~ de Tony Johannot para "Le diable boiteux", de Alain-René Lesage, Paris: 1840
Compilar significa reunir ou organizar informações, textos ou dados de diversas fontes em um único documento ou obra.
Se a sua ideia de “café para a estrada” se limita a beber café quando você dirige um carro na estrada, este estudo de pesquisa pode expandir seu horizonte mental:
“Efeitos de reologia e microestrutura de resíduos de borra de café na modificação de ligante asfáltico”, Mingjun Xie, Linglin Xu, Kai Wu, Yutong Wen, Hongmi Jiang e Zhengwu Jiang, Materiais de baixo carbono e construção verde, vol. 1, n.º 1, 2023, artigo 3.
Nesse estudo, os autores relatam que a borra de café resultante de produtos da indústria cafeeira quando incorporada a ligantes asfálticos melhora o desempenho destes.
Bônus: "One more cup of coffe", uma canção de Bob Dylan a respeito do café na estrada.
A Literatura de Cordel é um gênero literário popular no Brasil, especialmente no Nordeste, caracterizado por sua forma rimada e sua apresentação em folhetos de papel.
Os poemas, escritos em versos, geralmente narram histórias, lendas, fatos históricos e acontecimentos do cotidiano.
Essas histórias são impressas em pequenos folhetos com xilogravuras, que eram tradicionalmente pendurados em cordas ou barbantes, daí o nome "cordel".
As ilustrações não apenas embelezam os folhetos, mas também ajudam a contar a história, sendo parte integral da experiência do cordel.
A origem da Literatura de Cordel remonta à tradição oral dos trovadores medievais na Europa, principalmente em Portugal e na Espanha.
Esses trovadores recitavam suas poesias em feiras e mercados, transmitindo histórias e notícias. Com a colonização essa tradição foi trazida para o Brasil, onde se adaptou e evoluiu.
O cordelistas, como são chamados os autores de cordel, eram frequentemente viajantes que levavam seus folhetos para vender em feiras, festas e outros eventos, disseminando assim suas histórias por todo o país.
Eles, muitas vezes, são também repentistas, capazes de criar e recitar versos improvisados.
A métrica mais comum usada nos cordéis é a sextilha, que consiste em estrofes de seis versos, geralmente com sete sílabas em cada verso, e rimas alternadas.
Ao registrar histórias e lendas transmitidas de geração em geração, o cordel contribui para a preservação da memória cultural de um povo.
Ao utilizar uma linguagem simples e temas acessíveis, o cordel estimula a leitura e a escrita, especialmente entre as camadas humildes da população.
As obras de cordel podem abordar uma grande variedade de temas, desde histórias de reis e rainhas até aventuras de cangaceiros, romances e críticas sociais.
Existem inúmeros cordelistas famosos, como o paraibano Leandro Gomes de Barros, considerado o "pai do cordel", e Patativa do Assaré, um dos maiores poetas populares brasileiros.
Ao longo do tempo, a Literatura de Cordel ganhou reconhecimento e valorização, sendo estudada em universidades e apreciada por um público mais amplo.
(Extraído de um material de divulgação da Secretaria de Cultura do Ceará)
Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido por Patativa do Assaré (1909 - 2002). Nasceu no município de Assaré, no Estado do Ceará. Ele começou a compor e a recitar poesias ainda jovem, inspirado pelas histórias e cantorias tradicionais do sertão nordestino. Seus versos frequentemente abordavam temas como a vida no sertão, as dificuldades enfrentadas pelos agricultores, as injustiças sociais e a luta por melhores condições de vida. Dentre suas obras mais conhecidas estão: "Triste Partida", que foi musicada por Luiz Gonzaga e se tornou um clássico da canção nordestina, e "Vaca Estrela e Boi Fubá", que Patativa apresentou em show no Theatro José de Alencar, em 1980, e que Fagner editou em LP pela CBS. https://youtu.be/mdYqWeR6ZuI?si=Q1u7suKWOaQq_03o
Economia é o único campo em que duas pessoas podem dividir um Prêmio Nobel por dizerem coisas opostas.Os prêmios de 1972 concedidos a Myrdal e Hayek vêm à mente, assim como os prêmios de 2013 a Fama e Shiller.
