30 março, 2013

Usando um telefone celular quebrado

O site Art of Manliness traz algumas sugestões a respeito de como usar um telefone celular (quebrado) em situações de emergência.
Dentre elas:

(1) como um espelho de sinalização,
(2) como uma bússola magnética,
(3) como uma ferramenta de corte ou para a fabricação de armas, inclusive lanças, ►
(4) para fazer fogo,
(5) como iscas de pesca,
(6) como cabos para armadilhas de caça.

Importante
Desnecessário será dizer que o seu telefone celular só deverá ser desmontado como último recurso em um cenário de sobrevivência. Mesmo quando não pareça ter nenhum sinal, o telefone pode ser capaz de registrar um ping, a partir de antenas situadas nas proximidades, e dessa forma orientar os socorristas no rastreamento de sua localização.

Onde tudo começou
Slideshow PROFISSÃO: MACGYVER

A ola

É um fenômeno que acontece em eventos desportivos. Consiste de uma sequência de movimentos coordenados que os espectadores realizam, pondo-se de pé e jogando os braços para trás, dando a impressão de uma onda humana que percorre todo o público.
Preste atenção a este senhor de camisa azul claro na primeira fila. Ele vai ensiná-lo como se faz a ola apenas com um dedo.


O zíper

Num ponto de ônibus movimentado de uma cidade, uma bela jovem vestindo uma saia de couro esperava pelo ônibus.
Quando este chegou, ela percebeu que a saia - muito apertada - não lhe dava condição para subir no ônibus.
Um pouco envergonhada, ela tateou até o zíper que ficava na parte de trás da saia e folgou-o um pouco. Em seguida, tentou outra vez subir no ônibus, mas sem lograr êxito.
Folgou ainda mais o zíper. Para constatar que não conseguia nem levantar a perna.
Quem sabe se ela o abrisse completamente? Foi o que ela fez e... mesmo assim não conseguiu subir no ônibus.
Nisso, um homem de porte avantajado, que estava logo atrás dela, pegou-a pela cintura, ergueu-a e colocou-a no interior do ônibus. Ela imediatamente protestou:
"Como você se atreve a tocar em meu corpo? Eu nem sequer conheço o senhor!"
O homem sorriu e falou calmamente:
"Bem, normalmente, eu concordaria com a senhora. Mas depois que você abriu meu zíper três vezes, eu deduzi que já tínhamos alguma intimidade."
The Zipper, Bits and Pieces

Ver também...

29 março, 2013

Pirata com papagaio

-

"A" de Afeganistão

Flagrante fotográfico de uma família afegã usando suas tradicionais burcas: 


Só os ventos liberalizantes da "primavera árabe", levantando a barra de uma das burcas, é que podem explicar por que um dos membros da família deixou-se fotografar com os pés de fora.

Galileu, o poeta satírico

Como poeta Galileu nos deixou nove livros, seis sonetos, duas músicas e um capítulo de 300 versos em terza rima, intitulado Capitolo contro il portar la toga. Este último é uma sátira, composta entre 1589 e 1592, contra as convenções sociais e a estreiteza dos acadêmicos de Pisa, sob o domínio do pensamento aristotélico. As teorias de Galileu, já nesse período, contrastavam profundamente com diversos pontos básicos da física aristotélica. E os conceitos de Galileu sobre velocidade, gravidade e vácuo, inseridos em um novo quadro teórico, apresentavam características bem diferentes das ideias tradicionais.
Aliás, as regras e práticas escolásticas eram motivo para ele dar vazão a seu sarcasmo. Num dos seus poemas satíricos, o italiano mostrou-se em desagrado com o uniforme obrigatório das universidades, a toga, porque ela nem sequer permitia que os professores fossem aos bordéis, com a discrição que a situação exigia. Pior ainda, porque esse impedimento obrigava a que eles ficassem "dependentes da masturbação, que além de pecaminosa era muito menos satisfatória". OBVIOUS
Na época, por um decreto do reitor da Universidade de Pisa em 1590, os professores eram obrigados a usar a toga também fora da sala de aula. Galileu via nisso uma grande hipocrisia: por ser a toga uma espécie de vestimenta de luxo, adotada para encobrir as roupas pobres e esfarrapadas que os professores da Universidade tinham de usar por causa de seus baixos salários (nihil novi sub sole).

28 março, 2013

Faça sua parte...

... que Deus faz o resto.

Uma explicação "diplomática"

Um jovem diplomata português, em diálogo com um colega mais velho:
- Francamente, senhor embaixador, devo confessar que não percebo o que correu mal na nossa história. Como é possível que nós, um povo que descende das gerações de portugueses que "deram novos mundos ao mundo", que criaram o Brasil, que viajaram pela África e pela Índia, que foram até ao Japão e a lugares bem mais longínquos, que deixaram uma língua e traços de cultura que ainda hoje sobrevivem e são lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre país da Europa ocidental?
O embaixador sorriu:
- Meu caro, você está muito enganado. Nós não descendemos dessa gente aventureira, que teve a audácia e a coragem de partir pelo mundo, nas caravelas, que fez uma obra notável, de rasgo e ambição.
- Não descendemos? - reagiu, perplexo, o jovem diplomata - Então de quem descendemos nós?
- Nós descendemos dos que ficaram aqui...
(enviada pelo colega Martinho Rodrigues)

Forças disputantes

Segundo J. Walkenbach, uma questão se resume a isto:
Os planos de saúde querem que as pessoas sejam seus clientes sem adoecerem. A indústria farmacêutica deseja que as pessoas estejam doentes para consumirem seus produtos.
No fim, ganha o setor funerário e sem fazer grande esforço!

27 março, 2013

Cria cuervos...

... y te sacarán los cigarrillos.
- Es tu suerte.

Como atua a escandalização seletiva

Autor: Hugo Carvalho
A escandalização seletiva das viagens de FHC e Lula
Um ex-presidente brasileiro está rodando o mundo, em viagens patrocinadas por empresas e corporações que cresceram e ganharam muito dinheiro em seu período de governo. Nestas viagens, a presença do ex-presidente ajuda as empresas patrocinadoras a captar investimentos e ganhar mercados.
As empresas amigas também patrocinam palestras deste líder político no Brasil e contribuem com fundos milionários para o Instituto que leva seu nome e destina-se a preservar sua memória. 1 - 2 - 3
Se este ex-presidente se chamasse Luiz Inácio, suas atividades no exterior seriam manchete da Folha de S. Paulo, colocando-o sob suspeita de atuar como lobista de empresas sujas.
Mas estamos falando de Fernando Henrique Cardoso, que também viaja fazendo palestras, a convite de empresas, ONGs e instituições diversas. A diferença mais notável entre eles (há muitas outras) é que FHC vai lá fora para falar mal do Brasil.
Prossiga lendo em LNOL

► Fernando Henrique ainda era presidente da República, em 2002, quando chamou ao Palácio da Alvorada os donos de meia dúzia de empresas para alavancar o instituto (iFHC) que ia criar: Odebrecht, Camargo Corrêa, Bradesco, Itaú, CSN, Klabin e Suzano. A elas se juntaria a Ambev. Juntas, pingaram 7 milhões no chapéu de FH. Mas foi o Tesouro que pagou o jantar, descrito em detalhes nesta reportagem da revista Época.

O próximo passo da direita hidrófoba será derrubar Lula da ex-Presidência da República
Imagem: Blog da Cidadania

Alfabetos criativos - Parte 3


+ ALFABETOS CRIATIVOS: PARTES 1 e 2.

