23 abril, 2021

se.ren.di.pi.da.de

(do inglês serendipity), a palavra menos usada na língua portuguesa.
Foi criada pelo escritor britânico Horace Walpole, em 1754, a partir do conto persa infantil "Os três príncipes de Serendip". Esta história de Walpole conta as aventuras de três príncipes do Ceilão, atual Sri Lanka, que viviam fazendo descobertas inesperadas, cujos resultados eles não estavam procurando realmente. Graças à capacidade de observação e à sagacidade deles, descobriam "acidentalmente" a solução para dilemas impensados. Esta característica tornava-os especiais e importantes, não apenas por terem um dom especial, mas por terem a mente aberta para as múltiplas possibilidades.


É verdade que, procurando uma coisa, você talvez encontre outra. E o grande foco da serendipidade está aí. Mas, veja, é preciso procurar.
O uso do termo foi retomado com o costume de navegar pelos hiperlinks em textos da Internet,que nos levam a encontrar mais coisas do que procurávamos no início.
Serendipidade (s.f.) está no Michaelis, no Priberam e na Wikipédia, mas é quase só usada pela Folha de SP.

Pensamentos ao acaso, porém relacionados
"O acaso só favorece a mente preparada." ~ Louis Pasteur
"O nome do maior dos inventores: acaso." ~ Mark Twain
"Os acasos são tão frequentes que mudam a história de um jogo, de um campeonato e das nossas vidas." ~ Tostão

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