Aqui está o mais puro exemplo de como temos, muitas vezes, de nos adaptar às atitudes tomadas no passado:
A bitola das ferrovias (distância entre os dois trilhos) nos Estados Unidos é de 4 pés e 8,5 polegadas.
Por que esse número foi utilizado?
Porque era esta a bitola das ferrovias inglesas e, como as americanas foram construídas pelos ingleses, esta foi a medida adotada.
Por que os ingleses usavam essa medida?
Porque as empresas inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que, antes das ferrovias, construíam as carroças e utilizavam as mesmas ferramentas.
Por que utilizar essas medidas (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças?
Porque a distância entre as rodas das carroças deveria servir para as estradas antigas da Europa, que tinham essas medidas.
E por que tinham essas medidas?
Porque as estradas foram abertas pelo antigo Império Romano, quando de suas conquistas, e tinham as medidas baseadas nas antigas bigas romanas.
E por que as medidas das bigas foram definidas assim?
Porque foram feitas para acomodar dois traseiros de cavalos!
Finalmente...
O ônibus espacial americano utiliza dois tanques de combustível sólido SRB (Solid Rocket Booster) que são fabricados pela AtK Thiokol, no Estado americano de Minnesota.
Os engenheiros que os projetaram queriam fazê-lo mais largo, porém tinham a limitação dos túneis das ferrovias por onde eles seriam transportados, os quais tinham suas medidas baseadas na bitola da linha.
Conclusão: O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e tecnologia acaba sendo afetado pelo tamanho da bunda dos cavalos da Roma antiga.
Washington at Dorchester Heights, 1806
Esta pintura de George Washington não é tão amplamente conhecida e celebrada como outros quadros do herói norte-americano que foram pintados por Gilbert Stuart (1755-1828).
Algo a ver com a presença da bunda de um cavalo? Ou, de um modo subliminar, com o que a presença dela pode significar?
horse's ass: uma pessoa estúpida ou incompetente
Nenhum comentário:
Postar um comentário