aos convidados, lia-se Camões:

"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
"

Votos de uma vida em comum venturosa a Dermeval e a minha irmã Magna.

Entrevistando um engravatado

- Como o senhor adquire uma gravata?
- Na loja... enquanto ninguém me vê.
- E por que depois não passa no caixa?
- Pressa para me olhar no espelho de casa.
- Esta aí, por exemplo, deve ter custado caro.
- Sim, paguei uma fiança preta por ela.
- E por que pagou?
- Deram-me uma gravata...
- Como? Se a deram...
- Outra forma de gravata. Da gíria, entende?
- Ah, sim.
- O entrevistador ainda tem alguma pergunta?
- Sim. Costuma usar gravata com algum adereço?
- Oh, não. Eu detesto prendedores.

30 março, 2007

Um censo de pouco senso

Conte as pessoas antes e depois da animação.
Afinal, são 12 ou 13?

carcino.gen.nz

O “pibúsculo” de FHC

O IBGE, empregando uma nova metodologia recomendada pela ONU, revisou os números de crescimento do PIB brasileiro no período de 1995 a 2006.
Foram estes os resultados:

Comentários – No período 1995 – 2002 (era FHC) o PIB nacional cresceu em média 2,3% ao ano. Já no período 2003 – 2006 (governo Lula) a sua média anual de crescimento foi 3,35%. Apesar da clara superioridade dos índices de crescimento do PIB durante o governo Lula, a meu ver, esta comparação merece também ser revisada. Pois, para fazermos uma comparação justa, precisaríamos expurgar o primeiro ano das duas séries. Em 1995, FHC chegou ao poder turbinado pelo Plano Real, implantado seis meses antes no governo Itamar, o qual levou o país a um vistoso crescimento de 4,3% em seu PIB anual. Enquanto Lula, em seu primeiro ano de governo, viveu a situação oposta. Eleito pela oposição, e tendo que reverter uma economia que encontrou na bancarrota, não teria como alcançar um bom resultado no ano inicial de sua administração. Daí o péssimo índice de 2003, o pior crescimento anual do PIB em seu governo e que destoou com os índices dos anos seguintes. Então, abstraindo-se os números referentes aos anos aqui citados, as médias de crescimento anual do PIB brasileiro para os governos FHC e Lula ficam em 2,03% e 4,1%, respectivamente. E dá para o Brasil, sim, neste aspecto, encarar muitos países do Primeiro Mundo. Nos últimos anos, evidentemente.

29 março, 2007

Maus tratos em menor

Eis um exemplo revoltante.
Praticado por um pai que, a pretexto de levar a família para um fim de semana na praia, tenta separar o filho do seu fiel computador.



BlogBlogs.Com.Br

Coisa do DEMo

A respeito de o PFL velho de guerra haver trocado o nome para Democratas, Josias de Souza, em seu blog (27/03), publicou a seguinte nota:
Como diz o provérbio: “O diabo ajuda a fazer, mas não ajuda a esconder.”
Mas continuo achando que os Plutocratas escolheram o nome errado.

28 março, 2007

Campanha do Banco Central

O meu sonho de reservas, vulgo Banco Central do Brasil, iniciou uma campanha publicitária.
Desta vez para fazer o brasileiro pôr em circulação as moedas que vem estocando em casa.
A campanha soa bem, nela me engajo. Com a minha decisão tomada num histórico jogo de cara ou coroa que varou a noite. A fim de não deixar fora da consulta nenhuma das moedas do meu meio pouco circulante.

