31 janeiro, 2009

"El condor pasa"

O famoso tema musical peruano com o conjunto CantoAndino.



Datas relevantes
1913 - Ano em que esta música foi composta pelo peruano Daniel Alomía Robles.
1970 - Quando foi feita a sua versão para o inglês por Paul Simon, do duo norte-americano Simon e Garfunkel.
2004 - Ano em que o Peru declarou "El condor pasa" um Patrimônio Cultural da Nação.

O vício de aparecer



Há pessoas que fazem qualquer coisa para chamar a atenção dos outros. Ainda que fiquem com uma aparência pouco agradável.
Este, por exemplo, apelou demais. Posando para a fotografia com um horrível charuto no canto da boca.

30 janeiro, 2009

29 janeiro, 2009

O maior artilheiro

O nosso país é habitado por 125 milhões de técnicos de futebol (1), sendo eu um deles. O que me credencia a emitir palpites e opiniões sobre esse esporte bretão radicado no Brasil. 
Se me perguntam, por exemplo, quem é o maior artilheiro do futebol nacional de todos os tempos, eu não hesito em apontá-lo.
O maior artilheiro de meu país tem uma longa carreira futebolística. Só que, avesso ao estrelismo, ele é menos citado do que na realidade merece. O caso de dizer: vive no chão.
É disciplinado, jamais recebeu cartão amarelo, vermelho ou de outra cor. Não comanda à base do palavrão, não cospe no rosto do adversário e não faz gesto obsceno para a torcida rival.
Não mandinga, não faz cera, não simula contusão. E nem chuta - com raiva - a bola para as laterais. Em súmula, nada faz que comprometa o espetáculo do futebol.
Em campo, posta-se muito bem, a ponto de confundir a defesa antagônica. A forma física é única do primeiro ao nonagésimo minuto; ou, por mais tempo, se houver prorrogação.
Objetivo em tudo, não dá drible desnecessário. Intervém sempre à base do "bate-pronto", que é quando a bola fica dificílima para o goleiro.
E não é mercenário: fora o rendimento em campo não se interessa por mais nenhum. Se todo jogador fosse como ele o futebol brasileiro não estaria tão "estagflacionado".
Respeita ao máximo os princípios do torcedor "doente". O artilheiro jamais foi (nem será) um garoto-propaganda (2) em comercial de televisão para vender saúde (vitaminas) ou doença (cigarros) - cara e coroa do consumismo deslavado.
Explorando o fator surpresa, ele é simplesmente inexcedível na finalização de uma jogada. Sem exagero, ele já balançou as redes de praticamente todos os estádios de futebol do Brasil.
Pois bem! A esta altura do campeonato, presumo que uma coisa já tenha ficado fácil: levantar a identidade dele. É... o montinho-artilheiro (3).





(1) em 1982
(2) Pelé e Gerson
(3) in cauda venenum

Abre-te, Sésamo!

Esta exclamação era a fórmula usada pelo heroi das "Mil e Umas Noites", na história intitulada "Ali Babá e os Quarenta Ladrões", para fazer abrir uma porta misteriosa de um caverna em que os salteadores escondiam seus tesouros.  Convém notar que a palavra sésamo - em árabe semen - corresponde ao gergelim (na imagem ao lado), que designa uma planta cujas sementes pequeninas e amareladas acham-se contidas numa cápsula que se abre com facilidade.
De sésamo originou-se a palavra sesamóide. Utilizada na expressão ossos sesamóides, com a qual se designa os pequenos ossos inseridos em tendões  e que estão presentes em número variável no corpo humano.
O maior dos ossos sesamóides do corpo humano é a patela (antiga rótula), a qual se localiza no joelho.

27 janeiro, 2009

Tentativas de suicídio

Eis o tratamento dado por alguns cartunistas a este tema bastante delicado.
Ao final, incluí no slideshow duas imagens fotográficas. Por considerar que os vícios nelas retratados equivalem a tentativas de suicídio.

Vai, Dourado

Diante da cena abaixo, fico a imaginar o que o Romário diria:

- Faz esse aí, Peixe. 

26 janeiro, 2009

Duas guerras

Oficialmente, a guerra mais longa da história se deu entre os Países Baixos e as Ilhas Scilly (localizadas nos confins ocidentais do Canal da Mancha). Durou de 1651 a 1986 e não fez vítimas.
Já a guerra mais curta foi travada entre o Zanzibar e a Inglaterra, em 1896. Zanzibar rendeu-se após 45 minutos de refrega.
Fonte www.dailycognition.com

Comentário
Por essas e outras é que se diz: Uma guerra a gente sabe como começa, mas não sabe como acaba. Nem quando.