(sinônimos que rimam)
Meu vício é você, de Adelino Moreira
c/ Nelson Gonçalves
Boneca de trapo, pedaço da vida / Que vive perdida no mundo a rolar / Pedaço de gente que inconsciente / Peca só por prazer e vive para pecar.
http://youtu.be/FhQBx2Y5VqM?si=_Ft9WJm3YpZIDIm0
Farrapo (1953), samba-canção de Paulo Borges
(mesmo autor de "Cabecinha no ombro")
Farrapo / Tua vida é um trapo / [...] / Farrapo / Tu que foste tão guapo.
http://youtu.be/svYtFt8uuvE?si=eW6t-7FMIkXMfQas
Trapo de gente, de Ary Barroso
c/ Roberto Luna
Saía comigo, bebia comigo / Depois se entregava a um amigo / Trapo de gente / Sem alma e sem coração.
http://youtu.be/SlOz9pTCMcg?si=M9QCm3MgQ5wlKjaf
Amor de trapo e farrapo, de Paulo Vanzolini
c/ Nelson Gonçalves
Amor de trapo e farrapo / Tudo errado mas tão gostoso / Que dá arrepio na espinha /Amor de galo de rinha.
http://youtu.be/VQ8lg4jIKCk?si=Vqu8ljeukGMQHIm_
Ponto de Maria Farrapo, de José Carlos Mello
c/ Juliana Passos
Quem foi que disse que meu trapo não é de lei / Trapo é trapo eu sou farrapo / Eu sou mulher de um grande rei
http://www.cifraclub.com.br/juliana-d-passos-e-a-macumbaria/ponto-de-maria-farrapo-trapo-de-lei/letra/
Maria Rosa, de Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves
c/ Paulinho da Viola
Vocês estão vendo aquela mulher de cabelos brancos / Vestindo farrapos, calçando tamancos / Pedindo nas portas pedaços de pão? / … / Os trapos de sua veste não é só necessidade / Cada um representa para ela uma saudade / De um vestido de baile ou de um presente, talvez / Que algum dos seus apaixonados lhe fez.
http://youtu.be/7yssgiJfN60?si=99ajniatuzrXfOCv
De conversa em conversa, de Lúcio Alves e Haroldo Barbosa
c/ Doris e Lúcio (vídeo)
Nosso viver não adianta / É melhor juntarmos nossos trapos / Arrume tudo que é seu / Que eu vou separando os meus farrapos.
Décimas de autoria de um poeta popular desconhecido:
Bebe o chefe de polícia,
Particular, escondido,
Algum padre, por sabido
Bebe oculto a tal patrícia.
Também já tive notícia,
Ou por outra, ouvi dizer
(Foi tanto que pude crer
Um dito de certa gente)
Que bebe algum presidente.
Não é defeito beber.
No sítio bebe o major
Bebe em casa o coronel
O sargento e o furriel
Bebem no Estado Maior.
Quem quiser beber melhor
Vá na venda e mande encher,
Tome o que lhe parecer
Até matar o desejo.
Segundo o gosto que vejo,
Não é defeito beber.
Bebem os homens de estudo
Bebe o branco, o rico, o nobre
Bebe o negro, o cabra, o pobre
Bebe o cego, o mouco, o mudo
Os músicos bebem de tudo,
Sem em si nada temer:
De modo que pode haver
Alguém que não tenha falta:
Tudo sai nas rodas altas.
Não é defeito beber.
In: "Dicionário Folclórico da Cachaça"
Ir ao museu pode ser um remédio para combater o estresse e melhorar a qualidade de vida. Na Suíça, há médico dando prescrição para este tratamento (que não tem contra-indicação).
E melhor ainda: sai de graça. Se a pessoa tiver a receita nas mãos, o governo banca o ingresso.
Mesmo numa cidadezinha charmosa como NeuChâtel, em um país rico com a Suíça, os moradores podem precisar de "uma injeção de ânimo".
Como aconteceu com a paciente Benedict. A quem uma doutora local, em vez de lhe prescrever medicamentos, receitou-lhe umas visitas aos museus da cidade.
Arte faz bem a saúde, como concluiu um relatório da OMS publicado em 2019. Além de ajudar a distrair, minimizar os traumas e diminuir os declínios cognitivos, que o projeto ora descrito sirva de inspiração a outras cidades e países.
Por algum motivo não existe a função de tocador de triângulo na Orquestra Sinfônica das Bermudas.
Já no Nordeste brasileiro...