26 março, 2013

Caixões projetados

Crimes acontecem. Um dia você está andando por aí, alimentando os pombos. Próximo a você, vagueia um psicopata que odeia aves, especialmente pombos, e...

ianbrooks.me

Os caixões projetados são para que você possa ser enterrado do jeito como conheceu o fim.

Como fazer o básico

É um canal de vídeos (169 até o momento) no YouTube que trazem instruções básicas de como fazer coisas simples.
Como misturar um café com leite, como abrir um pacote de chips, como tocar uma campainha, como se livrar de um caranguejo, como abrir um zíper, como incendiar um ursinho de pelúcia, como contar dinheiro...

Penso, logo cito - 31

Paul Dirac, físico britânico:


"A Ciência tenta dizer, de uma forma que todos entendam, o que ninguém sabia antes. A Poesia faz exatamente o contrário."

Leitura para hoje
Ciência poética, de Nelson Cunha

25 março, 2013

No berçário...

-


Eu já sabia
"Quem ama o feio é porque o bonito não aparece."

Botões

Por que os botões das roupas femininas são colocados à esquerda, enquanto os botões das roupas masculinas são colocados à direita?
Não é de surpreender que os fabricantes de roupas observem normas uniformes para as diversas características de vestuário de acordo com os grupos a que se destinam. O que parece estranho, porém, é que o padrão adotado para as mulheres seja precisamente o oposto do padrão adotado para os homens. Se isso fosse completamente arbitrário já seria algo a se pensar. Pois o padrão supostamente deveria ter um só para ambos os sexos.
Cerca de 90 por cento da população do mundo é destra, e é mais fácil para os destros que as camisas tenham os botões à direita.
Então, por que o botões das roupas femininas ficam à esquerda?
Este é um exemplo em que a história parece importar. Quando os botões apareceram no século 17, eles eram vistos apenas no vestuário dos ricos. Naquele tempo, era costume para as mulheres serem vestidos pelos servos.
Tendo os botões à esquerda, isso facilitava as coisas para a mão direita dos servos que as vestiam. Quanto aos botões à direita nas camisas dos homens, as explicações seriam: porque os homens se vestiam sozinhos, e também porque uma espada desembainhada do quadril esquerdo, com a mão direita, seria menos propensa a ficar presa na camisa.
Hoje, praticamente nenhuma mulher é vestida por servo (sic), então por que abotoar a camisa a partir da esquerda continua sendo a norma para as mulheres?
Em economia, uma norma quando estabelecida resiste à mudança.
Já sendo as camisas das mulheres abotoadas a partir da esquerda, ficaria arriscado a um fabricante oferecer camisas a elas que fossem abotoadas a partir da direita. Afinal, as mulheres haviam se acostumado a camisas que abotoavam a partir da esquerda e, com a mudança, teriam de desenvolver novos hábitos e habilidades. Além disso, muitas mulheres não aceitariam aparecer em público vestindo camisas abotoadas a partir da direita, já que assim assumiriam estar vestindo camisas de homens.


Em 31/03 esta postagem foi republicada no Luis Nassif Online. Dentre os 11 comentários feitos pelos leitores do LNOL, destaco os seguintes:

E os solertes botões do Mino ficam à esquerda ou à direita?
José de Tana
Por quê? Veja....primeiro se tira o cinto, certo? Oras...depois que tiramos o cinto, podemos muito bem desabotoar pela direita...também não se trata de uma atividade com elevadíssimo grau de dificuldade ao ponto de ser taxada de impossível. São movimentos tão automáticos que nem sequer damos conta......
Só para não deixar uma mulher aflita num domingo, vou responder.
É que as calças femininas também têm botões (e zíperes) posicionados do mesmo modo que as camisas femininas. Imagine-se desafivelando o cinto para a esquerda e abrindo a calça para a direita. Não dá muito certo, né?
PauloBR
Acredito ser tão automático que poucas mulheres reparam que os botões da blusa.......que vocês usavam.......ficam do lado esquerdo.
Existem outras diferenças também....os cintos!! Mulheres usam cintos do lado esquerdo e homens do lado direito!!! Agora, cinto não é coisa tão antiga assim.....não me recordo de cintos em roupas femininas...não no século 17!!! Fui verificar no Wikipédia e realmente o cinto, na roupa feminina, é coisa recente. Portanto não saberia a razão desta distinção!!! Vou matutar aqui com os meus botões .....
Está aí algo que eu não sabia e que fazia parte daquela série de perguntas: " tudo o que eu não sei e que não vale a pena pesquisar ou perguntar ".
Domenico Amaral
Como bom e convicto servo de coração
Concordo em manter tais tradições
Senhoras, não usem a própria mão
Venham a mim para manusear seus botões.
(Vosso Servo)
Que eu saiba não é por nada disso (servos, costumes) mas para se aplicar uma norma do Deuteronômio, de que mulheres e homens devem se vestir com roupas diferentes.
Se a explicação sobre servos fosse precedente, isso ocorreria nos países asiáticos também. E os homens nobres também eram ajudados, logo deveriam estar com os botões à esquerda.
Gunter Zibell -  SP

Motivacional do dia

Existem hoje 7 bilhões de pessoas no mundo. As chances de você ser a pior delas são apenas virtuais, mesmo com todas as suas deficiências, má-sorte e peculiaridades irritantes.
Assina: Dave Pacheco

São nulas. Pelo menos enquanto eu existir.
Assina: a mosca do cocô do cavalo do bandido

24 março, 2013

The Ross Sisters

"Solid Potato Salad": um vídeo de 1944 que foi recuperado, digitalizado e colorido.
Nesta clássica coreografia do filme “Broadway Rhythm”, as irmãs Aggie, Maggie e Elmira Ross cantam, dançam e... realizam contorcionismos de uma forma que não parece ser humanamente possível.
Nos primeiros 55 segundos do vídeo, a piece of cake, mas o que vem a seguir é impressionante.


Vídeo inDICAdo por Marcelo Gurgel

O colete contra-ataca


"Mãos ao alto!"
"Ok!" BAM!

"Nenhuma intimidade hoje, querida! Estou usando um colete Samuel Schwarz."
"Que mal há nisso?" BAM!

Este dispositivo de autodefesa apareceu em uma edição de 1929 da revista Mechanix Modern.
Foi projetado de modo que, quando o usuário levanta as mãos, ele puxa duas cordas que estão presas em seus dedos e que disparam uma metralhadora instalada em um colete blindado.

10 Retro Body Armors... - io9.com

Emílio Santiago (1946 - 2013)

Faleceu dia 20, quarta-feira, o cantor Emílio Vitalino Santiago.
Nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 1946, ele era uma das mais belas vozes do Brasil. Seus admiradores, com frequência, o comparavam pelo timbre vocal ao cantor norte-americano Nat King Cole. Foi crooner de orquestra, fez inúmeras apresentações em casas de espetáculos e na televisão, e ganhou prêmios em festivais.
Entre 1972 e 2011, gravou 32 discos (LPs e CDs) com o que há de melhor no cancioneiro popular.
Sua interpretação de "Saigon", dos compositores Claudio Cartier, Paulo Feital e Carlão, o consagrou para sempre na MPB.



♪Seu brilho silencia todo som.♪

23 março, 2013

Um teste de idade

Que relação existia entre estes dois objetos?



A BASF criou o polímero usado na fabricação dos dois objetos.
Os dois objetos tinham como finalidade registrar.
Com a caneta se escrevia no rótulo da fita os títulos das gravações feitas.
A caneta esferográfica servia para rebobinar a fita cassete.
A caneta servia para quebrar a proteção da fita K7 contra a regravação.

A MELHOR RESPOSTA.

