Devido à natureza secreta do trabalho, o Laboratório Nacional de Los Alamos, nos Estados Unidos, foi instalado em local remoto e controlado pelas autoridades. Richard Feynman, o físico que coordenava o grupo responsável pelo trabalho teórico e pelos cálculos sobre a bomba de hidreto de urânio, uma proposta que acabou por se revelar inviável, arranjou um modo próprio de se divertir: investigar os segredos dos armários de seus colegas de trabalho. Com isso, ele descobriu que os colegas tendiam a deixar seus armários desbloqueados, ou deixá-los com as configurações de fábrica, ou escrever as combinações onde podiam ser lidas, ou criá-las facilmente adivinháveis como datas. Em casos difíceis, Feynman tentava os números que ele achava que um físico usaria (27–18–28, que se relaciona com o valor da constante de Euler, e= 2,71828 ...). Em três armários com essa combinação nas fechaduras um colega mantinha um conjunto de anotações das pesquisas da bomba atômica. Como brincadeira, Feynman deixou uma série de anotações nos armários, o que inicialmente assustou seu colega Frederic de Hoffmann, que pensou que um espião ou sabotador tivera acesso a segredos da bomba atômica.
(https://en.wikipedia.org/wiki/Richard_Feynman)
Nenhum comentário:
Postar um comentário