Penso, logo cito - 1

Leon Tolstoi, escritor russo:

"Se

queres

ser

universal

fala

de

tua

aldeia."

Luiz Sá – 100 anos

Visitei quarta-feira (26/09) no Centro Cultural do Banco do Nordeste a exposição Luiz Sá – 100 anos. Uma exposição organizada em comemoração ao centenário de nascimento de Luiz Sá, cartunista e ilustrador, nascido em 1907 no Ceará, que encantou o Brasil com o humor ingênuo e puro dos seus desenhos.
Luiz Sá, nas décadas de 1930, 40 e 50, criou histórias em quadrinhos e colaborou com diversas revistas como O Malho, Careta, Fon-Fon e O Tico-Tico. Nas páginas de O Tico-Tico, foram publicadas as aventuras de Réco-Réco, Bolão e Azeitona, os seus personagens de maior popularidade. Além disso, atuou como ilustrador de livros infantis, como ocorreu em “Gigi e Gogô”, uma historieta contada em quatro idiomas.
Luiz Sá foi também um nome ligado à Publicidade. Hajam vistas as séries de figurinhas que fez para o Chiclete Ping Pong, os anúncios para a Campanha do Leite, os cartazes e os almanaques para o Serviço Nacional de Educação Sanitária (o SNES do qual foi funcionário), os calendários e outros trabalhos avulsos.
Foi pioneiro do desenho animado no Brasil. Em 1938 e 39, Luiz Sá realizou os dois primeiros filmes de animação do País. Depois dessas experiências, passou a desenhar as ilustrações de jornais cinematográficos (os quais, antes do advento da televisão, desfrutavam de grande aceitação pelo público).
Em 1975, Roberto Machado Jr. gravou em 35 milímetros uma curta-metragem sobre Luiz Sá. Convertido para DVD, o filme é uma atração à parte numa das salas da exposição no Centro Cultural. No filme, Luiz Sá é visto fazendo uma “ponta”, no papel de um pintor, em uma película produzida pelo humorista Zé Trindade.
Faleceu Luiz Sá em 14 de novembro de 1979, debruçado sobre a sua prancheta de desenho, quando realizava mais um dos seus trabalhos. Será eternamente lembrado pelo traço inconfundível com que criava os seus “bonecos redondos”, recebidos sempre com empatia e carinho pelo público brasileiro.
A exposição, que tem a competente curadoria de Weaver Lima, reúne em dois andares do Centro Cultural cerca de 150 trabalhos entre reproduções e originais, além de outros documentos que mostram a vida e a obra de Luiz Sá.
A entrada é franca.
Serviço
Período: 18 de setembro a 4 de novembro.
Endereço: Rua Floriano Peixoto, 941 – Centro de Fortaleza
Telefone: 3464 3177
Leituras recomendadas
1) Luis Sá: um desenhista a serviço da saúde. Aqui.
2) Centenário Luiz Sá (artigo de Júlia Lopes, no Diário do Nordeste de 18/09/07). Aqui.

Nunca desista

-

Enquanto houver um alento de vida

nunca desista.

O conselho vale para os dois.

Curiosidades geográficas

O local mais alto do mundo regularmente habitado já foi Aucanquilcha, na região de Antofagasta, Chile, com uma altitude de 5.334 metros. Até a década de 1990, em apoio à exploração de uma mina de enxofre local, existiam em Aucanquilcha barracões que serviam de abrigo aos mineiros. Entretanto, na condição de cidade, o título de local habitado mais alto pertence a Cerro de Pasco, Peru, a qual tem uma população de cerca de 70 mil habitantes. Considerada a capital mineira do país, Cerro de Pasco situa-se nos Andes Centrais, a uma altura de 4375 metros acima do nível do mar.

Já o local habitado mais baixo do mundo são aldeias que estão a 396 metros abaixo do nível do mar, às margens do Mar Morto, um grande lago salgado entre Israel e Jordânia. A alta densidade do Mar Morto, que resulta de sua grande salinidade (seis vezes maior do que a do oceano), permite a flutuação sem esforço das pessoas que nele se banham.