Em 27/03 esta postagem foi republicada no Luis Nassif Online. Dentre os 18 comentários feitos pelos leitores do LNOL, destaco os seguintes:

Havia um mito - nunca saberei se é verdade... - de que a fita cassete TDK cromo era a melhor do mundo, que proporcionava a melhor gravação! A mais estilosa, sem dúvida, era a TEAC, com suas bobinas metálicas aparecendo garbosas no invólucro transparente...
Alan Souza
Tenho um blog que resgata as demo-tapes dos anos 80 e 90. Já fiz mais de 400 conversões de gravações exclusivas em cassete como Planet Hemp, Los Hermanos, Replicantes, Cascavelletes e por aí.
Se quiserem conhecer: demo-tapes-brasil.blogspot.com.br
Edson Luís
Uma das histórias da BASF é a de que a fita cassete foi "descoberta" por acaso.
Um químico da empresa estava fazendo experimentos com pigmentos de ferro. A BASF é originalmente uma fábrica de anilinas e soda da Bavária. Colocava seus experimentos sobre uma película de acetato. Por acaso notou que se formavam ondulações sobre a fina camada de pigmento sobre os acetados.
Usando um pouco de imaginação e ciência concliu que as ondulações eram a impregnação dos sons ambientes do laboratório. Estava inventada a fita cassete.
A BASF foi a inventora e principal produtora da fita até os anos 90 quando ela foi "morta" pelo CD.
A BASF ainda tentou enfrentar o CD com a sua fita de cromo III. O som era tão puro que no Brasil foi feito teste cego com o consumidores para demonstrar que era impossível perceber a diferença. Não deu, as fitas sobreviveram algum tempo graças ao vídeo-cassete e os disquetes para computador, além das pequenas fitas para gravadores e secretárias eletrônicas. Pouco depois, nem isso.
É o curso da história da tecnologia, há tempos o próprio CD é uma mídia morta. O velho livro e a caneta esferográfica sobrevivem muito bem.
Edson Saraiva
Dez relações:
K-7 e K-neta
Os registros feitos a caneta estão aí até hoje; já os das fitas K-7...
Põe no bolso. Se vazar, é caneta; se enferrujar, é cassete.
Se enrolar nos cabeçotes, joga fora; se falhar a tinta... joga fora também.
A fita é de ferro. A esfera é de tungstênio: coisa rara.
Quantas canetas você já perdeu? E quantas fitas cassete? (Guarda-chuva não vale!).
Já namorou ouvindo caneta? Pois é...
Tinteiro, esferográfica, hidrográfica. VHS, Betamax, U-Matic.
Já viu algum padeiro com uma fita cassete atrás da orelha?
Já usou caneta para ejetar cassete engastalhada? Eu já. Várias vezes. Quebraram todas. As canetas.
José Lacerda
A mesma relação da corda com a caçamba. Uma não existe sem a outra, rs.
Nilva de Souza
Mas tinha que ser caneta da BIC, porque o formato facetado do corpo encaixava nas travinhas do orifício da bobina. As canetas da Johann Faber (e as demais de corpo redondo) não funcionavam muito bem.
André Borges

O homem da chuva

Em agosto de 1891, um homem chamado Frank Melbourne chegou a Cheyenne, Wyoming, uma região devastada pela seca e anunciou que poderia chamar chuva à vontade. Ele propôs produzir chuva dentro de três dias em troca de uma quantia considerável de dinheiro.
"Ele instalou-se no sótão de um celeiro nos subúrbios da cidade e tem permanecido lá, desde então, exceto quando sai para as refeições", relatou o jornal Rocky Mountain News. "O aparelho e os produtos químicos que ele conduziu a seu retiro estavam contidos em quatro sacolas comuns. As janelas do celeiro foram cuidadosamente protegidas com cobertores, e as fendas no chão do sótão do celeiro vedadas para evitar que qualquer olho humano sondasse o mistério de seu laboratório de chuva."
No início, seus esforços pareciam não ter efeito, mas no terceiro dia o céu escureceu. "O negócio estava quase suspenso e milhares de pessoas aglomeravam-se nas ruas observando as nuvens. Às 2 horas houve um repique pesado de trovão e um raio vívido de um relâmpago, e em alguns momentos a chuva caiu torrencialmente.
Melbourne surgiu e reivindicou o crédito. Para convencer os céticos, ele voltou para o sótão e, poucos dias depois, fez cair novamente um forte aguaceiro. Isso estabeleceu a sua reputação, e ele se mudou para Salt Lake City e Kelton, Utah, e Goodland, Kansas, que também sofreram períodos de seca.
No verão seguinte, ele voltou a Cheyenne prometendo cobrir 5 mil milhas quadradas com chuva, mas desta vez ele conseguiu apenas algumas chuvas dispersas. E, como os contratantes locais se recusaram a pagar-lhe, ele deixou Cheyenne para sempre.
O Scientific American observou que Melbourne passou os anos 1892 -1894, a bordo de um vagão de trem especialmente equipado, oferecendo seus serviços a qualquer comunidade ao longo do percurso. "Enquanto as chuvas foram frequentes", comentaram os editores da publicação, "embora fosse natural e foram previstos pela Secretaria do Tempo ..., só que os agricultores de Iowa, Kansas e Nebraska, ignorando esse fato, continuaram credenciando todo o sucesso ao Sr. Melbourne."
O Weather and Crop Service, de Iowa, foi mais direto: "Melbourne deveria imitar os dançarinos da chuva dos índios Winnebago. Quando eles começam suas operações nunca as interrompem, a menos que chova e, assim, marcam um sucesso de cada vez".

The Rain Wizard, Futility Closet

Hoje, aliás, todo dia

É O DIA MUNDIAL DO RECEPTOR UNIVERSAL DE SANGUE

22 março, 2013

Super-hidro/oleofobia

A Ultra-Ever Dry produziu um revestimento que repele quase qualquer líquido. Dispondo dos recursos da nanotecnologia, esse novo tipo de revestimento cria uma barreira intransponível para a água, o óleo e outros líquidos. Daí ser dito que ele apresenta propriedades hidrofóbicas e oleofóbicas.
Outros avanços associados a este material são a superior aderência e a resistência à abrasão, o que permite ser ele utilizado em todos as aplicações em que a durabilidade é necessária.


Vídeo inDICAdo por Germano Gurgel

Para mais informações: www.ultraeverdry.com

Dando bandeira

COMO O JAPÃO SE VÊ EM UM GRÁFICO DE PIZZA:

Acróstico

É poesia de circunstância, na qual certas letras, pela posição intencional nos versos, formam, por sua vez, uma palavra ou frase, geralmente um nome próprio.
Quando a formação se dá no início do verso, recebe o nome de acróstico propriamente dito; no meio, chama-se mesóstico; e, no fim, teléstico.
Exemplos:
I
Mañanita de radiante sol
Acunando ensueños de tierna niñez
Rie princesita, rie con el viento... rie con el sol
Imitando el canto de algun ruiseñor
Alegra tus diaz ,contagia tu felicidad.
II
Nihil eram;
Augustus factus sum;
Populorum carnifex;
Orbem turbavi;
Libertatum suppressi;
Eccclesiam destruxi;
Omnia fui;
Nihil ero.
O segundo acróstico, em latim, forma o nome Napoleon (Napoleão) e resume a trajetória deste imperador francês: Eu nada era; fui feito imperador; o carrasco dos povos; perturbei o mundo; suprimi a liberdade; destruí a Igreja; fui tudo; nada serei.
Há quem considere o acróstico um expediente típico de poetas menos inspirados que virtuoses.

21 março, 2013

Por que não "voamos" para o espaço?