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Em 1988, percorrendo os sinônimos no dicionário universitário Merriam-Webster, A. Ross Eckler encontrou o caminho entre VERDADEIRO e FALSO:
VERDADEIRO, JUSTO, BONITO, ARTÍSTICO, ARTIFICIAL, SIMULADO, FALSO
Em seguida, por sinônimos diferentes, encontrou o caminho de volta:
FALSO, INCONSCIENTE, TOLO, SIMPLES, INCONDICIONAL, ABSOLUTO, POSITIVO, REAL, GENUÍNO, VERDADEIRO
Cada palavra de uma relação é supostamente sinônima daquela que a precede e daquela que a segue imediatamente. Mas as palavras das extremidades apresentam significados opostos. Websterian Synonym Chains.
Monograma é a sobreposição, agrupamento ou combinação de duas ou mais letras ou outros elementos gráficos para formar um símbolo. Monogramas frequentemente são construídos combinando as letras iniciais do nome de uma pessoa ou empresa e podem ser usados como símbolos ou logos.
C. W. Hooper, de Keswick, enviou esta criação ao "Strand" em agosto de 1901:
"Contém todas as letras do alfabeto, vinte e seis no total. Elas podem ser rastreadas com paciência. A letra N é a menor (no centro) e a única indistinta."
A) um pardalZeca não sabe, então ele chama o amigo Juca.
B) uma andorinha
C) um sabiá
D) um cuco
Excrementos de pássaros, como os que adornam estas rochas ao longo da costa do Peru, têm sido historicamente uma mercadoria muito procurada. A demanda europeia e americana pelo guano peruano, rico em nitrogênio — um fertilizante natural — disparou em meados do século XIX. À medida que a oferta peruana diminuía, os Estados Unidos reivindicaram a propriedade de cerca de 100 ilhas de "guano" (10 das quais permanecem sob a propriedade do país até hoje).
A posse dessas ilhas pelos EUA tornou-se oficial em julho de 1856, com a aprovação pelo Congresso da Lei das Ilhas de Guano. Essa lei concedeu ao país "permissão" para reivindicar soberania sobre qualquer território supostamente desabitado ou não reivindicado, a fim de garantir acesso ao guano, um fertilizante valioso para as plantações de tabaco, algodão e trigo americanas.
http://www.sciencenews.org/article/us-empire-built-bird-dung, por Sujata Gupta😄
Um sujeito enfezado me mandou: fui.
A batata - doce, gorda e morena - parecia um pequeno gênio da garrafa: cabeça miúda, umas dobrinhas e aquele barrigão cheio de vontade de viver.
O método é prosaico. Pegue uma sacola de supermercado, molhe-a bem por dentro até pingar e coloque ali sua batata, também úmida, como quem pretende jogá-la na lixeira. Dê um nó firme - para não tentar fugir da nobre missão feminina. Depois, esqueça-a no escuro de uma gaveta por quinze dias: um repouso merecido, desses que o mundo não dá.
Então, quando se lembrar de desfazer o nó, verá brotos por todos os lados, ávidos por luz e terra. Corra com eles, os pequenos famintos de chão, para um pedaço de terra fofo: querem fincar raízes no mundo.
Não me pergunte o resto. Só sei que, passados uns quatro meses, sua batata voltará multiplicada.
E aí me pergunto: se a vida resiste e brota de otimismo até dentro de uma sacola esquecida, como é possível ainda haver fome - e tristeza - neste mundo?
Pós-escrito:
Paulo, o texto não é tutorial. Metáforas e alegorias.
Nelson José Cunha
"Os padres gostam de moças / E os doutores também / Eu como rapaz solteiro / Gosto mais do que ninguém."E as estrofes eram intercaladas por este refrão:
"Isto é bom, isto é bom, isto é bom que dói." (bis)Diferentemente de como são feitos atualmente, os registros eram feitos de forma mecânica, diretamente em cilindros de cera ou discos rudimentares, e o somera captado por grandes bocais sem uso de eletricidade, o que tornava a qualidade sonora bastante limitada.
