Apesar de uma rica história de influência mútua entre arte e religião, ainda se considera que a religião e a arte moderna são inimigas até a morte. Esse mal-entendido é particularmente intenso quando se trata de arte contemporânea. Se julgarmos simplesmente com base nas manchetes, parece que a arte e a religião estão caminhando para um duelo apocalíptico.
No final de 2000 e início de 2001, uma escultura do papa João Paulo II abatida por um meteorito, de Maurizio Cattelan, foi exposta em um museu de arte moderna em Varsóvia. Dois membros indignados do Parlamento polonês entraram na galeria, tiraram a pedra e deixaram uma carta em que eles difamaram a "origem judaica" da diretora do museu, que foi forçada a renunciar.
Em 2008, o Papa Bento XVI pediu para retirar de uma galeria no norte da Itália a escultura Zuerst die Füsse (1990), de Martin Kippenberger representando um sapo crucificado, enquanto um ocupante de cargo eletivo começou uma greve de fome em protesto.
Extraído de: ¿AMIGOS O ENEMIGOS? LA LARGA Y COMPLICADA RELACIÓN DEL ARTE CON LA RELIGIÓN, expansión mx
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