A gravidade nos mantém com os pés no chão.
Mas, se a Terra gira em torno de seu eixo, a uma velocidade de cerca de 1.600 km/h na superfície, por que não somos "expulsos" para fora do planeta pela força centrífuga?
A explicação é de que a Terra, por ser grande e maciça, tem uma força de atração muito mais poderosa. E a força centrífuga, comparada a ela, a força da gravidade, representa apenas 3 por cento da mesma.
Os cientistas calculam que, se a Terra girasse uma vez a cada 80 minutos (em vez de uma vez a cada 24 horas), então, sim, sairíamos "voando" para o espaço.

Darwin Telecom

"Que 92 por cento da população mundial terá a cobertura de telefonia móvel em 2018 não é uma questão puramente tecnológica: é a evolução humana."


A ilustração acima foi obtida através do novo recurso do Google que permite pesquisar desenhos com animação.

A "anternet"

Imagem: WIKIMEDIA COMMONS
[RESUMO]
Uma colaboração entre um biólogo especializado em formigas, da Universidade Stanford, e um cientista da computação revelou que o comportamento de certas formigas cortadeiras (forrageiras) espelha um dos protocolos que controlam o tráfego na internet.
À primeira vista, as formigas e a internet não parecem ter muito coisa em comum.
Mas os pesquisadores descobriram que uma espécie de formiga cortadeira determina quantas delas devem ser enviadas para fora do formigueiro, da mesma forma que um protocolos de internet faz a transferência de dados de acordo com a largura de banda disponível.
O algoritmo que as formigas utilizam, em função da quantidade de comida que está disponível, é essencialmente o mesmo do protocolo de controle de transmissão (TCP, em inglês) da internet.
O TCP, é um algoritmo que gerencia o fluxo de dados na internet. Veja como funciona: Uma fonte, A, quando transfere um arquivo para um destino, B, esse arquivo é dividido em pacotes numerados. Quando B recebe cada pacote, ele envia um aviso de recepção, ou uma confirmação, para A, de que o pacote chegou.
Este feedback possibilita que o TCP evite congestionamentos. Assim, se o retorno se dá em um ritmo mais lento do que o ritmo em que os dados foram enviados, isso indica que há pouca banda disponível, e a fonte de transmissão dos dados é regulada para essa situação.
Ao contrário, se retorna mais rapidamente, a fonte aumenta a sua velocidade de transmissão.
Acontece que as formigas cortadeiras (Pogonomyrmex barbatus) comportam-se da mesma maneira quando estão em busca de alimentos. Os pesquisadores descobriram que a velocidade com que as formigas cortadeiras deixam o formigueiro, em busca de alimentos, corresponde à disponibilidade destes.
A cortadeira não voltará ao ninho até encontrar algum alimento. Se este é abundante, a forrageira voltará mais rapidamente, e mais formigas sairão do ninho para buscar comida. Se, no entanto, as formigas começam a regressar de "mãos vazias", a busca é retardada ou, talvez, cancelada.
Este comportamento das formigas está sendo chamado de "anternet" (de ant, formiga em inglês + internet).

Balaji Prabhakar, Katherine N. Dektar, Deborah M. Gordon, The Regulation of Ant Colony Foraging Activity without Spatial Information, PLOS Computational Biology

20 março, 2013

O supermercado

O processo civilizatório tornou indispensável o surgimento do supermercado. Sem ele estaríamos a disputar por meio da força física cada alimento que encontrássemos. PG

Arte em lombada de livros

Já falamos de livros destruídos para criar cenas especiais ou mesmo do livro como sendo uma autêntica joia, literalmente falando.
Hoje, trazemo-vos mais um desses estranhos e interessantes usos que as pessoas dão a nossos amados livros.
Desta vez, os protagonistas são as suas lombadas (embora alguma capa ou contracapa também apareça), uma parte a priori excedente em conteúdo, mas que nos salva quando procuramos um livro no meio de centenas deles numa estante. Pois, a alguém ocorreu a ideia de empilhá-los e pintá-los como se fossem uma fina tela.
E o resultado é surpreendente e bastante agradável na maioria dos casos.

♪Eu sou a árvore♪

O Dia da Árvore festeja-se em:
- 20 de março, mundialmente
- 21 de março, em Portugal
- 21 de setembro, no Brasil
- 23 de setembro, nos Estados Unidos
- ...
Grato a Valquiria Farias por me haver trazido à lembrança esta canção: "Eu sou a árvore", com Chico Buarque e MPB4. É a versão brasileira de ¿Y tú qué has hecho?, do compositor cubano Eusebio Delfín.
Coloquei o vídeo de ¿Y tú qué has hecho?, com o Buena Vista Social Club, na postagem de 16/03/2008 desta bitácora, mas infelizmente o vídeo não está mais disponível no YouTube.
PS - A postagem foi atualizado com um link (enviado por Valquiria) para outro vídeo.


En el tronco de un árbol una niña
Grabó su nombre henchida de placer
Y el árbol conmovido allá en su seno
A la niña una flor dejó caer.
Yo soy el árbol conmovido y triste
Tu eres la niña que mi tronco hirió
Yo guardo siempre tu querido nombre
¿Y tú, qué has hecho de mi pobre flor?
No tronco de uma árvore a menina 
Gravou seu nome cheia de prazer
A árvore em seu seio comovida
Pra menina uma flor deixou cair.
Eu sou a árvore comovida e triste
Tu és a menina que meu tronco usou
Eu guardo sempre teu querido nome
E tu? Que fizeste da minha flor?

19 março, 2013

Mr. Burns julga Bart Simpson

No tribunal de Warwick Crown, na Inglaterra, um réu chamado Barton Simpson, de 56 anos, compareceu diante de um juiz com o nome “Mr. Burns”, deixando as pessoas presentes no tribunal espantadas com a coincidência dos nomes. Bart Simpson é um dos personagens principais do seriado "Os Simpsons", enquanto Mr. Burns é seu inimigo frequente e proprietário da usina de energia nuclear que emprega Homer Simpson, o pai de Bart.
Acusado de portar uma arma no aeroporto de Birmingham, o empresário “Bart Simpson” estava sendo julgado por causa dessa ocorrência.


"Mr. Burns" não se declarou impedido de julgar, e o empresário negou a acusação.
Fico a imaginar... como seria uma pena de caráter educativo para "Bart Simpson". Escrever a frase: "não andarei armado no aeroporto da cidade" numa lousa do tribunal. Muitas, muitas vezes.

Uma mensagem a Bart, Frases do Bart  1 e 2.

Para todos os fins

Este é um instrumento musical 6 em 1. Inclui: um bandolim, um banjo, uma guitarra, um contrabaixo e um violino acoplado com uma gaita de boca.
www.cbc.ca

É quase o instrumento que há tempos eu venho procurando. Só sinto a falta de um ukulele.

A taxa do diabo

Uma igreja em Kearney, Missouri, ao ser cobrada em 666 dólares por uma licença de construção, ofereceu-se para pagar mais à prefeitura da cidade.
Brett Toole, pastor da Crossroads Community Church, e os funcionários da Prefeitura de Kearney discutiram esse valor em tom de brincadeira, e a licença de construção foi posteriormente alterada para 667 dólares, um número menos ameaçador.
O Pastor Toole aproveitou a oportunidade para discutir o significado do número "666" na tradição bíblica.


Rodapost
No final, descobriu-se que igreja nem mesmo teria que pagar um centavo. Em Kearney (não é só lá que a isenção acontece), a prefeitura retira as taxas de licenciamento de construção das igrejas, se a renúncia for expressamente solicitada. O Crossroads Community Church solicitou a dispensa.