27 março, 2007

"In extremis"

Goethe: “Luz, mais luz!”
Groucho Marx: “Desculpe por não me levantar.”
Marquês de Sade: “Se não vivi mais, foi porque não deu tempo.”
Aléxis Piron (vetado à Academia Francesa por “Ode a Príapo”): “Aqui jaz Piron, que não foi nada nem mesmo acadêmico.”
J. Sabina: “Não estou de acordo.”
Cristo: “Tudo está consumado.”
Bocage: “Rasga os meus versos. Crê na Eternidade.”
Henri Heine: “Deus me perdoará, é o seu ofício.”
Molière: “Aqui jaz o rei dos atores. Neste momento se faz de morto e o faz muito bem.”
Maria Antonieta (depois de pisar o pé do carrasco): “Desculpe-me, senhor, não o fiz de propósito.”
Byron; “Faça-se a vontade de Deus, já que não é possível fazer-se a minha.”
Evita Perón: “Voltarei e serei milhões.”
Nero: “Que grande artista perde o mundo!”
Emílio de Menezes (já paralisado nos membros inferiores): “Estou morrendo a prestação.”
Alfred Hitchcock: “Isto é o que acontece com as pessoas más.”
Alexandre Magno: “Uma tumba é suficiente para quem o mundo não bastava.”
Diógenes: “Ao morrer atirem-me aos lobos. Já estou acostumado.”
Oscar Wilde: “Morro como vivi, acima de minhas posses.”
Quintino Cunha: “O Padre Eterno segundo / Refere a História Sagrada / Tirou o mundo do Nada / E eu nada tirei do mundo.”



26/09/2012 - Atualizando...
Oscar Wilde: "Meu papel de parede e eu estamos lutando um duelo até a morte. Um de nós tem de ir."
(versão que é apresentada em 10 Famous People Who Died Penniless, www.paidayloan.co.uk)

26 março, 2007

Eu já sabia

Fonte: www.bbc.co.uk/portuguese

Um estudo realizado na Universidade de Bath, Grã-Bretanha, chegou à conclusão de que réus feios têm mais chances de serem condenados. Depois que fotos de pessoas, às quais se atribuíu um crime fictício, foram mostradas a 96 voluntários. Cabendo a estes julgar e estabelecer sentenças. Conclusão do estudo: os atraentes foram considerados menos culpados e receberam sentenças mais brandas.
Sobre este assunto, eis os “pitacos” do Blog do PG:
1) A Justiça é uma dama mistificadora. Usa uma venda, porém costuma estar vendo.
2) Um advogado e um cirurgião plástico são indispensáveis para quem vai se submeter a júri popular.
3) Feiúra dá cadeia.

25 março, 2007

A bacalhoada de Denise

No apartamento em que reside na Praia do Futuro, Denise Macedo realizou neste sábado um jantar para o especial amigo Hugo Lopes. Cecília e Eduardo Leite, Silvana e Fernando Limaverde, Elba e eu participamos do agradável acontecimento.
Hugo Lopes graduou-se médico, em 1971, numa turma da Faculdade de Medicina da UFC da qual fiz parte. Após a formatura, especializou-se em cirurgia torácica e fixou residência na Flórida onde até hoje vive. Para rever amigos e familiares em Fortaleza, Hugo Lopes passa freqüentes temporadas nesta cidade.
A reunião, que teve como prato principal uma bacalhoada, serviu para reafirmar amizades e consagrar Denise na arte da gastronomia.

A “flauta-de-bexiga”

A “flauta-de-bexiga” (bladder pipe, em inglês) é um raro instrumento de música que remonta à época medieval.
O aspecto mais curioso é que faz parte do instrumento uma bexiga animal, a qual, soprada através de uma fina peça bucal, funciona como um reservatório de ar para a flauta.



Fonte: www.music.iastate.edu
Para ouvir em mp3 como é o som emitido pelo instrumento, clique aqui.

24 março, 2007

Diálogo humano-mineral

Esta fotografia foi postada ontem no Blog do Nassif.
Com o recurso da leitura labial, feita por um especialista a serviço do BPG, foi possível saber o que o popular dizia no exato momento em que a foto foi tirada.
Mas, quanto a Drummond, nada.

- Tinha uma pedra no meio do caminho... E a "bicha" está aí no saco ao lado, p'ra você dar uma olhada...

