O violinista Niccolò Paganini fazia shows para fãs que acreditavam que seu talento vinha do diabo. Mas este é apenas um exemplo extraído da longa linha de histórias que descreve o diabo como violinista. Segundo a lenda medieval, Satanás selecionou o violino como a arma profana com que ele atrairia as pessoas para dançar... direto para o inferno.
A imagem de Satanás como violinista decolou durante o período barroco, começando por volta de 1600. Quando Thomas Balthazar tocou na Inglaterra, em 1655, um professor de música em Oxford abaixou-se para inspecionar os pés do virtuoso alemão para se certificar de que não eram cascos fendidos. Mais tarde, a "Sonata em Sol Menor do Diabo", que data de 1740, teria sido composto por Giuseppe Tartini depois que ele despertou de um sonho febril em que o diabo lhe fez um solo "tão singularmente belo e executado com tal sabor e precisão, que superou tudo o que ele já ouviu ou concebeu em sua vida", escreveu o astrônomo francês e entusiasta da música do século XVIII Jérôme Lalande.
Leia sobre as origens e a progressão do conceito do diabo como violinista neste artigo de Addison Nugent, em Ozy.
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