O teletransporte de partículas

"Um grupo de pesquisadores dos EUA anunciou ontem o sucesso de um experimento com teletransporte que, pela primeira vez, conseguiu transmitir matéria entre dois locais. A técnica já tinha tido sucesso com o teletransporte de luz, mas um estudo na edição de hoje (23 de janeiro de 2009) da revista Science, assinado por físicos da Universidade de Maryland (Steven Olmschenk e colaboradores), descreve o teletransporte de um átomo (na verdade um íon, átomo eletricamente carregado) do metal itérbio pelo espaço de um metro: uma distância enorme, em termos quânticos."

Início de uma notícia que me foi enviada pelo colega Nelson Cunha, oftalmologista em João Monlevade - MG. Escrita essa reportagem por Rafael Garcia, a fonte primária dessa informação se acha na revista Science cujo acesso é restrito a associados.

25 janeiro, 2009

A história de Billy, the Cat

Em Antônio João, município de Mato Grosso do Sul, a visita de um agente de saúde a uma residência serviu para esclarecer por que um tal Billy da Silva Rosa, 4, ainda  não havia comparecido ao posto de saúde. Como seria da obrigação de toda criança beneficiária do Bolsa Família.
É que Billy não era uma criança. Era o gato de estimação do coordenador do referido programa no município.
Agora, Billy não vai poder mais dar suas mordidas de R$ 20 por mês em favor do dono, o qual, além de exonerado do cargo público, está sendo denunciado à Justiça.


Epílogo
É bom também não perdermos de vista um certo pássaro, cujos ninhais se concentram em SP, MG e RS. Ele é capaz de dar bicadas (danosas, dantescas) onde houver dinheiro público.

24 janeiro, 2009

"Rio antigo"

Sobre o samba "Rio antigo", de Nonato Buzar e Chico Anysio, temos aqui uma sequência de imagens que nos transportam a tempos áureos da Cidade Maravilhosa. 
E a interpretação primorosa desta canção pela Alcione traz ainda uma agradável surpresa. O solfejo que a cantora faz de um trecho da "Valsa de uma cidade", de Ismael Netto e Antônio Maria, no final do clipe.

Dança dos famosos




Esta foto foi batida quando Faustão ainda nem sonhava em criar o quadro para o seu "Domingão".

23 janeiro, 2009

Cidade de Deus

Em 1970, vivi o mês de julho no Rio de Janeiro como participante do Projeto Rondon - VI. Naquela época, cursando o quinto ano da Faculdade Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), fui selecionado com outros universitários para essa atividade extracurricular.
Criado sob o lema de INTEGRAR PARA NÃO ENTREGAR, frase cunhada pelo grande desbravador Marechal Rondon, este projeto enviava grupos de universitários de uma região do Brasil para outras. Onde, com seus trabalhos voluntários, os jovens podiam aplicar os conhecimentos adquiridos em suas universidades. E, pelo contato com as comunidades de regiões que não conheciam, podiam também assimilar um pouco da realidade nacional (os "brasis" existentes no Brasil).
Evidentemente, havia propósitos outros da parte do governo federal quando, em 1968, criou o Projeto Rondon. Como, por exemplo, o de estabelecer uma aproximação com a comunidade universitária, em geral hostil ao regime de exceção que se implantara no país. 
Em Fortaleza, o então responsável pela coordenação do projeto chamava-se Major Renê. Ele podia ser encontrado numa das dependências da Reitoria da UFC, onde os estudantes não lhe dávamos trégua. Desejosos que estávamos de participar daquela edição do Projeto Rondon e, ao mesmo tempo, suspeitando de que não houvesse vagas suficientes para todos.
Quando embarcamos no ônibus que nos levaria ao Rio, constatamos que éramos poucos. Quatro estudantes do curso de Medicina, alguns mais de outros cursos (do Serviço Social, por exemplo), e o ônibus partiu com pouca gente para uma viagem que durou três dias até a Cidade Maravilhosa.
No local de destino, ficamos alojados no bairro Cidade de Deus, a nossa base de operações. Num grupo escolar com tamanho suficiente para abrigar mais de uma centena de rondonistas, pois havia participantes oriundos de muitas unidades da federação.
Os estudantes de medicina acompanhávamos os profissionais do posto de saúde da Cidade de Deus em suas rotinas. Por vezes, visitávamos os pacientes em suas casas. E o fato de locomovermos a pé pelas ruas de um bairro pobre, em nenhum momento, ofereceu perigo a qualquer de nós. Ah, os  tempos eram outros!
Nas horas de folga, aproveitávamos para conhecer outras regiões do Rio de Janeiro, os pontos turísticos inclusive. E acodem-me à memória os banhos frios matinais tomados nos banheiros coletivos, as refeições servidas em bandejões por soldados do Exército e a "publicação" de um jornal mural de fofocas (a que dei o nome de Marginália).
Numa noite, alguém nos trouxe o músico Nonato Buzar. Para que nos desse um show de voz e violão,  que encantou a todos. Um show que ele ilustrou com o relato de alguns fatos pitorescos do meio musical. Nonato Buzar, além de compositor, cantor e produtor musical, era uma das figuras de proa da Turma da Pilantragem, um movimento que foi efêmero na música popular brasileira.