O Dia da Tuberculose

O dia 24 de março (hoje) foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde para ser o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Por representar esta doença, que tem ocorrência milenar na espécie humana, um dos graves problemas de saúde pública no mundo, ainda na atualidade.
Em 22 países concentram-se 80 por cento dos casos anuais da doença. Figurando o Brasil em 16º lugar neste ranking, com 85 mil casos novos e 6 mil óbitos, anualmente. Mas as estimativas são que o nosso país esteja a apresentar um número ainda maior de casos novos anuais.
Por isso, o Dia da Tuberculose foi instituído. A data se destina a divulgar a todos sobre o problema que a tuberculose ainda representa, a fim de que a população e os serviços de saúde estejam em alerta para as ações de controle da enfermidade.
Como medida de maior impacto, porque interrompe a cadeia de transmissão da doença, está o diagnóstico precoce. Realizado através de exames no escarro, que mostram a presença do agente infeccioso nas secreções respiratórias dos sintomáticos. A radiografia de tórax, nos locais em que este recurso é disponível, ao evidenciar as lesões pulmonares suspeitas também contribui para o diagnóstico.
Reconhecido o caso de tuberculose, este deve ser logo tratado com o esquema padronizado. Em caráter ambulatorial, pois só excepcionalmente o paciente necessitará de hospitalização. As doses, a combinação das drogas, a freqüência das administrações e a duração do tratamento deverão ser corretas para que a cura seja alcançada (o que acontece na grande maioria dos casos). E assim evitar as situações de persistência e resistência bacteriana em que os tratamentos posteriores serão menos efetivos.
Outra medida é a vacinação pelo BCG intradérmico, o qual protege na infância das formas graves da tuberculose (formas meníngea e disseminadas). No Brasil, esta vacina é obrigatória no primeiro ano de vida e prioritária abaixo dos 5 anos.
Existe ainda a quimioprofilaxia, que é feita com a isoniazida (uma das drogas para a tuberculose), isoladamente, durante seis meses, Utilizada no indivíduo não infectado (quimioprofilaxia primária) poderá protegê-lo da infecção tuberculosa; administrada no indivíduo já infectado (quimioprofilaxia secundária) reduzirá o seu risco de adoecimento por tuberculose. (PGCS)

Slogan da campanha da Sociedade Cearense de Pneumologia e Tisiologia: “A tuberculose tem cura e o tratamento começa com a informação.”

23 março, 2007

22 março, 2007

Arte materna

Elda Gurgel, minha mãe, há quase 30 anos dedica-se à arte da tapeçaria. Durante este período, já produziu cerca de 120 peças que, nos muitos lares em que se encontram, estão a esbanjar graça e beleza. Algumas delas são reproduções em tapetes dos quadros de Mucha, um ilustrador tcheco de especial predileção de minha mãe. Outras representam idílicas cenas européias (dona Elda se define como uma romântica). E ainda há aquelas que são de inspiração religiosa.
Em meu acervo existem duas de suas obras, as quais exibem belos desenhos geométricos. Duas outras, que decoraram um chalé que foi de minha propriedade em Porto das Dunas, atualmente, doadas a meu filho Érico, estão em seu apartamento. A fim de que o neto Matheus se familiarize com o Carlitos (numa cena do filme “O Garoto”) e com o Gordo e o Magro. E ainda possuo um grande quadro de tapeçaria, mas este da lavra de minha falecida irmã Marta, a qual precedeu mamãe nesta arte.
Toda essa produção artística de Elda Gurgel é feita sem objetivo pecuniário. A mãe tapeceira tem o arraigado costume de presentear com o que faz as pessoas que estima. E de se considerar bem paga apenas por ter o seu trabalho reconhecido.
Por isso, congratula-se a família Gurgel Carlos com Laerte José (um dos genros da matriarca), pelo que acabou de fazer. A produção de um agradável DVD,dedicado a registrar com falas e imagens a arte da nossa mãe. Constando de uma parte inicial, em que mamãe é entrevistada (pelo próprio Laerte, no melhor estilo Fernando Faro), e de uma parte subseqüente com uma grande mostra de suas tapeçarias.
E ninguém seria melhor do que Laerte para fazer este DVD. Considerada a sua experiência de já haver catalogado todas as obras de dona Elda, fotografando-as inclusive para um álbum que anteriormente produziu.