666, finalmente e O adesivo 666

18 março, 2013

O relógio reverso

No Hemisfério Norte, há quem pense que os relógios têm mostradores assim (imagem) no Hemisfério Sul. Uma ideia certamente surgida da observação dos ciclones, cujo sentido de rotação é ao contrário quando eles aparecem neste hemisfério.


Quanto tempo eu levaria para me acostumar com um relógio desses?
Ah, sei lá. Eu começaria por montá-lo numa parede em que ele ficasse de frente para um espelho.

Visão de raio X

Quem possui
Donna Dunlop, Superman, Superboy, Supergirl, Zoiudo e, por último contanto que use óculos especiais, o cara do vídeo abaixo:



Quem não...

É por isso que eu não compro cenoura no pé.

Slideshow CENOURAS HUMANÓIDES

Querido Deus

Havia um homem que trabalhava nos Correios, cujo função era encaminhar a correspondência que tinha endereços ilegíveis. Um dia, chegou uma carta em uma caligrafia trêmula dirigida a Deus e sem o endereço real. Ele achou que deveria abri-la para ver do que se tratava.
A carta dizia:
Querido Deus,
Eu sou uma viúva de 83 anos, morando em uma pensão muito pequena.
Ontem, alguém roubou minha bolsa. Havia 100 dólares nela, que era todo o meu dinheiro até que eu receba a minha pensão do mês seguinte.
No próximo domingo é Natal, e eu tinha convidado dois amigos meus para um jantar. Sem esse dinheiro, não posso comprar comida e, como não tenho família para recorrer, você é a minha única esperança. Por favor, você pode me ajudar?
Atenciosamente, 
Edna
O funcionário dos Correios sentiu-se tocado. Ele saiu mostrando a carta a outros colegas de trabalho, que resolveram ajudar. Juntaram 96 dólares que foram colocados num envelope e enviados à idosa senhora. E ficaram felizes com a ideia de que ela ia poder compartilhar um jantar com seus dois amigos.
O Natal veio e passou.
Poucos dias depois, outra carta da mesma senhora dirigida a Deus chegou. Todos os funcionários se reuniram para abrir a carta e tomar conhecimento do teor.
Lia-se:
Querido Deus,
Como eu posso lhe agradecer o que você fez por mim?
Por causa de seu amor infinito, eu fui capaz de fazer um jantar glorioso para meus amigos. E tivemos uma noite muito agradável em que eu lhes falei de sua imensa bondade.
A propósito, 4 dólares estavam faltando. Eu acho que pode ter sido coisa desses bastardos dos Correios.
Atenciosamente, 
Edna

Dear God, Bits and Pieces

17 março, 2013

Living room


Esta foto, que circula na internet, mostra o living room de um engenheiro eletrônico.
Excentricidade à parte, imaginem só o trabalho que deve dar ao proprietário para fazer a limpeza da sala.

O jogo das cadeiras

Imagem: Bits and Pieces
Nº de jogadores: 115
Material: cadeiras, trono e um rádio
Como se joga
Faz-se uma roda com as cadeiras. Os participantes andam/correm em volta das cadeiras enquanto o rádio toca uma música (Veni Creator, por exemplo). O som do rádio é bruscamente suspenso por alguém que controla o aparelho. Nesse instante, todos procuram sentar-se nas cadeiras. Como o número de cadeiras é inferior (-1) ao número de participantes, um destes não consegue sentar e sai do jogo. Por ficar a disputa com um participante a menos, uma das cadeiras é retirada para a rodada seguinte, e assim por diante. Até que restam no jogo: dois participantes e uma cadeira. Aliás, um trono. O que conseguir sentar no trono, quando a música for pela última vez interrompida, será o vencedor do jogo. PGCS
18/03/2013 - Nelson Cunha disse...
Os cardeais têm a audácia de dizer, diante das câmeras de televisão, que é o "Espírito Santo" quem orienta seus votos, mas, em particular, cabalam votos numa campanha tão “humana” e cheia de maledicências quanto uma eleição sindical. Ou, então, é o “Espirito Santo” que se diverte em soprar nomes de candidatos tão diferentes como indicam as renhidas votações reveladas pela fumaça negra.
(O texto completo, de onde a passagem acima foi retirada, é de autoria do meu colega Nelson Cunha, e encontra-se inserido na seção "Comentários" desta postagem.)

Os poderes especiais dos mímicos

Um desenho de animação que mostra os maus momentos passados por um ladrão que furtou uma valise pertencente a um grupo de mímicos.
Mímicos possuem poderes especiais. E o amigo do alheio aprendeu essa lição.
John Kim foi o criador do vídeo.

16 março, 2013

Amor e ódio


“No mundo sempre existirão pessoas que vão amá-lo pelo que você é, e outras que vão odiá-lo pelo mesmo motivo. Acostume-se com isto... Quem ama não vê defeitos... quem odeia não vê qualidades e, quem é amigo, vê as duas coisas!”
Anônimo, repassado por Winston Graça

O ataque dos ventiladores assassinos

You Encounter a Monster
Uma crença amplamente difundida na Coreia do Sul é a de que um ventilador elétrico pode sair correndo à noite em uma sala fechada e matar quem estiver lá dentro. Ventiladores vendidos no país são equipados com um temporizador que os desliga, após um determinado número de minutos, quando os usuários vão dormir com ventiladores ligados. Ninguém parece saber por que essa crença persiste, dado que a sua existência como uma condição médica é duvidosa. Existe alguma especulação de que a crença tem suas origens em 1970, nos esforços do governo sul-coreano para conter o consumo de energia. A tendência natural é a de considerá-la como uma espécie de crença de maluco.

Opinião dos Mythbusters (Caçadores de Mitos)
"Você espera seriamente que alguém faça um programa de TV para determinar se as inúmeras gerações endogâmicas na Península Coreana resultaram em um defeito genético bizarro que faz o portador morrer diante de uma ligeira brisa em seu rosto e que este defeito somente veio a se manifestar depois da invenção do ventilador elétrico?"

CHAMADA DE EMERGÊNCIA

15 março, 2013

Beba da estatística

Um estudo recente mostrou que o brasileiro caminha, em média, 1.440 quilômetros ao ano. Outro estudo mostrou que o brasileiro consome, em média, 86 litros de cerveja ao ano.
A conclusão é animadora:
O brasileiro faz 16,7 km por litro!!!
(repassado por Germano Gurgel)