Uma pesquisa da ONU (*)

“Por favor, diga honestamente qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo.”
Feita pela Organização entre seus países membros, esta pesquisa apresentou os seguintes resultados:

Os europeus não entenderam o que seria escassez.
Os africanos não sabiam o que eram alimentos.
Os norte-americanos perguntaram o que vinha a ser o resto do mundo.
Os cubanos pediram explicações sobre o que significava opinião.
Os argentinos estranharam a presença do por favor.
E os brasileiros pensaram que era uma “pegadinha” por causa da palavra honestamente.

(*) trata-se de uma anedota de domínio público, mutatis mutandis.

Que molejo!

O homem que aparece neste vídeo, o romeno Veniamin (Human Slinky), é destaque internacional na área dos entretenimentos.
Eis uma de suas performances.

Paredes têm ouvidos?

É o que dizem.
Esta aí leva a crer que, quando ficar pronta, terá também outros sentidos.

Bichos se apresentando

Cão: para latir ao passar a caravana.
Gato: para caçar no lugar do cão.
Rato: para folgar durante a folga do gato.
Macaco: para continuar no respectivo galho.
Coelho: para dividir com outro uma cajadada.
Burro: para pensar até morrer.
Boi: para andar adiante do carro.
Andorinha: para fazer verão em grupo.
Galo: para fazer o sol nascer.
Onça: para ser amiga de todo mundo.
Homem: para ser o lobo de outro (homem).

Faltou intérprete

O fotógrafo e voyeur Spencer Tunick (assunto do Blog, em 19/07), o tal que vive a percorrer o mundo para fotografar as multidões peladas, acaba de concluir esta missão em mais um país: Afeganistão.

- Desculpem, mas isto foi o melhor que ele conseguiu por lá.

A história d'@, parte 2

Do latim ad, por simplificação na escrita, originou-se o símbolo @ conforme se vê abaixo.


Em inglês, sendo lido o símbolo como at, e fazendo parte do teclado das primeiras máquinas de escrever, passou a ser utilizado nas expressões de endereçamento. Com o advento do correio eletrônico (e-mail), o símbolo veio a ter a sua mais conhecida aplicação.


Como resultado de um equívoco surgido na Espanha, em vários países inclusive no Brasil, o símbolo @ passou a ser chamado de arroba. Uma palavra que, até então, existia apenas no mundo dos agro-negócios para designar uma medida de peso. Equivalendo essa medida, a arroba (oriunda do árabe ar-ruba), a um peso de cerca de 15kg, por representar um quarto de saca a qual pesa 60kg.
Todavia, em outros idiomas, o símbolo recebeu nomes de algo parecido com a sua forma:
chiocciola (caracol) no italiano;
snabel (tromba de elefante) no sueco;
Klammeraffe (rabo de macaco) no alemão;
kukac (minhoca) em húngaro;
e, ainda, pretzel (um doce circular) como é chamado em alguns países europeus (não identificados).

Na blogosfera – 15

Airton Soares, em seu Li Por Aí – AS (neste blogroll), inseriu uma postagem minha, Ventríloquo, acrescida de seus comentários. Airton é dos que cultuam as palavras, estas peças de um fascinante "Lego" com as quais, para o bem e para o mal, são montados os textos.
Professor:
Se com 6 peças do Lego 2x4 podem ser realizadas 102.981.500 combinações (informação do fabricante), imagine o que poderemos fazer com as palavras, que são muito mais numerosas. E que oferecem uma quantidade infinitamente maior de encaixes.

Porque o diálogo acaba

Mecânica celeste

A primavera chegou ao hemisfério sul da Terra, o terceiro planeta para quem vem do Sol.
E chegou a primavera, com a discrição de sempre, ao Nordeste do país. Um pouquinho após a chegada da soalheira dos meses do B-R-O BRO.

Bônus
Vídeo do Primeiro Movimento da Primavera de Vivaldi, com o violinista Nigel Kennedy e orquestra.

