“Num tempo em que as áreas urbanas são violentadas e velozmente descaracterizadas, Icó soube guardar a sua atmosfera de encantamento, balizada por primorosas construções e pela graça do conjunto urbano, numa região em que se cruzam os caminhos sertanejos do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.” Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, em seu parecer ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) relativo ao tombamento de Icó.
A povoação de Icó foi elevada à vila em 1738, passando a ser a terceira vila do Ceará (precedida apenas por Aquiraz e Fortaleza). Em 1842, em razão de seu grande crescimento, a vila de Icó então passou à categoria de cidade. Nessa época, por sua localização estratégica nas rotas das boiadas e dos negócios com o algodão, Icó já havia se transformado num dos mais importantes entrepostos comerciais do Nordeste.
Em virtude do acervo arquitetônico que preservou, a cidade é destaque. Com o seu centro histórico reconhecido pelo Iphan do Ministério da Cultura, desde dezembro de 1997, como Patrimônio Nacional. Em seu Largo do Theberge, que tem cerca de um quilômetro de extensão (e talvez seja o maior largo do país), é onde se concentram os principais prédios históricos da cidade.
Enfim, o que o visitante deve ver em Icó:
Teatro da Ribeira dos Icós, de 1860, o mais antigo teatro do Ceará (construído 60 anos antes do Theatro José de Alencar).
Casa de Câmara e Cadeia, uma autêntica fortaleza com paredes de um metro e meia de largura e com imensas grades de ferro.
Igreja do Senhor do Bonfim, Igreja da Nossa Senhora da Expectação (padroeira de Icó) e Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
Sobrado do Barão do Crato e Sobrado do Canela Preta.
E mais.
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