21 março, 2007

20 março, 2007

Slide do “P”

Para entender o slide
A silicose no estado do Ceará está relacionada principalmente com duas ocupações: perfuração artesanal de poços e britagem em pedreiras.
Nestas duas ocupações, em que se lida com fragmentação de pedras, o pó produzido é inalado e se deposita nos pulmões dos trabalhadores.
É a sílica, uma substância presente na poeira, que desencadeia nos pulmões uma cascata de reações patogênicas. E esta, por inflamação e fibrose, ocasiona a silicose, a mais comum das pneumoconioses (doenças pulmonares causadas por reações a poeiras inorgânicas).
A silicose não tem cura. Numas pessoas a doença poderá ficar estável; noutras cursará progressivamente até a morte do portador, pela doença em si ou por suas complicações.

19 março, 2007

Na blogosfera - 8

Leitores do Brasil e de outros 13 países prestigiaram este folheto eletrônico ao longo da semana. Sendo a nota “Penfield e os homúnculos”, ainda na página principal, o motivo maior de suas visitas ao blog (via Google).
“Uma leve desconfiança”, postagem deste blog, foi também publicada por Airton Soares.
http://airton.soares.zip.net

O engarrafador de raios

Pensar que tudo começou na infância. Engarrafando pirilampos.

18 março, 2007

Outro ponto

Depois de analisar a foto em que Lula aparece apalpando o hipocôndrio direito de Bush, Luis Enrique, em comentário feito em 11/03 neste blog, lançou uma suspeita. Lula estaria, por influência de Chávez, pensando em arrancar o fígado de Bush. Sei não. A fotografia antes me sugere uma frenética busca de Lula pelo ponto F (do fígado) de Bush. Aliás, uma preocupação comum a ambos, quando se encontra em pauta o assunto etanol. Bush, porque no passado já tomou todas, e Lula, porque ainda está na penúltima.

Recomendo visitar Luis Enrique, que tem como endereço eletrônico: http://almdosol.blogspot.com

Para refletir - 5

De Machado de Assis:
“Suporta-se com paciência a cólica do próximo. “
Do editor do BPG, mudando o foco da questão:
Suporta-se também com paciência a próxima cólica. Mas só enquanto ela não vem.

17 março, 2007

Pulmão não dói

O parênquima pulmonar, por ser desprovido de terminações nervosas para a dor, não origina este sintoma quando acometido por patologias. Assim, é possível alguém ser portador de uma massa tumoral ou de uma cavidade tuberculosa, nesse órgão, e não referir dor. O que, certamente, o fará quando o processo passar a comprometer outras estruturas, como a pleura parietal, a parede torácica ou o mediastino.
Esta informação é aqui trazida a propósito de um caso clínico apresentado na última sessão do Serviço de Pneumologia do Hospital de Messejana. O de uma paciente idosa, do sexo feminino, diabética, com dor torácica crônica, cuja radiografia de tórax mostrava uma lesão de etiologia desconhecida na base pulmonar direita. Em exame mais detalhado, foram vistas anormalidades em duas vértebras da coluna dorsal. O exame seguinte, a tomografia computadorizada do tórax, mostrou que, além da lesão pulmonar já visualizada, havia outras lesões menores (nodulares) inclusive no pulmão oposto. Neste mesmo exame, os achados de imagem relacionados com a coluna dorsal eram confirmados e considerados muito sugestivos do mal de Pott. Uma biópsia, feita através da broncoscopia em tecido brônquico com aspecto inflamatório, revelou a presença de granuloma caseoso, a lesão básica da tuberculose.
Mal de Pott é o epônimo (em homenagem a Percival Pott, por seus estudos sobre a enfermidade) para a tuberculose da coluna vertebral. Uma doença de evolução insidiosa e crônica, a qual, para a sua instalação na coluna, pressupõe a existência de algum foco prévio ou atual de tuberculose pulmonar (nem sempre descoberto). As principais queixas do portador de mal de Pott são a dor local e a dificuldade para caminhar, que pode chegar ao estágio da paralisia, causadas pelas lesões ósseas e nervosas da doença. Podem também estar presentes febre, astenia e emagrecimento, além de algum grau de deformidade adquirida da coluna. Quanto ao tratamento, este é realizado com as drogas dos esquemas para a tuberculose em simultaneidade com as medidas de natureza ortopédica.
O caso foi apresentado para discussão clínica, em 13/03/07, por Dr. Leonardo César Silva Oliveira, cirurgião de tórax do Hospital de Messejana.