Tudo azul (*)

(*) exceto o título

Por Linus Mundy:
“Existe um tempo para fazer e um tempo para nada fazer.
Não subestime o valor de refestelar-se, à varanda, em uma cadeira de balanço.
É um simples presente que você pode dar a si e aos outros.”


Os outros são os fabricantes das cadeiras de balanço.

Realização da espirometria

Espirometria é a medida do ar que entra e sai dos pulmões (volumes) e da velocidade com que isto acontece (fluxos). Para a realização destes exames, usam-se equipamentos chamados espirômetros ou espirógrafos, que são em geral eletrônicos e computadorizados.
Estes aparelhos são classificados em dois tipos básicos:
1) espirômetros de volume
2) espirômetros de fluxo.
Os primeiros medem primariamente os volumes pulmonares, destes obtendo os fluxos.
---------------Volume / Tempo = Fluxo
Os segundos medem primariamente os fluxos pulmonares, a partir destes sendo obtidos os volumes.
---------------Fluxo x Tempo = Volume
Para a realização de um exame adequado, o espirômetro tem de ser exato, preciso e, se possível, validado por um laboratório independente. Além disso, deve ser o aparelho calibrado antes de cada turno de exames. Outros cuidados incluem as medidas de biossegurança, necessárias para que seja evitada a transmissão de infecções entre pacientes.
O profissional que conduz a espirometria (especialista ou técnico supervisionado) deve conhecer, além do manuseio do espirômetro, as manobras respiratórias padronizadas a serem executadas, e deve saber como explicá-las, pois terá de ensiná-las ao paciente. E, da parte deste, exigem-se compreensão, cooperação e coordenação, condições essenciais para a realização do exame.
A espirometria é feita com o paciente sentado (preferível) ou em pé, usando a boca para inspirar e expirar na peça bucal acoplada ao aparelho. Durante a realização das manobras, permanece com as narinas fechadas por um clipe nasal para evitar escapes de ar. É um procedimento perfeitamente tolerável.
Em cerca de um quinto dos casos (dado da experiência pessoal), apesar de exaustivamente tentado, não se consegue realizar o exame. Isto porque os testes, caso obtidos a partir de manobras mal entendidas e/ou mal executadas, não geram resultados aceitáveis e reprodutíveis. E estes critérios técnicos são indispensáveis para o profissional selecionar, dentre os valores e gráficos obtidos, os melhores resultados para os diversos parâmetros do exame.
Selecionados estes resultados, devem ser comparados com os valores previstos, também chamados valores de referência, que sejam apropriados para a população a que o paciente pertença. Quando os resultados escolhidos se situam abaixo dos limites inferiores da normalidade, que existem para os valores de referência, fica então evidenciada uma disfunção respiratória.
Qualificar e quantificar esta disfunção são o escopo principal da interpretação do exame. Para isto existem algoritmos (Diretrizes para Testes de Função Pulmonar - SBPT, 2002) que facilitam a tarefa de interpretação, a qual deve sempre ser feita à luz de dados clínicos e epidemiológicos. Recomendável que o laudo esteja sempre sob a responsabilidade de um especialista.
Fazendo parte do exame, também costuma ser realizada a prova broncodilatadora, que consiste na repetição dos testes, após haver sido ministrado ao paciente, por via inalatória, uma droga que dilata os brônquios. Emprega-se a prova para avaliar, diante de uma disfunção obstrutiva que foi constatada, qual é o seu grau de reversibilidade.

Mar Português

-

Fernando Pessoa

"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

"Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Antonio Nogueira Pessoa, poeta português (Lisboa, 1888 – 1935), uma das figuras mais singulares e complexas da literatura portuguesa. Educado em Durban, África do Sul, dominou a língua inglesa tanto quanto a materna. Sua versatilidade levou-o à criação dos heterônimos de Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, dos quais inventou biografias distintas e cujas poesias são, na forma e no conteúdo, outras vozes de que se valeu para transmitir a heterogeneidade de sua riqueza anterior.