Cai mas não mata

Autoridades chinesas aprovaram um projeto de autoria de Shigeru Ban, arquiteto japonês, para a construção de escolas com papelão e compensado. Em caso de terremotos (que são comuns na China), essas novas escolas (ver imagem), caso venham a desabar, não deverão causar ferimentos sérios nos estudantes chineses. Por conta dos materiais empregados em sua construção que são leves e, além disso, impermeáveis e à prova de fogo.

A propósito
Nada impede que essa tecnologia seja adaptada para a construção de templos no Brasil.

22 janeiro, 2009

Voo baldeado

Paris, um ano qualquer. Via-me dentro de um avião que me levaria de volta ao Rio.
Naquela manhã úmida, enquanto aguardava a decolagem, distraía-me olhando as pessoas que, numa das laterais da pista, punham vapores pela boca: falavam. Antevendo o tipo de viagem que eu faria um frisson percorreu-me a espinha. Eu, passageiro único de um longo vôo internacional Paris-Rio.
Desejei ter alguma companhia durante a viagem: nem que fosse um palestino com granadas no cinto ou, então, Allien, o oitavo passageiro. Melhor do que curtir uma solidão que já se prenunciava como troposférica.
Subiu um tipo no avião. Franzino, usava um chapelão que me pareceu démodé. Mastigou um bonjour qualquer quando passou por mim e dirigiu-se à cabina de comando: era o piloto. Pôs-se a mexer chaves, botões e manivelas de modo a estremecer toda a aeronave. E a cuja foi ganhando velocidade, ganhando velocidade até que... se desgrudou do chão. No ato, fui transferido para duas poltronas atrás por um salto simples mortal.
A equipagem do avião era constituída apenas pelo piloto e, por conseguinte, não havia aeromoças com acepipes para a gente duplamente beliscar. Ele, sozinho, não podia também se dar ao luxo de ir até o michel, se necessidade tivesse. Anotei outras dificuldades a bordo: ruído da pesada ao invés de uma música leve; inexistência de jornais para a leitura do horóscopo; sacos que vomitavam no próprio freguês etc.

Prossiga a leitura deste meu conto no Preblog.

Uma estante, mestre!

EntreMentes leva muito a sério a idéia de figurar em "uma estante às quintas", no Weblog de Pedro Dória. E, para aumentar a chance de ter a sua incluída no famoso rol, é que o proprietário deste blog vem trabalhando com afinco numa novíssima estante (imagem).

Aqui ninguém liga que o reconhecimento aconteça numa quinta-feira. Pode ser em qualquer dia da semana.

21 janeiro, 2009

Descargas atmosféricas

Em 2008, o número de mortes por raios no Brasil foi o maior desta década: ao todo foram 75. E, no mesmo ano, o número de raios incidentes no país superou a marca de 60 milhões, com uma forte ocorrência deles nas regiões Norte e Nordeste.

Locais perigosos
Segundo o INPE, são estes os locais considerados perigosos, a serem evitados durante uma tempestade:
- topos de morros e de serras;
- topos de prédios;
- áreas abertas como campos de futebol e estacionamentos;
- veículos sem capota;
- proximidade de cercas de arame, varais metálicos e trilhos;
- proximidade de árvores isoladas;
- estruturas altas como torres, linhas telefônicas e linhas de energia elétrica.