15 março, 2007

João-Teimoso

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br

O indiano Jabbar Hussein, de 65 anos, está participando do seu 37º vestibular. O insucesso nas outras 36 vezes em que tentou o acesso à universidade não o faz esmorecer. O indiano é apontado por todos como um exemplo de determinação.
Mas ele sempre erra nesta questão de Física:

14 março, 2007

“Quase que eu disse”

Silvio Caldas e Orestes Barbosa, compondo juntos nos anos 30, criaram páginas musicais antológicas. E enriqueceram a música popular brasileira em seu gênero seresta. Dentre as composições da dupla, destacam-se: “Arranha-céu” (e cada vez que subia / o elevador não trazia / esta mulher, maldição), “Serenata” (dorme junto a teus pés o meu ciúme / enjeitado e faminto como um cão), “Torturante ironia” (que mágoa neste abandono / que ânsia, perdi o sono), “Suburbana” (minha linda suburbana / por trás da veneziana / vem sorrir nesta canção), “Vestido de lágrimas” (um soluçar comovido / com que eu molhava o vestido / que você deixou ficar) e, aquela que é considerado o “hino nacional da seresta”, “Chão de estrelas” (a porta do barraco era sem trinco / e a lua furando o nosso zinco / salpicava de estrelas nosso chão).
Deixada para a citação final, também composta por Silvio Caldas e Orestes Barbosa, está a valsa “Quase que eu disse”. Que o leitor pode ouvir na Rádio UOL (clique), canal 213, em que estão esta e outras canções interpretadas por Silvio Caldas. E cuja letra foi aqui postada para, após apreciá-la devidamente, ajudar o leitor a responder uma pergunta:
“Qual é o nome desta mulher que o cantor quase disse?”

Para conferir o acerto de sua resposta, abra a caixa de comentários.

13 março, 2007

Cena de um restaurante

O restaurante fica em Taiwan. E que tipo de cliente os seus proprietários têm a intenção de atender? Considerando o estilo, apenas os que sofrem da síndrome do intestino irritável?
Seja qual for o tipo, espero que tenham sido instalados vasos sanitários no WC.

12 março, 2007

Caminhando e aprendendo – 7

A QUALQUER HORA
Mal saíra da Trilha do Rio onde havia levado uma coça dos mosquitos borrachudos (estes em grande número, porque havia chovido muito nos últimos dias). Quando uma repórter me deteve para uma rápida entrevista. Queria saber o que eu achava da situação do Parque do Cocó quando calhava (epa!) de chover muito. Pensei na lama, nas árvores caídas, nos mosquitos... Quando, circunstancialmente, eu ficava impedido de percorrer as trilhas do Parque do Cocó. E passava a caminhar no calçadão junto ao Estacionamento Iguatemi (onde também existe um shopping center).
Escapou-me, porém, uma declaração de apego ao mangue.
A matéria saiu no dia seguinte. Lia-se, deste entrevistado, uma declaração bem sucinta. Do tipo “adoro este lugar, venho aqui a qualquer hora”. E, para que não restassem dúvidas de quem a fizera, o jornal também publicou uma pequena foto do declarante.
Pessoas da minha família que leram a reportagem passaram a ter questionamentos. Estaria o entrevistado tão ocioso para caminhar no mangue a qualquer hora? Ainda mais que ele, quero dizer, eu já estou de aposentadoria anunciada...
Ora, entendam do seguinte modo. A qualquer hora, esclareça-se, é porque é possível ao freqüentador caminhar no parque às 3 horas da tarde, por exemplo. Resguardado do sol forte deste horário, graças às sombras que as suas árvores projetam nas trilhas. Mas, para mim, esse “a qualquer hora” é e será sempre... apenas uma vez por dia.
À noite, nunca.