Silício

O Brasil, que detém as maiores reservas de silício do mundo, é também o maior exportador desta matéria-prima.
Atualmente, 90 por cento do silício que é usado no Vale do Silício (região da Califórnia que concentra as empresas de informática dos EUA) provém do Brasil, sobretudo do Nordeste. Aqui adquirido na forma de silício bruto, a US$ 60 a tonelada.
Após haver sido usado na produção de componentes de informática, a tonelada de silício passa a valer US$ 600 mil, por conta do valor agregado aos componentes produzidos.
Ingressar no rol dos países que refinam o silício faria com que o Brasil reduzisse, ainda que parcialmente, esta desvantagem comercial.
Está aí mais um desafio.

Fonte: Diário do Nordeste

Ora, veja

Que conselho desnecessário!

Para uma revista que há tempos já pegou o espírito da coisa.

Tratamento do torcicolo

Começou o dia com esse maldito incômodo.
Então, o que fazer?
Aliviar-se com analgésicos e relaxantes musculares? Submeter-se a uma acupuntura?
Ou... apelar para o chamado tratamento radical?



Bem... ficando com a última opção, certificar-se antes se o terapeuta realmente "manja" de chaves inglesas.

“Olha o passarinho”

A Sony acaba de lançar um novo tipo de câmera fotográfica que funciona com face detection. Uma tecnologia que faz do sorriso, na pessoa a ser fotografada, a condição sine qua non para a foto ser batida.
É uma câmera do tipo "abra o sorriso lá, que eu abro o diafragma cá".
Fonte: BBC

Antes de ser liberada para uso em seres humanos, a nova câmera da Sony passou por uma rigorosa fase de experiências em animais.

Bodas de prata

Para celebrar o 25º aniversário de casamento de Arthur e Excelsa Costa Lima.
Excelsa, que é oftalmologista, e Elba, minha esposa, foram colegas de turma no curso de medicina da UFC.
A festa (na qual estivemos) aconteceu nesta sexta-feira, à noite, no tradicional Iate Clube de Fortaleza.

Ventríloquo

Do latim ventri+loquu.
Diz-se do indivíduo que tem a faculdade de falar sem fazer movimentos perceptíveis da boca, modificando sua voz natural de maneira que esta dá a impressão de provir de outra fonte.
A ventriloquia é um assunto que nos remete à antiga Roma, onde os oráculos utilizavam essa habilidade para anunciar suas profecias. Criando a ilusão de que a voz provinha do ventre por alguma interferência divina.
Nos últimos séculos, esta prática se apartou de sua conotação mística. E, associada à manipulação de bonecos (com os quais o ventriloquista finge dialogar), passou a fazer parte de espetáculos teatrais e circenses.

Botando boneco
Residindo no Ceará, é destaque nesta arte Augusto Oliveira, o Augusto Bonequeiro (ver gravura abaixo).

Para se informar sobre o seu trabalho, clique aqui.
Para ler o seu blog, clique aqui.

“Women in Art”

Videoclip produzido a partir de noventa retratos de mulheres, desenhados em quinhentos anos da pintura ocidental, ao som de um violoncelo na Suíte nº. 1 em Sol Maior da Sarabanda de Bach.

Link para obter informações sobre os quadros que estão no videoclip.

Icó histórico

“Num tempo em que as áreas urbanas são violentadas e velozmente descaracterizadas, Icó soube guardar a sua atmosfera de encantamento, balizada por primorosas construções e pela graça do conjunto urbano, numa região em que se cruzam os caminhos sertanejos do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.” Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, em seu parecer ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) relativo ao tombamento de Icó.