Compras feitas

Pesquisa
A cerveja aumenta a feminilidade do homem

Números brincões

Itamar Espíndola
Há mais de um século esteve em moda a diversão de escrever sentenças, intercalando algarismos. E não perdiam o sentido foneticamente. O ledor pode comprová-lo, guiando-se por estes exemplos do colunista:
O escritor e Professor Sinésio Cabral sabe transpor os 1-brais (umbrais) da Poesia e nela adentrar-se facilmente.
Caso não per-2 (perdoes) o ofensor, ficarás enfermo, diz o vernaculista e poeta Waldemar Machado, conceituado Procurador da Justiça.
O Desembargador, Jornalista e Professor Edgar Amorim é avezado em 3-dobrar (tresdobrar) o trabalho, a ponto de lavrar dezoito acórdãos numa só manhã.
O escritor e Acadêmico Moreira Campos faz o diabo a 4 (diabo a quatro, isto é, coisas espantosas) na criação de romances.
O grande mestre em Português, Antônio Soares, Professor de quase três gerações, nunca tem 5-pe (síncope) de memória. Não obstante octogenário, repete de cor trechos de muito escritores. Alguns deles necessitam de dez minutos para a recitação total.
O poliglota e Professor Tarcísio Mota fala bem o fran-6 (francês).
O romancista e crítico literário Professor Abdias Lima, depois de muito pecar, vai dedicar-se a estudos as-7-cos (ascéticos)...
O teólogo, vernaculista e Professor Myrson Lima é competente cavalheiro, além de af-8 (afoito) em suas realizações.
O Advogado e Professor José Alberto Rola não perde tempo com 9-la (novela). Aproveita-se na atualização de seus bons conhecimentos de doutor em Direito Constitucional.
O Professor e Jornalista Adriano Pinto está 10-encantado (desencantado) com grande parte dos constituintes, pois muitos são assíduos em faltar as sessões...
O 10-tino (destino) do judicante e Jornalista Osmundo Pontes é conhecer terras e escrever argutamente livros sobre viagens culturais.
O br-11 (bronze) é liga metálica de estanho e cobre, cuja fortaleza se equipara aos conhecimentos linguísticos do vate e Professor Rebouças Macambira, mestre em Sânscrito.
Para suportar as agressões ao vernáculo, diz o glotólogo ilustrado, Professor Hélio Melo, é preciso ter boa 12 (dose) de paciência franciscana.
Inúmeras pessoas obtêm graças orando a 13-na (trezena) de Santo Antônio. Dele é devota a escritora e Bibliotecônoma Maria da Conceição Sousa, do Instituto do Ceará, portadora de fé cristã autêntica.
O "Príncipe dos Poetas cearenses", Acadêmico e Professor Artur Eduardo Benevides, tem capacidade para escrever um livro de Poesia em apenas uma 15-na (quinzena). Inspiração não lhe falta.
O mestre Oswaldo Riedel, Acadêmico e poliglota, 19-la (desenovela) difíceis problemas científicos.
O Acadêmico e professor Linhares Filho, mestre em Literatura, já escreveu uma 20-na (vintena) de aplaudidos livros.
No 30-rio (trintário, vale dizer, exéquias no trigésimo dia após o falecimento) do saudoso estadista Tancredo Neves, o povo ainda estava sob emoção.
Quando a pessoa 60 (se senta) em postura inadequada, curvando-se, o terceiro disco lombar é altamente prejudicado, segundo o escritor e Acadêmico Roberto Ribeiro, vocação para médico.
70 (se tenta) fazer crítica a qualquer livro, nenhuma dificuldade experimenta o poeta e escritor José Alcides Pinto, talento em ebulição permanente.
O Acadêmico e Professor Régis Jucá, um dos melhores cirurgiões, em Cardiologia, no Norte e Nordeste, não é mi-0 (mísero), apesar de rico. Gasta com prudência.
O Professor Edmilson Monteiro Lopes, forte no vernáculo e no Latim, tem feito 100-pre (sempre) ótimas sugestões sobre a reforma ortográfica.
1000-hares (milhares) de pessoas devem a saúde oral à habilidade do Odontólogo Antônio Canuto Bezerra, cujo trabalho é realizado com o sinete da alegria.
Nota - O colunista deseja dos ledores inventivos mais exemplos semelhantes aos desta lista. Os algarismos devem ser diferentes dos aqui mencionados. Publicá-los-ei.
N. do E.
Digitei para a publicação na internet o presente texto, de autoria do escritor e Advogado Itamar Espíndola, o qual foi originalmente publicado a 09/04/88, em sua coluna "Vinhetas", no jornal "O Povo". Como era do estilo de Itamar, o texto não apresenta a palavra "que", partícula considerada por ele como afeadora da Língua Portuguesa. 
Contraditório
"Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?" - Fernando Pessoa
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Escrevendo com números

Maçã se olhando no espelho

Um caso clássico de anorexia nervosa.
A imagem veio daqui

14 março, 2013

Sobre o "populismo"

por Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania
Populismo é invenção de direita para pegar trouxa
O conceito “populismo” sempre foi elástico e subjetivo. Contudo, em alguns momentos da história chegou a fazer sentido. No século passado, porém, não era usado apenas para caracterizar a forma de governar de políticos de esquerda como hoje. O caudilho, que por definição governa de forma populista, poderia ser partidário de qualquer ideologia.
Em resumo, caudilho seria um chefe político que governa acima dos partidos e que adota medidas populistas (demagógicas) que agradam aos governados independentemente de serem viáveis, o que, por essa teoria, no médio e no longo prazos terminariam por causar mais malefícios do que benefícios.
No Brasil, o “caudilho populista” mais famoso é Getúlio Vargas, ainda que outros políticos trabalhistas como Leonel Brizola tenham sido associados a essa pecha.
A história do “populismo”, no entanto, importa menos do que o uso contemporâneo desse conceito, tal como vem sendo empregado na América Latina e, mais precisamente, na América do Sul ao longo do século XXI, período em que líderes de esquerda ascenderam ao poder por toda a região e a revolucionaram econômica e socialmente.
O recém-falecido Hugo Chávez foi proclamado “caudilho” e “populista” por ter contrariado interesses econômicos dos Estados Unidos e de classe social na Venezuela, e exportado um modelo de organização social e econômica para vários outros países da região, dos quais os governantes também foram rotulados como “populistas”.
O conceito contemporâneo de populismo, assim, tem servido para grupos de direita tentarem subverter a imagem de governos que vem reduzindo a pobreza e distribuindo renda e que, por isso, tornaram-se extremamente populares.
Com efeito, para a direita latina o venezuelano Chávez foi populista, o brasileiro Lula é populista, o boliviano Evo Morales é populista, o equatoriano Rafael Correa é populista, e por aí vai.
A direita sempre tentou vender, sobretudo aos povos de Terceiro Mundo, a premissa de que para a vida de um povo melhorar ele precisa antes passar pelo inferno. Distribuir renda, reduzir a pobreza, gerar empregos suficientes para que a demanda por mão-de-obra aumente e, assim, os salários se valorizem, tudo isso seria negativo.
Acredite quem quiser.
Governante bom seria aquele que “planta” hoje para que o povo colha benefícios no futuro. E se essa premissa lhe soa familiar, não é à toa.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nunca foi chamado de populista porque seu governo, dito “responsável”, não trouxe benefícios imediatos – ou tardios. Por isso, você sempre lê ou escuta na mídia que FHC “plantou”.
FHC não é nem foi populista porque seu governo foi impopular – terminou seu segundo mandato com 85% de rejeição. E foi impopular porque ao fim de seus oito anos de governo a inflação, o desemprego e a dívida externa explodiram, o país não tinha crédito ou credibilidade no exterior, enfim, foi uma época em que a vida dos brasileiros piorou muito.
Eis por que todo reacionário, quando confrontado com a popularidade dos governantes latino-americanos mal chamados de “populistas”, vem com aquela história de que Hitler também era popular, como se impopularidade fosse sinônimo de qualidade de um governante.
Dia desses assisti ao filme "A Dama de Ferro", com Meryl Streep no papel da ex-premiê britânica Margareth Tatcher. O que se nota é a verdadeira obsessão da direita pela impopularidade, que denotaria “coragem” de tomar medidas impopulares que, em tese, depois produziriam efeitos benfazejos – o que, como se sabe, nunca acontecem.
Em resumo, é a velha história de primeiro fazer o bolo crescer para depois dividir. Contudo, como bem sabem os brasileiros, o bolo cresce, cresce e nunca é dividido coisa nenhuma.
Populismo, portanto, é um conceito que busca deturpar a popularidade de um político associando-a à demagogia, como se ser popular fosse indicativo de não ser bom governante quando é justamente o oposto, pois se quem governa é popular é porque seu governo está satisfazendo a população.
Por fim, uma péssima notícia para os devotos dessa teoria canhestra: após anos sendo governados por “populistas”, os povos da América Latina entenderam que não é preciso sofrer indefinidamente para que um dia – que nunca chega – atinjam o bem estar social. O conceito “populismo”, hoje, só faz sentido para uns poucos reacionários endinheirados.