20 janeiro, 2009

Sem remo

Expressando sua insatisfação com intérpretes de "Afonsina y el mar", um usuário do YouTube comentou para outro o seguinte:
"Si, tienes razon. 
He visto la version de Shakira en YouTube y tengo que admitir que es aun peor que esta.
Deberia haber un festival internacional para encontrar la peor interpretacion de "Alfonsina y el mar". 
Al perdedor, o mejor dicho, el ganador, podria ser puesto en un bote y dejado en el medio del Oceano Pacifico.
Que te parece esta idea?
Le podriamos llamar El Festival de Sin Remo."
NaeWea

"Onde nenhum homem foi antes"

A Bush que, ao deixar o cargo de Presidente dos Estados Unidos da América, é rejeitado em níveis sem precedentes pelo povo norte-americano, esta "homenagem" do blog. Uma pequena seleção de seus "bushismos":

“Nossos inimigos estão sempre pensando em novas maneiras de prejudicar nosso país e nosso povo. E nós também.”

“Vai levar algum tempo para restaurarmos o caos.”

“Eu acho que deveríamos aumentar a idade legal para os jovens terem porte de armas.”

“Os pobres não são necessariamente assassinos.”

“A África é uma nação que sofre de doenças incríveis.”

“Eu acho que a guerra é um lugar muito perigoso.”

“Aos maus alunos, eu digo: vocês também podem chegar à presidência de nosso país.”

“Uma criança que aprendeu a ler e escrever pode perfeitamente passar num teste de alfabetização.”

“Sei que o ser humano e o peixe conseguem conviver em paz.”

"Há um século e meio, os Estados Unidos e o Japão formam uma das mais duradoras alianças dos tempos modernos."

"É claramente um orçamento. Tem muitos números nele."

"O que é interessante? É que eu li três ou quatro livros sobre ele (George Washington). Isso não é interessante?

“Ouvi dizer que há rumores nas internets.”

“Há que se admitir: em minhas frases vou até onde nenhum homem foi antes.”

19 janeiro, 2009

Por lo tanto, nunca más, Baby

:-(

Dois livros

Recebo do médico, escritor (e agora blogueiro) Marcelo Gurgel a doação de dois livros:
- Um exemplar de "Garranchos Esculpidos", obra editada em Fortaleza pelos médicos Oziel de Souza Lima e Dalgimar Beserra de Menezes, que reúne cem crônicas de colaboradores da coluna "Fato Médico", do jornal "O Povo", publicadas entre 2004 e 2006. Neste livro, Marcelo assina o posfácio, um elemento pós-textual que anda pouco em voga na literatura.
- Um volume dos "Anais da Academia Cearense de Medicina", o de número 13, o qual enfeixa artigos científicos e literários, discursos, necrológios e notas da lavra de seus acadêmicos e de colaboradores. Nesta edição dos "Anais...", Marcelo comparece com O CREMEC Nº 1 e o REMÊMORO DA MEDICINA CEARENSE, duas notas valiosas para a compreensão da história da medicina no Ceará.

18 janeiro, 2009

Dos castigos frugais

Abacaxi, num de seus sentidos, significa: coisa ou negócio indesejável.
Tomé Cabral, em seu "Novo Dicionário de Termos e Expressões Populares", atribui a origem desta acepção a uma antiga anedota:
Certo rei ordenara à sua guarda fosse aplicado original castigo a todo aquele que lhe fosse pagar com frutos o tributo devido, forçando o portador a consumir o que lhe trouxera de forma inversa à natural. Ora, aconteceu de o primeiro contribuinte se apresentar com um cacho de bananas e, durante a aplicação do castigo, não cessar de rir. Então, perguntado sobre a razão de tão extemporânea alegria, assim explicar:
"Eu só quero ver a cara do meu compadre, que vem aí atrás com uma carga de abacaxi..."

17 janeiro, 2009

Do coração ao cifrão

Inspirado em "Maysa - Quando fala o coração", a minissérie recém-exibida pela Rede Gobo, o chargista Maurício criou uma genial paródia: "Maísa- Quando fala o cifrão". Uma charge animada que explora (epa!) o desempenho na televisão de Maísa, a garota prodígio do SBT. 
A paródia de Maurício tem cifrão no título mas está impagável.

Uma arte mexicana

No México, papel picado (papel perfurado) se refere a uma tradicional arte de cortar papel com a finalidade de obter efeitos decorativos. Usualmente, o papel é perfurado com um instrumento chamado fierrito, uma espécie de cinzel muito afiado. Os desenhos obtidos consistem de figuras humanas e de animais, flores e letras.
Muito papel picado é feito especialmente para o festival mexicano do Dia de Muertos. Sendo comuns, nessas celebrações, as figuras de esqueletos envolvidos com atividades do cotidiano.


Fonte

16 janeiro, 2009

Uma lição da vida privada

"Nunca inicie um projeto até que todos os recursos estejam disponíveis."