"...poderia salvar o mundo. O que nos falta é isto: espírito de gentileza." (Érico Veríssimo)
Não confunda com:
De pai para filho
Érico Veríssimo é um dos escritores mais importantes e influentes da literatura brasileira. Nascido em 1905, no município gaúcho de Cruz Alta, ele sempre teve interesse pelo universo das letras, tendo criado sua primeira revista com apenas 10 anos de idade. Publicou seu primeiro romance, "Clarissa", aos 28 anos, e a partir daí teve uma bem-sucedida carreira tanto como escritor como tradutor, e até criou sua própria editora. Quando aluno do ciclo colegial, li com indescritível prazer cerca de vinte livros de sua autoria, inclusive o monumental "O Tempo e o Vento", que se compõe de sete volumes. Eram-me emprestados, um a um, pelo colega José Ernesto Moura de Oliveira, que tinha a coleção completa das obras do escritor. Adiante, passei a ler os bem-humorados escritos de Luís Fernando Veríssimo, filho do grande mestre das letras nacionais.
Era uma vez um fazendeiro chinês cujo cavalo fugiu. Naquela noite, todos os seus vizinhos vieram para lamentar. Eles disseram: "Sentimos muito que seu cavalo tenha fugido. Isso é uma pena." O fazendeiro disse: "Talvez." No dia seguinte, o cavalo voltou trazendo sete cavalos selvagens com ele, e à noite todos voltaram e disseram: "Oh, que sorte! Que grande reviravolta. Agora você tem oito cavalos!" O fazendeiro disse novamente: "Talvez." No dia seguinte, seu filho tentou domar um dos cavalos e, enquanto cavalgava, foi jogado e quebrou a perna. Os vizinhos então disseram: "Oh, céus, que pena!", e o fazendeiro respondeu: "Talvez." No dia seguinte, os oficiais de recrutamento vieram para recrutar pessoas para o exército, e rejeitaram seu filho porque ele tinha uma perna quebrada. Novamente todos os vizinhos vieram e disseram: "Isso não é ótimo?" Novamente, ele disse: "Talvez."
"O fazendeiro se absteve firmemente de pensar nas coisas em termos de ganho ou perda, vantagem ou desvantagem, porque nunca se sabe... Na verdade, nunca sabemos realmente se um evento é sorte ou infortúnio, só conhecemos nossas reações em constante mudança a eventos em constante mudança." ~ Alan Watts (1915 - 1973), filósofo e escritor britânico.
1ª corda – E4 (Mi agudo)Variações ocasionais:
2ª corda – B3 (Si)
3ª corda – G3 (Sol)
4ª corda – D3 (Ré)
5ª corda – A2 (Lá)
6ª corda – E2 (Mi grave)
7ª corda – C2 (Dó grave)
Máscara Negra, de Zé Kéti e Pereira Mattos
Com Augusto Martins e Marcel Powell
Na mesma máscara negra / Que esconde teu rosto / Eu quero matar a saudade.
http://youtu.be/FKBI8hvhpwo?si=Qc40qZ3_HYXdwq8o
Mascarada, de Zé Kéti e Elton Medeiros
Com Zé Renato
Na esperança de que / Tirasses esta máscara / Que sempre me fez mal / Mal que findou / Só depois do carnaval.
http://youtu.be/H6_0a6UrkD4?si=Bv85vO4q9-Bu21lZ
Pierrot, de Joubert de Carvalho e Pascoal Carlos Magno.
Com Silvio Cadas
Arranca a máscara da face, Pierrot / Para sorrir do amor que passou.
http://youtu.be/YV993Uaj6kI?si=3zLwS-EsHuKEa7lk
Baile de máscaras, de Guilherme Arantes (da trilha sonora da novela Espelho Mágico)
Com Guilherme Arantes
Num baile de máscaras qualquer / Colombina e Pierrô / Cansados de procurarem / Cada qual seu par / Se convidaram pra dançar.
http://www.facebook.com/guilhermearantesfaclube
Máscaras, rap de Delacruz
Delacruz ft. Sant e Tiago Mac
Agora eu quero ver você aparecer / A máscara caiu no final, baby / E fiz parecer que eu saí pra esparecer / E isso tudo é tão natural, baby
http://youtu.be/-HtO6t22xlA?si=BNp7FM3dQ0Vhy2qy
Noite dos Mascarados, de Chico Buarque
Com MPB4 e Quarteto em Cy (vídeo)
Hoje os dois mascarados procuram / Os seus namorados, perguntando assim: / Quem é você?