A povoação de Icó foi elevada à vila em 1738, passando a ser a terceira vila do Ceará (precedida apenas por Aquiraz e Fortaleza). Em 1842, em razão de seu grande crescimento, a vila de Icó então passou à categoria de cidade. Nessa época, por sua localização estratégica nas rotas das boiadas e dos negócios com o algodão, Icó já havia se transformado num dos mais importantes entrepostos comerciais do Nordeste.
Em virtude do acervo arquitetônico que preservou, a cidade é destaque. Com o seu centro histórico reconhecido pelo Iphan do Ministério da Cultura, desde dezembro de 1997, como Patrimônio Nacional. Em seu Largo do Theberge, que tem cerca de um quilômetro de extensão (e talvez seja o maior largo do país), é onde se concentram os principais prédios históricos da cidade.
Enfim, o que o visitante deve ver em Icó:
Teatro da Ribeira dos Icós, de 1860, o mais antigo teatro do Ceará (construído 60 anos antes do Theatro José de Alencar).
Casa de Câmara e Cadeia, uma autêntica fortaleza com paredes de um metro e meia de largura e com imensas grades de ferro.
Igreja do Senhor do Bonfim, Igreja da Nossa Senhora da Expectação (padroeira de Icó) e Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
Sobrado do Barão do Crato e Sobrado do Canela Preta.
E mais.

Luminosas idéias

Podem vir em grandes quantidades.

Que tal a gente

de tempos em tempos

organizá-las?

Vale dos Dinossauros

O Vale dos Dinossauros no Brasil abrange uma grande área onde estão as bacias do Rio do Peixe e do Rio Piranhas, no sertão paraibano. Já foram identificadas nessa região 330 ocorrências fósseis relacionadas a animais do Período Cretáceo. No município de Sousa, numa localidade (Passagem das Pedras, na antiga Fazenda Ilha) em que algumas pegadas de dinossauros ficaram mais evidentes, foi instalado o Monumento Natural do Vale dos Dinossauros.
É uma espécie de parque paleontológico com museu, trilhas, abrigos, pontes, observatórios e algumas réplicas de dinossauros. O aparato do parque tem a finalidade de permitir que as pegadas locais dos dinossauros possam ser vistas pelos visitantes, sem prejuízo para a preservação das mesmas. Há inclusive um canal de desvio para o Rio do Peixe de modo a evitar que este, em suas enchentes, venha a cobrir essas pegadas, danificando-as.
No Monumento Natural existem dois sítios de pegadas de dinossauros, produzidas há 110 e 120 milhões de anos. Foram as primeiras delas descobertas – em caráter científico – pelo engenheiro de minas Luciano Jacques de Moraes, na década de 20. Anteriormente, essas impressões no leito do Rio do Peixe eram já do conhecimento de alguns moradores da região (como sendo “pistas de boi” e “pistas de ema”).
Ficando algum tempo no esquecimento, as descobertas científicas de Moraes só receberam nova atenção, a partir de 1975, quando o pesquisador Giuseppe Leonardi retomou os estudos paleontológicos da região do Rio do Peixe.
Leitura complementar, aqui.

O melhor do Paraíso

É...

uma maçã antes e um cigarro depois?

Estância Termal de Brejo das Freiras

É um hotel em “estilo fazenda” situado em Brejo das Freiras, um distrito a 9 quilômetros da cidade de São João do Rio do Peixe (a sede do município), a qual fica próxima a Cajazeiras, no oeste paraibano. Em funcionamento desde 1944, o hotel atualmente disponibiliza 45 confortáveis apartamentos com ar condicionado, frigobar, televisor, telefone, som ambiente, além da infra-estrutura que é indispensável a um hotel deste porte. Desativados, atualmente, ainda existem no hotel 15 chalés, que deverão passar por uma reforma.
Nos apartamentos, usufruem os hóspedes de uma água naturalmente tépida, oriunda de suas fontes termais. Além de, havendo interesse, poderem se banhar com sua lama medicinal, em áreas reservadas para este fim.
Pertence a estância termal ao Governo do Estado da Paraíba.
Recomendo a hospedagem.
Para ver mais, aqui.

Multa na estrada

Aprenda a evitar.
Com esta divertida tira do cartunista Laerte.