Fonte: web

Espelho humano

Improv Everywhere é um grupo nova-iorquino conhecido pelas performances com que procura surpreender o público. Aqui o vemos numa de suas oitenta peças, na qual um vagão do metrô é ocupado por gêmeos que criam a impressão de um "espelho humano".
Os gêmeos foram instruídos a comparecerem com as aparências idênticas, inclusive quanto aos acessórios que portavam.
E cada um deles se sentou defronte ao outro no vagão do metrô. Com todos previamente orientados a imitarem as posições e os movimentos dos parceiros enquanto durasse a performance.

15 janeiro, 2009

Quem vê cara...

Apesar da aparência assustadora (com um apêndice cefálico que lembra a cabeça de um jacaré), das crendices a ela associadas (como sendo capaz de "secar" uma pessoa) e do nome quase impronunciável (jequitiranabóia), trata-se de um inseto.
Tem o nome científico de Fulgora laternaria e guarda algum parentesco com as cigarras.
Alimenta-se do néctar das flores e da seiva das plantas, tem hábitos noturnos e vive preferencialmente nas florestas tropicais.
Vi delas quando morei no Amazonas.


Para saber mais: www.lutzhoepner.de

14 janeiro, 2009

Oxigênio é vida

Qual é o nível mais baixo de oxigênio no sangue que uma pessoa pode suportar?
Uma pessoa jovem e saudável, estando ao nível do mar, apresenta cerca de 100 mmHg (1) de oxigênio em seu sangue arterial (2). Num paciente quando este nível se reduz para menos de 60 mmHg torna-se preocupante e a sua morte pode sobrevir se o nível cair para menos de 45 mmHg (3).
Imagine-se, portanto,  a surpresa de quatro médicos pesquisadores quando, após chegarem ao topo do Monte Everest (imagem) e lá se submeterem a medições dos níveis de oxigênio em amostras de sangue, tomaram conhecimento dos resultados obtidos. Encontravam-se entre 30 e 18 mmHg, sendo este último número o mais baixo nível registrado em pessoa viva.
Comentários do editor
(1) Abreviatura para milímetros de mercúrio, uma unidade de medida da pressão parcial de um gás no sangue. No texto em inglês a unidade de medida foi o kilopascal. Realizei as conversões para milímetros de mercúrio.
(2) No sangue venoso os valores normais são mais baixos.
(3) Um paciente pulmonar crônico pode se adaptar a valores ainda mais baixos.
PGCS

BBB: à prova de erradicação



Quosque tandem abutere 
Rede Globo 
patientia nostra?

13 janeiro, 2009

Exames de vista

:-)

Além de coice, queda




Sorte tem a namorada do Saci. Se levar o pé na bunda quem cai é ele. Anônimo


Ilustração: Saci e sua namorada Boneca de Piche, da Turma do Pererê - uma criação de Ziraldo


Itapiúna - CE

12 janeiro, 2009

O pôster do pastor

Um pastor chinês de nome Du Hebing encontrou um modo prático para manter suas ovelhas bem comportadas - sem recorrer à ajuda de um cão pastor!
Apascenta-nas com um pôster que mostra a imagem de um lobo. E o rebanho entende o recado, claro.

Fonte Ananova

11 janeiro, 2009

Uma paisagem das espécies

A intenção desta imagem é, através dos tamanhos de alguns seres biológicos, representar os números de espécies dos grupos a que pertencem. O enorme besouro, por exemplo, dá uma idéia do número de espécies de insetos que existem em nosso planeta. Quanto aos mamíferos, estão (estamos) proporcionalmente representados pelo animal quadrúpede (na quadrícula da imagem) que pasta sob os cogumelos.


Cornell University

10 janeiro, 2009

... Alfonsina, vestida de mar

"Alfonsina y el mar" é uma canção composta pelos argentinos Ariel Ramírez e Félix Luna, em homenagem a Alfonsina Storni, uma poeta argentina que se suicidou, em 1938, entrando no mar. Muitos cantores, dentre os quais Lucho Gatica, Mercedes Sosa, Violeta Parra, José Carreras (vídeo) e a brasileira Simone, já interpretaram esse tema.

Ignorância ou apatia?




A pergunta:
Que é pior, ignorância ou apatia?

E a melhor resposta:
Eu não sei. Eu não me importo.

09 janeiro, 2009

Aquecimento global - 4

Todas as previsões indicam que os assaltos noturnos à geladeira vão continuar. Mas com outros fins.