11 março, 2007

O ponto G de George

No encontro desta sexta-feira, o presidente Lula disse ao presidente Bush que era preciso encontrar “um ponto G” nas negociações.
Não sei como a frase foi traduzida para o inglês. Ainda mais que, nas circunvoluções cerebrais do presidente visitante (que não prima pela inteligência), a frase pode ter sido decodificada de formas imprevisíveis.
O “G” poderia ser de “George”. Neste caso, George W. Bush entenderia o recado de que as negociações deveriam contemplar principalmente os interesses dos Estados Unidos. Mas o “G” poderia ser de “G-8”, o grupo dos países ricos, o que também daria um entendimento semelhante. Bush é quem dá as ordens no grupo.
Registra a imprensa que Lula, ao pronunciar a cavilosa expressão, fez simultaneamente um gesto. E Bush, naquele instante, poderia tê-la associada a uma descoberta que há pouco tempo fizera em seu corpo. Quando, antes do atual périplo, estava a se submeter a um exame de próstata. O local do seu ponto G, que fora finalmente identificado. E aí se lembrar do que a si prometera fazer, assim que regressasse da viagem
Ouvir a segunda opinião, a terceira, a quarta...

10 março, 2007

Na blogosfera – 7

A foto que mostrou a dor de Edna Ezequiel, ao saber da morte de sua filha Alana, postada em 08/03 nesta página eletrônica, também tocou a sensibilidade de Zé Dirceu. Que a publicou no mesmo dia em seu blog, com um texto em que ele fez alusão ao Dia Internacional da Mulher.
Compare-o com o da nossa postagem, aqui.
E esta postagem, com o título “Via Blog do PG”, foi também publicada por Airton Soares. Clique aqui.

Começo e fim

No começo tudo são flores.No fim a florista manda a conta.

09 março, 2007

Para refletir - 4

“Não há diálogos quando se impedem os monólogos.”
Este foi o título que Alberto Dines pôs em seu último artigo (06/03) no Observatório da Imprensa. Com tão forte expressividade que somos tentados a achar que é dispensável ler o artigo. E a ficar, exclusivamente dedicados, a refletir sobre a sabedoria existente em sua epígrafe. Mas não o façamos.
O artigo, que é um libelo contra o rancor dos “politicamente corretos”, leiamos aqui.

08 março, 2007

Ironia das ironias

O terrorista mais encontrado do mundo usando o seu último disfarce. Para se fazer passar como natural de um país onde estão suas mais recentes vítimas.
Alerta máximo, se ele chegar ao Brasil em trajes típicos de nosso país.

Dia Internacional da Mulher

Infelizmente não será comemorado hoje por esta mãe que, há poucos dias, perdeu a sua filha de 13 anos para a violência urbana.
Um detalhe visto em sua pulseira mostra o país onde o fato se passou.
A comovente fotografia é creditada a Marcos Tristão, da agência Globo, por Luís Nassif que a publicou em seu blog.

07 março, 2007

Enganando o chefe

Nos velhos tempos era costume o funcionário, ao dar uma saída do local de trabalho, deixar o paletó na cadeira. Uma forma de sinalizar que ele saíra, porém que ia ainda retornar. Em quanto tempo? Uma, duas ou muitas horas após. Tratar de assuntos particulares era (ainda é) algo nem sempre tão rápido.
A técnica talvez tenha ficado gasta. E já deve existir chefe que não se deixar levar pela treta. É o que se supõe, quando a gente toma conhecimento do que acaba de surgir na área da informática.
É o Fake Progress Bar, um programa de 1,3MB desenvolvido pelo Digital Volcano. Que o funcionário ao se ausentar deixa funcionando em seu computador. O programa exibe uma dupla barra de progressão com uma seqüência de mensagens. E o preenchimento dessas barras (com os linking data, updating e reading files das mensagens) garante um bom movimento na tela do computador. Além de dar a impressão de que o funcionário ausente não vai tardar.
Irá o chefe em mais essa? A conferir.