Site do autor: www.laerte.com.br

Nova Jaguaribara e Castanhão

Nova Jaguaribara, a primeira cidade planejada do Ceará, fica a cerca de 250 quilômetros de Fortaleza, com o acesso terrestre se fazendo pela rodovia federal BR 116. Esta cidade foi feita para receber a população urbana removida da “velha” Jaguaribara, que seria inundada pela barragem das águas do Rio Jaguaribe quando da construção do Açude Castanhão. Inaugurada em 2001, a cidade de Nova Jaguaribara tem uma população atualmente estimada em 10 mil pessoas. E apresenta a sua vida econômica fortemente ligada à presença do Castanhão, com o qual já forma um importante pólo regional de atração turística.
Construído pelo Governo Federal, através do DNOCS, em parceria com o Governo do Estado do Ceará, o Açude Castanhão tem a capacidade de acumular em seu lago até 6,7 bilhões de metros cúbicos de água (atualmente retendo 3,8 bilhões).
Traz o Complexo do Castanhão para o Estado do Ceará os seguintes benefícios:
1) Agricultura irrigada em milhares de hectares de terras férteis de Nova Jaguaribara e de outros municípios da região jaguaribana.
2) Desenvolvimento de projetos de piscicultura, incluindo-se a criação de peixes em cativeiro, o beneficiamento e a comercialização do pescado, além do artesanato feito a partir do couro da tilápia.
3) Controle das cheias do Rio Jaguaribe.
4) Fornecimento de água para o Canal da Integração, o qual já se encontra parcialmente construído (até Morada Nova).
5) Geração de energia elétrica (obra ainda por executar).

Aceita uma taça?

.

Supõe-se que é uma taça de vinho tinto, o que a mulher está candidamente a oferecer.
Esta imaginosa fotografia encontrei há tempos no Obvious, uma leitura indispensável na internet (ver: blogroll).

Região do Jaguaribe e Oeste Paraibano

Roteiro de uma excursão

07/09
6h00 – Saída de Fortaleza.
9h15 – Chegada a Nova Jaguaribara para visita a esta cidade e ao Açude Castanhão (com guia local).
13h00 – Continuação da viagem, após o almoço no Restaurante São Francisco.
16h45 – Chegada a Brejo das Freiras, distrito a 9 quilômetros de São João do Rio do Peixe – PB, onde fica a Estância Termal Brejo das Freiras (local da hospedagem).
08/09
8h00 – Saída do hotel com destino ao município de Sousa – PB para visita ao Monumento Natural Vale dos Dinossauros. Via Marisópolis.
9h30 – Chegada a este importante sítio paleontológico. Visita ao museu e aos locais das pegadas fósseis (com guias locais).
11h30 – Retorno para o almoço no hotel. À tarde, passeio na cidade de São João (para mim); banho de piscina e de lama medicinal (para Elba). À noite, festa dançante com música ao vivo para os hóspedes.
09/09
8h30 – Saída de Brejo das Flores para a viagem de volta, passando por Cajazeiras - PB.
10h00 – Visita ao setor histórico da cidade de Icó (com guia local).
11h30 – Continuação da viagem de retorno a Fortaleza. Com parada para o almoço na Churrascaria Pitombeira, em Jaguaribe.
18h00 – Chegada a Fortaleza.

Excursão feita em ônibus da MP Turismo, organizada pela agência Aquarela (3253 4466). Ambas as empresas merecem elogios pelo zelo e profissionalismo de seus funcionários (Sr. Ivan, da MP Turismo e Srta. Marley e Sr. Helder, da Aquarela).

Canse e depois durma

No terceiro ato de Cimbelino, Shakespeare colocou nos lábios de um personagem esta afirmação:
“Ronca o cansaço em cima de uma pedra, enquanto a indolência acha duro o melhor travesseiro.”
Traduzindo isto para o mundo real:
Se não estiver cansado ao ponto não vá para a cama. A menos que aprecie deitar-se num... “colchão de molas cimento”.

Imagem do quadro Insomnia, que Richard Hess fez para o New York Times.

Fogo e água

Problema #1: o fogo morro acima
que ninguém controla.
Problema #2: a água morro abaixo
que ninguém segura.

E como resolvê-los:

usar a água morro abaixo
para apagar o fogo morro acima.