Um piano pela estrada

Desde 2003, o pianista Arthur Moreira Lima desenvolve este projeto responsável por levar a música erudita e a música popular de boa qualidade ao público brasileiro. Sendo o seu equipamento um caminhão, um palco móvel e, obviamente, um piano de cauda em que ele executa seus belos solos musicais por este Brasil afora .
Ontem à noite, em Fortaleza, no Parque do Cocó, Arthur deu o 281º concerto de "Um piano pela estrada". Para um público que vibrou muito com a apresentação que ele fez de peças de Bach, Beethoven, Chopin, Villa-Lobos, Radamés, Piazzolla, Nazareth, Gonzaga e Pixinguinha.
Durante o espetáculo, ao ver uma bandeira do Fluminense na plateia, o pianista (que é um dos torcedores célebres do tricolor das Laranjeiras) ficou eufórico e deixou escapar este comentário:
- Estão contratando, não sei se vai dar certo, mas estão contratando...
E a sua apresentação no Parque do Cocó terminou com uma arrebatadora fantasia sobre o Hino Nacional.

08 janeiro, 2009

Que é a poesia?

O poeta e humorista Glauco Mattoso (sei do cacófato) falou e disse:

"Se você disser que poesia é tudo aquilo que não é prosa, os professores de literatura vão lhe demonstrar que existe um estilo poético denominado prosaico e outro conhecido como prosa poética
Se você disser que poesia é rima, surgem aqueles que defendem o verso branco moderno e lembram que na Antiguidade a rima era praticamente desconhecida, ou seja, é coisa da Idade Média. 
Se você pensa que poesia é o próprio verso (isto é, um grupo de palavras formando linhas empilhadas a esmo ou segundo algum critério de "medida"), saiba que existem poetas que aboliram o verso e só trabalham a palavra isolada, ou nem isso: ficam nas sílabas e nas letras soltas no espaço da página. É o concretismo, ou poesia concreta, no seu estágio mais elementar.
Se você acha ainda que a poesia fica só nas letras, há os que preenchem o espaço com qualquer sinal ou figura, e até saem dos limites dimensionais do papel para pesquisar também outros materiais e novos resultados, que aparentemente nada têm a ver com a linguagem escrita. São desdobramentos do concretismo, chamados de poesia visual (ou semiótica) e poema-objeto, que no Brasil foram lançados com o nome de poema-processo.
Finalmente, se você concluir que a poesia estaria então na idéia transmitida, perceberá que qualquer idéia pode ser poeticamente transmitida, e voltará à estaca zero."

(extraído de "O que é poesia marginal", Glauco Mattoso, Ed. Brasiliense)

O nariz que pinta

O indiano Sachivalu Rambabu, em vez de pincéis, usa o nariz para pintar seus quadros. Faz isso há oito anos.
E não é por ser portador de alguma deficiência motora (neste caso, poderia usar pincéis na boca); é apenas porque ele deseja fazer algo diferente.

G1/Planeta Bizarro

Comentário (feito por outro nariz que se mete onde não é chamado)
Será que o indiano não sabe dos riscos à saúde relacionados com a inalação de tintas?

07 janeiro, 2009

Fulano, Beltrano, Sicrano...

O Professor Claudio Moreno, em interessante nota publicada em seu website, faz a seguinte pergunta:
"Que palavras temos à nossa disposição quando queremos fazer uma referência vaga ou genérica a alguém, ou falar de uma pessoa cujo nome desconhecemos?"
E, depois de discorrer sobre os recursos existentes em outras línguas (Inglês, Francês e Latim), encarrega-se de dar a resposta:
"No Português, as três mais usadas para essa designação incerta são nossos habituais Fulano, Beltrano e Sicrano."
A seguir, explica a possível origem dessas palavras. Ressaltando que, por ocultarem os verdadeiros nomes das pessoas, essas denominações carregam, em algum grau, um toque depreciativo. E, no fecho de sua nota, citando Antenor Nascentes, Câmara Cascudo e João Ribeiro, o emérito professor amplia o nosso repertório com Beldroega, Mequetrefe e Fulustreco.

Bônus
A tira do Euricéfalo de nº. 60 sobre o assunto.

A exposição Barão de Mauá

A Universidade de Fortaleza (Unifor) acolhe atualmente esta exposição dedicada a Irineu Evangelista de Sousa (1813 – 1889), o Barão de Mauá. 
Constando de gravuras, documentos, pinturas, fotografias e objetos relacionados com a vida deste personagem histórico, a exposição tem o patrocínio da Transpetro.
Uma merecida homenagem a Irineu Evangelista que, por sua atuação como homem empreendedor, abriu caminhos para o desenvolvimento de nosso país.