Serviço: www.digitalvolcano.co.uk

Presidência do Centro de Estudos

No Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes funciona há 42 anos o seu centro de estudos. Instalado em 1965, teve como primeiro presidente o próprio Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, na época de sua instalação o diretor do Hospital de Messejana. Daquele ano até o presente, o Centro de Estudos Manuel de Abreu, como é historicamente chamado este setor, já foi presidido por 24 nomes. Uns, por escolha do corpo clínico da instituição; outros, por indicação de sua direção.
É o centro de estudos o setor responsável pelos estágios de graduação e pós-graduação, educação continuada dos funcionários, inserção do hospital no sistema de ensino e treinamento do estado, promoção de eventos científicos, fomento à pesquisa em saúde, difusão dos conhecimentos gerados na instituição, intercâmbios com as entidades congêneres e preservação da memória institucional, dentre outras responsabilidades.
Hoje, após um período de 4 anos em que estive à frente do setor, afasto-me deste honroso cargo. Com a convicção de haver tornado o centro de estudos maior e melhor do que o encontrei, e isto graças aos apoios que recebi durante o período. Provenientes do Dr. Petronio Leitão de Vasconcelos (que administrou com competência o Hospital de Messejana, no quatriênio 2003 – 2006), dos outros diretores e chefes de serviços, dos integrantes do corpo clínico e do seu quadro de funcionários. A todos, portanto, o meu reconhecimento ao muito que me prestigiaram e ajudaram.
À cardiologista Dra. Célia Maria Félix Cirino, que me sucede na presidência do Centro de Estudos Manuel de Abreu, os meus votos de pleno êxito em sua gestão.

05 março, 2007

Quem passa maus momentos?



No atual cenário as cobras.
Até que cedam os lugares para alguma sucuri.

Volta da Jurema e Pratiús

03/03
No sábado à noite, Moacir e Maristane foram anfitriões de um jantar em que apresentaram a sua nova residência. É um apartamento recém adquirido na Volta da Jurema, belo, amplo e confortável, num edifício à beira-mar plantado. Um dos melhores da cidade de Fortaleza. Compareci com a minha esposa Elba, que é irmã de Francisco Moacir Pinto Filho, um empresário de sucesso em várias praças. Nesse encontro, também marcaram presença os casais: José Castelo e Margarida, Luciano e Patrícia. Além do marulho das ondas oceânicas, mas aí, neste caso, já devo falar em onipresença.
Uma noite de conversa agradável e de degustação apurada, que nos foi proporcionada por Moacir e Maristane, um casal de destaque na arte de bem receber.
04/03
No dia seguinte, Elba e eu nos deslocamos à cidade de Pindoretama para um churrasco. Com a minha irmã Mirna, jornalista e assessora ad hoc da carta de navegação dessa viagem. Destino: chácara de Cláudio Matos, situada num lugarejo chamado Pratiús, no citado município de Pindoretama. Cláudio, um funcionário da Receita Federal, é amicíssimo do meu irmão Luciano, a quem cedeu a chácara para a realização do churrasco. E Luciano tinha um forte motivo para, nesse ensolarado domingo, ali reunir a família e os amigos. Era a comemoração pela conquista da vaga no Curso de Medicina da UFC por sua filha Marina (irmã gêmea de Diana, que já faz Psicologia).
Pela vocação que dá mostra de possuir para a carreira médica, antevejo uma formação brilhante para Marina, sobrinha e, daqui a seis anos, uma colega de profissão.

04 março, 2007

Eclipse

Um eclipse lunar foi observado ontem no Brasil. Com o início do fenômeno pouco tempo após o surgimento da Lua.


Na blogosfera – 6

Airton Soares em seu blog (clique) fez referência a este, recomendando-o a seus leitores. Airton desenvolve um interessante trabalho em que usa técnicas de teatro nas palestras que faz nas empresas.
E Vicente Adeodato, que já havia publicado em seu blog (clique) uma lista das “coisas que ninguém jamais viu”, atualizou-a com algumas contribuições minhas.
Já Nivaldo Ribeiro (clique), na caixa de comentários da postagem em que saíram as referidas contribuições, aproveitou para contestar. Porque um dos itens da lista – o bacalhau – já teria sido visto com cabeça numa rede de supermercados. Se estava com, não foi por muito tempo, Nivaldo.
Agradeço as atenções dos três colegas de mídia eletrônica.