Quem já sabia

Gloria Perez

Maradona

Homenagem ao Pi

Um slideshow que fiz para homenagear o Pi. Mas há quem diga que o Tau é que é o tal.

13 março, 2013

Um novo conceito de sanduíche


Alto.
Econômico (quanto ao recheio).
Entre dois pedaços de pão, como é de praxe.
Se vivo fosse, o Conde de Sandwich interromperia o bridge para aplaudir este novo conceito de sanduíche.

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Todo dia...McDia Infeliz

O Conclave

por José Lacerda, LNOL
Extra onmes! Modo ritual e solene de dizer "todo mundo pra fora!". Quem não é um dos cento e quinze cardeais aptos a votar deve abandonar a sala do conclave – a capela Sistina. Eis que o cardeal camerário (ou camareiro), conhecido também pelo nome esquisito de camerlengo, dá início ao processo de eleição do sucessor de Benedictus XVI, apelidado no Brasil por Bento 16. Afinal, Benedito 16 não combina muito com a solenidade branca de um papa. (*)
Todos entoam o Veni Creator:
Veni, creator Spiritus
mentes tuorum visita,
imple superna gratia,
quae tu creasti pectora.
Antes mesmo que o último harmônico pudesse desaparecer, o ambiente foi tomado por estrondos, e línguas como que de fogo desceram de alto a baixo. Houve quem gritasse "attacco! proteggersi!", mas logo uma voz solene quase idêntica à do Cid Moreira (sem trêmolo) põe-se a falar:
– Aquietai-vos, homens de Deus, e não vos assusteis! Invocastes meu Santo Nome, e aqui estou.
Apesar do espanto, começam a recompor-se. Alguém questiona: "estamos na Quaresma, não em Pentecostes", e outro responde: "é o tempo do Espírito, não o nosso, Eminência". O Espírito de Deus retoma a palavra.
– Venho pessoalmente comunicar-vos minha escolha para a Sé de Pedro.
– Já tendes um escolhido, ó Espírito de Deus? – indaga o camerlengo.
– Sim. E não és tu, Bertone!
– Então anunciai a todos vossa escolha, ó Pai dos Miseráveis!
– Dizei-me antes onde está o Lombardi. Chamai-o aqui.
– Não está mais aqui, ó Paráclito. Mudou-se para o Brasil, trabalhou para o Sílvio Santos e agora vive na sagrada beatitude dos mortos. Tem o outro Lombardi, que está na novela das nove.
– Então anuncio eu mesmo!
Apreensão geral. Quem será?
– Seu nome é Luiz Inácio! – brada o Espírito.
– Como? – indaga Bertone.
– Luiz Inácio da Silva. Vulgo Lula.
– O quê?!
Alvoroço. "Nenhum de nós... Como é possível? Quebrou todas as regras!". "Esse Luiz, sabe latim?" "Não sabe nem Português!".
O Espírito de Deus retumba:
– E ai de vós se não aceitardes minha escolha! Enfrentareis minha ira, que é pior que a do destemperado Ioachim Benedicto.
– Obedeceremos em tudo, ó Paráclito! – retoma Bertone. Sabeis, no entanto, que ele não é um santo homem.
– Não quero homens santos! Quero homens que luchan toda la vida. Estos son los imprecindibles.
"Bertold Brecht", grita alguém.
O Espírito se retira, deixando um rastro de fogo e um som semelhante ao dos projéteis usados pelas torcidas de futebol em estádios do altiplano.

(*) A propósito: SERÁ O BENEDITO? por Claudio Antonio Oliveira Camargo
Joseph Ratzinger, prestes a se tornar o primeiro ex-papa em quase 600 anos, escolheu o nome de Benedictus XVI quando foi eleito para chefiar a Igreja Católica em 2005. Ora, a tradução de Benedictus – que quer dizer “bendito” ou “abençoado” – é Benedetto (italiano); Benoit (francês); Benedikt (alemão); Benedicto (espanhol). Por que raios, então, que em português não seria Benedito? Bem, Benedito é a forma erudita de tradução; enquanto que “Bento”, é a forma popular, como os portugueses trouxeram para o Brasil. E na santologia (não sei se existe esse termo) católica há um São Bento (480-547), que é o fundador da ordem beneditina, origem das demais ordens monásticas. Mas há também um São Benedito (1524-1589), siciliano de origem etíope. Segundo os historiadores, quando os negros o tornaram seu santo de devoção, batizaram-no com o nome erudito para evitar confusão com o São Bento, já consagrado, mas que também poderia ter sido Benedito. Curioso é que, quando da eleição de Bento XVI, alguns telejornais saíram com a tradução “Benedito XVI”, mas ela foi rapidamente abandonada. Alguns levantaram suspeita de racismo – imagine confundir o nome adotado pelo papa, ainda mais sendo alemão, com o nome de um santo negro... Seja como for, só no Brasil – e em Portugal, por suposto – Benedito virou Bento.
(nota enviada por Fernando Gurgel Filho)

Dez "ideias verdes" curiosas

Sustentabilidade x Publicidade

12 março, 2013

Piada de veterinário

Aquela mulher era uma chata.
Tinha dois cachorrinhos que eram o seu xodó e, nas horas mais impróprias, ela vivia ligando ao veterinário por qualquer problema.
Um dia, altas horas da madrugada, toca o telefone:
- Pergunta.
- Os cachorrinhos estão transando e não tem jeito de desgrudar! O que é que eu faço?
- Desliga o telefone, diz o veterinário. Bota o telefone ao lado deles. Aí, eu ligo pro seu número e você deixa tocar... – responde o veterinário.
A mulher estranha:
- Mas, doutor... já tentei de tudo para separar! Desde quando uma campainha de telefone pode acabar com uma uma coisa dessas?
E o veterinário:
- Pois aqui em casa acabou!

ContaOutra, BoaBaiEla, Casa do Ceará em Brasília etc.

O poder dos quietos

A Valquíria,
Suspeitei da republicação de Dez mitos sobre os introvertidos no LNOL (pela grande quantidade de exibições, 244, até o momento, conforme contagem no blog que mantenho no Portal), mas não o havia visto.
Obrigado pelo aviso.
Honra-me ser um introvertido (introversão não é timidez, como você sabe) e declaro que me vi perfeitamente retratado na postagem.
Alguns leitores (extrovertidos, provavelmente) chiaram; porém, entendo que os dons creditados aos introvertidos (no item 10) não são apenas dos contemplativos.
A fonte primária do texto é a obra citada no final do artigo. Traduzi-o, porém, de uma fonte secundária na internet e, quanto a esta, não localizo agora a referência.
Um abraço.

A Dani,
Grato pela lembrança deste vídeo:


Um espirro de um resfriado

O que sabemos sobre a origem e a evolução da vida no planeta Terra é aqui apresentado sob a forma de um relógio de 24 horas:

Nesta representação, ao longo dos 1.440 minutos de um dia, nós, os seres humanos, existiríamos há apenas pouco mais de um minuto. Vistos assim em escala geológica, apesar de toda a nossa atividade destrutiva e poluidora, não somos para a Terra mais do que um irritante espirro de um resfriado de verão.