Últimos dias (a exposição termina na Unifor em 10 de janeiro de 2009).
Entrada franca.

06 janeiro, 2009

Na hora do aperto

O que um cristão espera de um WC numa hora dessas?

O deus bifronte

Jano (em latim, Janus) foi o deus romano que deu origem ao nome do mês de Janeiro.
Era representado com dois rostos - que olhavam em  sentidos opostos - para significar que ele presidia o fim e o começo de todas as coisas. Sendo assim, nessa dupla função, o responsável por abrir as portas para o ano que se iniciava.
E constituía uma exceção entre os deuses romanos porque não apresentava um correlato no panteão dos deuses gregos.

26/07/2014 - Revisitando...
New Janus

05 janeiro, 2009

Réquiem para Mixwit

"We regret to announce that Mixwit will cease to exist at the end of the year."



Com estas palavras, o Mixwit comunicou aos usuários o encerramento de suas atividades. A partir de seu acervo musical, o website possibilitava aos interessados a edição de "fitas cassetes" para a divulgação na internet.
Neste blog, em três postagens, utilizei-me do referido recurso. É uma pena que o Mixwit tenha deixado de existir.

Três registros

Nesta postagem faço três registros que estão relacionados com as atividades do médico e polígrafo Marcelo Gurgel:
1
O lançamento do livro "Curso de Medicina da UECE:  concepção, criação e implantação (2002 - 2008)", o 51º de sua autoria, a ocorrer amanhã (dia 6), às 10 horas, no Auditório do Centro de Estudos Sociais Aplicados, Campus do Itaperi, Universidade Estadual do Ceará.
2
A colação de grau da primeira turma de médicos da UECE, formados pelo curso que ele coordena há 6 anos, com a solenidade de formatura a ocorrer amanhã (dia 6), a partir das 20 horas, no Theatro José de Alencar. 
3
A sua estréia na blogosfera, com a criação do Blog do Marcelo Gurgel, e assim passando ele a integrar o grupo dos médicos blogueiros de Fortaleza (do qual já faço parte com Dr. Lúcio Alcântara e Winston Graça).

04 janeiro, 2009

Uso inadequado de medicamentos

- 15% das pessoas consomem mais de 90% da produção farmacêutica mundial.
- 50 a 70% das consultas médicas geram prescrição.
- Somente 50% dos pacientes seguem o tratamento corretamente.
- 40% dos pacientes atendidos nas emergências por intoxicação são vítimas de medicamentos.
- 20% dos orçamentos dos hospitais são gastos com as complicações relacionadas com medicamentos.
Dados da OMS - 2006, via "O Médico e Você"


Nos EUA, os eventos adversos a medicamentos respondem pela quarta causa de morte no país, ultrapassando as doenças pulmonares e a AIDS como causas de óbitos.

03 janeiro, 2009

"Ne me quitte pas"

Composta em 1959 pelo belga Jacques Brel, "Ne me quitte pas" tornou-se um dos monumentos da canção francófona. Já foi interpretada por muitos cantores em francês, a começar pelo próprio autor, e em outros idiomas.
"If you go away", "No me dejes", "Non andare via", "Bitte, geh nicht fort", "Laat me niet alleen" e "Não me deixes mais" são os títulos de algumas das versões para essa canção de Jacques Brel. No Brasil, como "Ne me quitte pas", foi gravada por Maysa ( neste vídeo), Ângela Ro Ro, Roberta Miranda e Alcione.


Maysa Matarazzo (1936 - 1977), cuja gravação dessa música foi incluída nas trilhas sonoras do filme "La ley del deseo" (1987), de Pedro Almodóvar, e da minissérie "Presença de Anita", entra novamente em evidência. Com a exibição pela Rede Globo, a partir do dia 5, da microssérie "Maysa: quando fala o coração", dirigida por seu filho Jayme Monjardim, a qual retrata a vida dessa importante cantora brasileira.