03 março, 2007

Pegando pesado

Já publiquei no BPG um post intitulado “Quem é o animal?”, em que mostrava a foto de um burro atrelado a uma carroça. Com tanta carga se encontrava a carroça que o pobre animal ficava suspenso no ar. Era, portanto, um caso de maus tratos aplicados em um ser irracional, à consideração da Sociedade Protetora dos Animais, como na época eu registrei.
Partindo do princípio de que o leitor não quer exercitar o lado sádico e sim apenas rever a foto, para o tal recordativo eu oriento o leitor a clicar no arquivo de dezembro deste blog e, em seguida, a rolar a página até o dia 15 do mês.
Viu? Agora, a novidade. Parece que a minha crítica tocou o coração do proprietário do animal. A ponto de ele sustentar numa correspondência a mim endereçada que, mercê de algumas medidas simples que adotou, “as coisas já estão melhorando para o burro”. Diz-me o proprietário que “começou por retirar a carroça, pois esta, ao deslocar para si o centro de gravidade do conjunto, é que fazia com que o burro aeroplanasse”. E , para explicar o seu reajuste de conduta, ainda prossegue o proprietário: “Agora, eu ponho a carga diretamente sobre o animal e, deste modo, consigo fazer com que o burro retorne ao solo. E que até dê conta de carretos mais pesados.”


Após ver – com olhar analítico – uma foto desses novos tempos de conforto para o burro, que foi enviada juntamente à correspondência, o editor do BPG chegou a seu parecer:
O centro de gravidade realmente retornou ao animal. Mas o editor tem dúvida se o semovente consegue de fato se mover. A menos que o burro saiba, qual o mitológico Anteu, como obter umas forças extras a partir da Terra. Onde, ao que tudo indica, ele voltou a pôr os cascos.

01 março, 2007

Qualidade do PSF no Ceará

Mauro Serapioni e Marcelo Gurgel Carlos da Silva (*), professores do Curso de Mestrado em Saúde Pública da Universidade Estadual do Ceará (UECE), acabam de lançar o livro “Qualidade do Programa de Saúde da Família no Ceará – uma Avaliação Multidimensional”, em que os dois autores expõem os seus estudos realizados, no ano de 2002, sobre a qualidade da atenção de equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) que atuavam em dez municípios (pertencentes a 5 microrregiões de saúde) do estado do Ceará.
O livro está dividido em três partes. Na primeira parte, são apresentados o contexto do estudo, os princípios da avaliação da qualidade em saúde, em seus aspectos teóricos e conceituais, e o desenho metodológico utilizado no trabalho. Na segunda parte, são mostrados os resultados da pesquisa com as análises da estrutura e do processo de trabalho no PSF e a qualidade do atendimento sob as perspectivas dos profissionais, gestores e pacientes. Na terceira parte, o trabalho se completa com as discussões e as conclusões que são desenvolvidas pela comparação das diferentes visões de qualidade.
Ressalte-se que, para a realização deste estudo, os autores adotaram o modelo de análise multidimensional elaborado por Avedis Donabedian e John Ovretveit, dois sanitaristas reconhecidos em nível internacional.
É uma obra que tem 98 páginas, para a sua realização contou com o financiamento parcial da FUNCAP e o apoio técnico e financeiro complementar da ESP, e foi editada pela UECE. Na capa da frente do livro, bem a propósito, há a reprodução da foto de um atendimento domiciliar por componentes de uma equipe do PSF.

(*) Marcelo Gurgel é irmão do editor deste blog

Serviço: Serapioni, M; Silva, M.G.C. Qualidade do programa saúde da família no Ceará – uma abordagem multidimensional. Fortaleza: Editora da UECE, 2006.