.

São João do Rio do Peixe - PB

Soluções tecnológicas - 3

“É proibido o uso de vasos com plantas ou de quaisquer outros objetos sobre os peitoris das varandas ou locais de onde possam cair pondo em risco a segurança das pessoas.”
O artigo acima não pode faltar ao regimento interno do condomínio de um edifício. É auto-explicativo sobre a sua necessidade.
Contudo, a Rephormhaus, após garantir que é seguro para os condôminos, insiste neste modelo de vaso:

Confiar, desconfiando.

São João do Rio do Peixe - PB

Fomos viajar

Aproveitando este feriadão, Elba e eu estaremos em Nova Jaguaribara (CE), Sousa (PB) e São João do Rio do Peixe (PB). Neste último município, ficaremos hospedados na Estância Termal de Brejo das Freiras.
Natália fica em Fortaleza. Com a recomendação de não abrir a porta da casa para "estranhos que não conheça".
Durante o período (7 a 9), as postagens no Blog dependerão de minhas chances de acesso à internet.

Ao infinito

Byte (pronuncia-se “baite”) é a unidade básica de memória em computação. Representa o total de bits necessário para especificar uma letra, um número ou um símbolo, que é de 8 bits.
Leia agora uma descrição comparativa dos múltiplos dessa unidade que o jornalista Ethevaldo Siqueira preparou a partir da classificação do International System of Units:
“Kilobyte (Kb) equivale a mil bytes (10 elevado à terceira potência). Exemplo: um artigo de 100 palavras.
Megabyte (Mb), a um milhão de bytes (10 elevado à sexta potência). Exemplo: um livro de 100 páginas.
Gigabyte (Gb), a um bilhão de bytes (10 elevado à nona potência). Exemplo: a Quinta Sinfonia de Beethoven.
Terabyte (Tb), a um trilhão de bytes (10 elevado à décima segunda potência). Exemplo: todas radiografias de um grande hospital, como o Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Petabyte (Pb), a um quatrilhão de bytes (10 elevado à décima quinta potência). Exemplo: metade do conteúdo de todas as bibliotecas acadêmicas dos EUA.
Exabyte (Eb), a um quintilhão de bytes (10 elevado à décima oitava potência). Exemplo: cinco exabytes equivaleriam à totalidade das palavras já pronunciadas pela humanidade.
Zettabyte (Zb), a um sextilhão de bytes (10 elevado à vigésima primeira potência). Exemplo: informação equivalente ao total de grãos de areia existentes em todas as praias do mundo.
Yottabyte (Yb), a um setilhão de bytes (10 elevado à vigésima quarta potência). Exemplo: o total de informação equivalente ao número de átomos contidos no corpo de 7 mil pessoas.
Fonte: Manual do Último Segundo

Também já se fala num hipotético Googolbyte para designar um número de bytes igual a 10 seguido por 100 zeros. O que equivaleria a todos os átomos contidos na Via Láctea.
Esta ilustração do CanalKids tem o tamanho de 14.987 bytes.

Uma mostra sobre o violão

Com o nome de “A História do Violão”, o Serviço Social do Comércio (SESC), através de seu departamento regional no Ceará, promove aqui em Fortaleza, no período de 3 a 11 de setembro, uma mostra com 24 réplicas de instrumentos musicais. É o objetivo principal desta mostra traçar um panorama evolutivo do violão contemporâneo, a partir dos instrumentos de cordas (alaúdes, violas, guitarras) que, ao longo dos últimos séculos, lhe deram a origem.
Aprende-se na visita à exposição, por exemplo, que o violão moderno foi uma criação do grande luthier Antonio Torres. Um espanhol de Sevilha que, em 1850, para a confecção deste instrumento, estabeleceu o seu formato (em oito) e as dimensões da sua caixa de ressonância; o reforço de sua estrutura por um leque radial sob o tampo; o seu atual comprimento e, por conseguinte, o tamanho útil de suas cordas; e que estas seriam não dobradas, em número de seis.
Logo abaixo, a fotografia de uma réplica do violão Torres.