Rhuinas

Na década de 1980, existiu na Praia do Futuro um restaurante de nome Rhuinas.
Bastante espaçoso, o restaurante tinha uma parte ao ar livre que dava para a avenida Zezé Diogo e outra, nos fundos, que dispunha de cobertura. 
A decoração do restaurante incluía umas estruturas incompletas de alvenaria com o propósito de  dar a impressão de um imóvel em ruínas.
Não sei ao certo quem eram os proprietários. Penso terem sido um homem, procedente de algum país europeu, e sua mulher, uma brasileira loura e que aparentava uns trinta e cinco anos. Ela, por vezes, interrompia os afazeres com o Rhuinas para subir ao palco e cantar músicas francesas.
Um trio musical (na linha dos sambas-canções e boleros, e que lembrava o Trio Irakitan) tocava à noite no restaurante. E um de seus componentes era o Carlinhos Patriolino, um multiinstrumentista que ainda está na ativa em Fortaleza. Na época do Rhuinas, Patriolino, apesar de muito jovem,  já se destacava pelas baixarias que tirava do violão.
Uma particularidade dessa casa noturna eram as placas colocadas em suas paredes. Com nomes de praças, avenidas e ruas, que nunca existiram em nossa cidade. Homenagens que o Rhuinas prestava a seus principais frequentadores.
Eu fui um deles, acho, mas não puseram lá o meu nome num mísero beco.
Um dia, porém, o Rhuinas teve o destino que o nome previa.

02 janeiro, 2009

O Império contra-ataca

Daqui para frente, nenhum aprendiz de terrorista vai jogar sapatos no presidente Bush e sair da desfeita impunemente (apenas com um braço e algumas costelas quebradas, ferimentos num olho etc).
Em qualquer lugar do mundo que isto possa acontecer, os seguranças presidenciais estarão preparados para reagir de uma forma avassaladora e que todos entenderão.
Com gatos - e o treinamento já começou.

01 janeiro, 2009

Municípios de nomes curiosos

Depois de ler na Wikipédia os nomes dos 5.564 municípios brasileiros, elaborei uma relação dos que me pareceram curiosos. Sem querer provocar os brios de seus moradores que, ao que se presume, são alvos de frequentes troças. Além de não terem, em muitos desses municípios, o direito a um gentílico razoável.

Alagoas: Jacaré dos Homens, Olho d'Água do Casado e Quebrângulo.
Amapá: Calçoene e Tartarugalzinho.
Bahia: Rodelas.
Espírito Santo: Dores do Rio Preto e São José do Calçado.
Goiás: São Miguel do Passa Quatro.
Maranhão: São Francisco do Brejão, São João dos Patos, Olho d'Água das Cunhãs e Nova York.
Mato Grosso: Feliz Natal, Reserva do Cabaçal, Salto do Céu e São José dos Quatro Marcos.
Mato Grosso do Sul: Dois Irmãos do Buriti.
Minas Gerais: Alpercata, Areado, Bom Jesus do Galho, Capetinga (a cidade do Seu Nerso), Catas Altas da Noruega, Chiador, Conceição do Mato Dentro, Datas, Dores do Turvo, Entre Folhas, Espera Feliz, Ewbank da Câmara, Funilândia, Grão Mogol, Guarda-Mor, Jampruca, Ladainha, Malacacheta, Ninheira, Nova Módica, Pai Pedro, Passa-Quatro, Passa Tempo, Passa Vinte, Pedra do Anta, Perdões, Ponto Chique, Ressaquinha, Santa Cruz do Escalvado, São Gonçalo do Rio Abaixo, São Tomé das Letras e Sem Peixe.
Pará: Afuá, Breu Branco, Peixe-Boi e Xinguara.
Paraíba: Catingueira, Coxixola, Riacho dos Cavalos e São José da Lagoa Tapada.
Paraná: Ampére, Chopinzinho, Dois Vizinhos, Perobal, Pranchita e Roncador.
Pernambuco: Cortês, Dormentes, Panelas, Vertente do Lério e Xexéu.
Piauí: Caridade do Piauí e Regeneração.
Rio de Janeiro: Cachoeiras de Macacu, Porciúncula e Varre-Sai.
Rio Grande do Norte: Cruzeta, Passa e Fica, Pendências e Venha-Ver.
Rio Grande do Sul: Anta Gorda, Arroio dos Ratos, Bossoroca, Camaquã, Candiota, Chuvisca, Faxinal do Soturno, Formigueiro, Mato Castelhano, Mormaço, Muçum, Passa Sete, Sagrada Família, Santo Antônio da Patrulha, São Vendelino, Sério, Tio Hugo e Xangri-lá.
Rondônia: Machadinho d'Oeste, Theobroma
Santa Catarina: Bombinhas, Meleiro, Sombrio e Trombudo Central.
São Paulo: Bofete, Capão Bonito e Óleo.
Sergipe: Tomar do Geru.
Tocantins: Combinado e Peixe.

Grandes empresas, pequenos negócios

:-)