O piloto soviético T. Kuznetsov sobreviveu à queda de seu caça Il-2 em 1942, quando este foi abatido em uma missão de reconhecimento. Kuznetsov conseguiu escapar dos destroços e se escondeu nas proximidades. Para sua surpresa, um Bf 109 alemão pousou perto do local do acidente e o piloto começou a vasculhar o Il-2 destruído em busca de "souvenirs". Pensando rápido, Kuznetsov correu até o caça alemão e o usou para voar para casa, escapando por pouco de ser abatido por caças soviéticos durante o retorno.
Várias lições para a vida estão embutidas nessa historinha, que é real.
O Il-2 (foto), também conhecido como "tanque voador" ou "morte negra", foi um avião de assalto essencial para a Força Aérea Soviética na Segunda Guerra Mundial. A aeronave era projetada para ataques ao solo, com forte blindagem para proteger a tripulação e componentes críticos, como o motor e os tanques de combustível.
Motorista de Praça, de Zé Keti
Não, não avance o sinal / Nem ande na contra-mão / Quem dorme no volante / Acorda no céu / Todo cuidado é pouco / Nesse trânsito louco.
http://www.letras.mus.br/marilia-medalha/motorista-de-praca/
Cortando pano (Alfaiate), de Luiz Gonzaga
LP "Xamego (1982)
Ai, ai, que vida ingrata o alfaiate tem / Quando ela erra estraga o pano todo / Quando ele acerta a roupa não convém.
http://youtu.be/sGruCXt_eYI?si=Mx_4QND8rzFZCZqS
Paraquedista, de José Leocádio
Choro-gafieira na versão do maestro Urbano Medeiros
http://blogdopg.blogspot.com/2014/05/saltando-aos-80.html
Confissões ao garçom
1. Neste mesmo lugar, de Armando Cavalcanti e Klecius Caldas
2. Bar da noite, de Bidu reis e Haroldo Barbosa
3. Garçom, de Reginaldo Rossi
http://blogdopg.blogspot.com/2020/02/confissoes-ao-garcom.html
Seu delegado
1. Pagando o pato, de Luiz Vieira
2. Juca, de Chico Buarque
3. Senhor delegado, de Ernani Silva (Jaú) e Antoninho Lopes
4. Estatutos da gafieira, de Billy Blanco
5. Falsa patroa, de Geraldo Jacques e Isaías de Freitas
6. Forró de Mané Vito, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas
http://blogdopg.blogspot.com/2020/02/seu-delegado.html
Sonho de Ícaro (Piloto), de Biafra
O músico, piloto acrobático e para-quedista Waldonys gravou clipe (link) na Academia da Força Aérea, "O Ninho das Águias", em Pirassununga - SP, ao lado dos "fumaceiros" (pilotos da Esquadrilha da Fumaça) com suas aeronaves Embraer T-27 Tucano.
Voar voar / Subir subir / Ir por onde for / Descer até o céu cair / Ou mudar de cor.
http://blogdopg.blogspot.com/2009/12/sonho-de-icaro.html
Aeromoça, de Billy Blanco
Intérprete: Dick Farney
Com essa flor a bordo / Eu concordo, então / Que é bobagem medo de avião.
De pepinos minha vida está cheia
Cansei de pisar no tomate
Escorregar no quiabo
E depois - é batata! - ir chorar as pitangas
Agora quero mais é mamão com açúcar
E dar uma banana
Pros abacaxis que me aparecem.
Caro Paul, estou me sentindo muito triste, porque parece que não vou conseguir plantar minha horta de tomates este ano. Estou velho demais para cavar um canteiro, porém sei que se você estivesse aqui meus problemas acabariam. Pois você ficaria feliz em cavar esse canteiro para mim, como antigamente. Com amor, pai.Poucos dias depois, ele recebeu uma carta do filho.
Querido pai, não cave. É aí que os corpos estão enterrados. Com amor, Paul.Na manhã do dia seguinte, oficiais da polícia local chegaram e escavaram toda a área sem encontrar nenhum corpo. Eles se desculparam com o velho e foram embora.
Querido pai, vá em frente e plante os tomates agora. É o melhor que eu pude fazer sob as atuais circunstâncias.
P.S. Já foi aqui publicado em 11/05/2013 com o nome de "A estratégia para um jardim". Então, o senhor vivia em Cabrobó, plantava flores (em memória da esposa) e o filho (que não era tratado pelo nome) respondia por telegrama. Na natureza tudo se transforma.