11 março, 2013

O português, essencialmente - 2

Em 12/02, a postagem "O português, essencialmente", do blog EntreMentes, foi republicada no Luis Nassif Online. Um mês depois, ocupa o 71.º lugar no ranking das postagens mais lidas. No mesmo período, houve um total de 1.842 inserções no Portal.
Dentre os 116 comentários feitos pelos leitores, destaco seis:
1 - Que bom a gente constatar aqui no blog este enorme interesse pela nossa amada Língua Portuguesa-Brasileira!
A propósito, tenho mencionado certas nuances que, reverberadas pelas mídias, impõem rapidamente um novo falar:
- possuir virou moda e está substituindo o ter a trancos e barrancos: possuo mãe, possuo 32 anos, e por aí vai;
- funcionário agora é qualquer pessoa que trabalhe, e não apenas aplicável a quem trabalha no serviço público; e empregado está desaparecendo, pelo menos nas mídias;
- fundo, que jamais deveria designar algo que acresce, que se avoluma, que sustém, é palavra usada no Brasil dos donos da grana para prover segurança financeira imaginem!! Agora mesmo o governo botou em operação o FUNpresp (FUN de fundo). Será que torcem para a montanha de dinheiro derruir desses fundos (de pensão, e outros) para irrecuperáveis buracos sem volta?
Antonio Francisco
2 - Isso é natural, umas palavras entram no uso, outras saem. Ter já substituiu haver, primeiro no sentido de ter mesmo (haver tinha esse sentido antes), depois no sentido de existir. Agora possuir está sendo usado como ter. Pode ser uma moda passageira, pode ficar, ninguém saberá antes de pelo menos uns 50 anos (rs, rs).
Anarquista Lúcida
3 - Li uma entrevista com o Paulo Ronai na qual ele dizia que sendo húngaro e filólogo, por causa da guerra, resolveu nos 1940s vir morar no Brasil. Nada sabia de português e conseguiu pouquíssimas fontes. Disse que só achou um romance na biblioteca. Filólogo e craque no latim e grego, e com facilidade para línguas, achou-se pronto antes de pegar o navio. Teve que parar em Portugal onde teve uma terrível surpresa: não entendeu nada e não conseguiu falar inteligivelmente com ninguém. Decepcionado consigo e triste, seguiu viagem e se preparou para reaprender aquilo que achava que controlava.
Chegando a Santos escutou: "Quer que carregue a mala, moço"; e entendeu a frase por inteiro e clara. Mais alguns minutos, descobriu feliz e espantado que sabia falar e entender o português. O que não entendia era o português de Portugal.
hc.coelho
4 - Algumas dessas citações (nenhuma que fale do espanhol...) são parcialmente verdadeiras. A que fala que o português "é a língua falada por galegos que decidiram ter um país próprio e independente" é historicamente verdadeira: até o séc. XIV as duas línguas ainda eram uma só, o galaico-português (aquela língua das cantigas de amor e de amigo, que antigamente líamos na escola).
As que falam que o "português brasileiro é, essencialmente, o latim sem consoantes" e "o português é, essencialmente, o português brasileiro sem vogais" refletem processos fonológicos que realmente ocorrem no PB e no PE: nós tendemos a "comer" consoantes, e o PE a comer vogais (as palavras querer e crer soam quase igual na boca dos lusitanos), e os versos de Camões ficariam de pé quebrado lidos por um português de hoje --- essa tendência do PE é recente, posterior ao séc. XVIII.
E todas as que falam na diferença entre os dois portugueses com base no ritmo também têm razao, o português brasileiro, que é uma língua altamente melódica (é uma língua de ritmo silábico, como o italiano, ao passo que o PE é de ritmo acentual, como o inglês).
Também têm razao as citações que falam em características "eslavas" do português. Isso se deve à alta palatalização do português, como também ocorre nas línguas eslavas. Minha mãe estava uma vez em Paris e ouviu falar português, mas, chegando mais perto, percebeu que não entendia nada. Era russo... Soa como o português.
Acho interessantíssimo como "definições" feitas na brincadeira, na base do ouvido, conseguem no entanto captar regularidades reais das línguas de que falam.
Anarquista Lúcida
5 - O português moderno é do tempo da independência de Portugal, no século XII, e o espanhol só se firmou por volta do século XV. Não é por Portugal estar mais distante de Roma do que a Espanha e a área de falantes ser menor que se pode pensar no português como uma língua mais recente. O que conta é quando a língua se estabilizou no seu modo escrito.
Talvez tenha se estabilizado precocemente, com o falar continuando a evoluir, porque das línguas modernas é a que mais sofre essas constantes revisões ortográficas (século XIX, anos 1940, anos 1970 e agora.)
Gunter Zibell - SP
6 - "Minha pátria é a língua portuguesa" - Bernardo Soares (Fernando Pessoa), citado por Caetano Veloso: "E deixem os portugais morrerem à míngua, Minha pátria é minha língua, Fala mangueira! (...) Minha língua é minha pátria, E eu não tenho pátria, tenho mátria e quero frátria!" http://youtu.be/g-asDtYtOgY
Jair Fonseca

Sentido




Esta fotografia, intitulada "Sense", de uma mulher envolta em tecido preto, com exceção do rosto e de uma estreita parte do corpo, foi feita por Tono Stano. O fotógrafo de arte, de origem eslovaca, é conhecido principalmente por suas fotos de nus femininos em preto e branco.

Porcos em chamas

Elefantes já foram tanques de guerra. Suas peles duras e blindadas a flechas e seu tamanho gigante faziam deles instrumentos perfeitos para penetrar nas linhas inimigas. Em 331 aC, Alexandre, o Grande, andava tão nervoso com os paquidermes do exército persa que fez um sacrifício aos deuses na noite que precedeu uma batalha. A reputação do poder dos elefantes só aumentou quando, em 218 aC, Aníbal partiu para atacar Roma com uma armada de ferozes elefantes. A "elefantaria" parecia invencível. Se os elefantes foram os primeiros tanques do mundo, os porcos em chamas foram os primeiros mísseis anti-tanque do mundo. Banhados em alcatrão e ateados fogo, os suínos eram soltos para causar estragos ao inimigo. De acordo com o historiador romano Plínio, o Velho, a arma funcionava porque os "elefantes se assustam com os guinchos dos porcos". E há outros relatos de como os porcos flamejantes foram brilhantes. Em 266 aC, a cidade grega de Megara rechaçou os macedônios, sob o comando de Antígono, utilizando porcos em chamas após mergulhados em resina. Os elefantes de Antígono fugiram aterrorizados diante da "brigada bacon". A maioria das batalhas, no entanto, destacou os graves inconvenientes de tais churrascos táticos. Como o tempo de vida dos porcos flamejantes é muito curto, o seu alcance era inferior a 400 metros. Isso significava que o inimigo praticamente tinha que estar em cima para que os porcos pudessem fazer efeito. Os mísseis suínos também não tinham um bom sistema de orientação, o que lamentavelmente os deixava imprecisos. Apesar de dirigidos para as linhas inimigas, muitas vezes correndo ao bel-prazer (sic), eles provocavam incêndios no próprio lado.

10 março, 2013

Biquíni "cactão"

OLHE SEM TOCAR

Não confundir com "Biquíni Cavadão".
E...
Só para olhar: Saguaros e Fototrova #7.

Chuck Norris, 73

Não há a Teoria da Evolução. Há uma lista das criaturas que Chuck Norris deixa viver.
A própria Morte já teve uma experiência de quase Chuck.


Portanto, desconsidere a orientação acima.
O Google não irá procurar por Chuck Norris porque sabe que é impossível encontrar Chuck Norris. Ele é que encontra você.

Chuck Norris, 70