Local da exposição: SESC – SENAC Iracema, na rua Boris, nº. 90c (próximo ao Centro Cultural Dragão do Mar). Informações: 3452 9066.
A entrada é franca.

A arte datilográfica de Paul Smith

Paul Smith, este homem de extraordinário talento, nasceu na Filadélfia em 21 de setembro de 1921. Era portador de uma paralisia cerebral espástica, uma enfermidade que lhe causava severas dificuldades para falar e movimentar-se. Contudo, essas limitações não o impediram de se tornar um artista, além de ter sido um bom jogador de xadrez.
Quando datilografava, Paul usava a mão esquerda apenas para apoiar a direita. Como não conseguia apertar duas teclas ao mesmo tempo, ele quase sempre conservava a shift pressionada e fazia seus trabalhos com as teclas da primeira fila horizontal. Por isso, os seus quadros eram baseados principalmente nestes símbolos: ... @ # $ % ^ & * () _.
Na medida em que dominava o manuseio da máquina de escrever, ele passou a desenvolver técnicas para criar sombras, cores e texturas, o que fazia seus trabalhos se assemelharem a desenhos com lápis ou crayon.
Através de sete décadas, Paul criou centenas de quadros. Freqüentemente, ele se desfazia dos originais; algumas vezes, porém, os originais (ou suas cópias) tiveram melhor destino, e ficaram preservados. Como estes que estão no acervo digital do Scribd.
Faleceu Paul Smith em 25 de junho de 2007.

Na blogosfera - 14

Obrigado a Daniel Pearl, do Desabafo País, pela inclusão do BPG em “dicas blogs inteligentes”.
Obrigado ao professor Airton Soares, do Li por Aí – AS, e ao professor Olímpio Moreira, de Divinópolis - MG, do Blog do Olimpio pelas divulgações feitas para “Uma trova de Ruy” e “É o Inferno exotérmico ou endotérmico?”, respectivamente.
A mais, Airton Soares enriqueceu o post, ao republicá-lo em seu blog, com uma nota explicativa sobre a finalidade dos marcadores.

A casa invertida

Nota de “rodateto”:
Ler nome de polonês não é uma tarefa fácil. Escrito de cabeça para baixo, então...

De olhos fechados

É como o guitarrista norte-americano Robert Conti toca o “Someone To Light Up My Life”, título em inglês da canção “Se Todos Fossem Iguais A Você”, da dupla Tom Jobim e Vinicius de Morais.
Neste vídeo, disponível no Metacafe, Conti faz uma leitura em jazz (com um belíssimo improviso com a palheta) do samba-canção famoso.
Imperdível.

Entertaining Jazz Guitarist Plays Jobim - Watch today’s top amazing videos here

Site do guitarrista: www.robertconti.com

Isso é divertido!

Esqueçam a euforia de Arquimedes.
Para o cientista Isaac Asimov a mais excitante frase a ser ouvida de alguém que anuncia uma invenção não seria EUREKA! Seria THAT’S FUNNY!
Além de ser mais eficiente no marketing, imagino.

Comparações

MAIS...
...curto do que coice de porco.
...sujo do que poleiro.
...enfeitado do que penteadeira de rapariga.
...fraco do que caldo de bila.
...grosso do que papel de enrolar prego.
...escondido do que orelha de freira.
...por fora do que umbigo de vedete.
...por dentro do que água de coco.
...animado do que pinto no lixo.
...vermelho do que meia de bispo.
...inchado do que baiacu (depois que coçaram a barriga).
...frio do que bunda de foca.
...feio do que mudança de pobre.
...amarelo do que arroz de forno (Aldir Blanc).
...azul do que equimose (Aldir Blanc).

A comparação, segundo Hênio Tavares, é o confronto de dois ou mais objetos em que depreendemos algum ponto de contato. E, como tal, é um dos recursos básicos da linguagem humana.
Portanto, não subestimemos a importância da comparação; esta constitui o primeiro passo da metáfora (PGCS).