para Fernando Gurgel Filho, filho adotivo da cidade
Guimarães Rosa, Jackson do Pandeiro, Antônio Carlos Jobim, Vinícius de Moraes, Renato Russo e diversos outros nomes viram na cidade a inspiração para criação de obras conhecidas por diversas gerações.Em "As Margens da Alegria", Guimarães Rosa revela um menino que desbrava paisagens em uma viagem de avião para a casa de um tio em uma cidade em construção.
https://www.revistaprosaversoearte.com/as-margens-da-alegria-joao-guimaraes-rosa/
Jackson do Pandeiro, em "Rojão de Brasília", conta sobre o sonho que virou realidade com a construção da nova capital.
https://www.letras.mus.br/jackson-do-pandeiro/1862487/
Tom Jobim e Vinícius de Morais descrevem o ermo inicial de onde seria construída Brasília. Falam sobre os candangos, o trabalho e a construção em "Brasília, Sinfonia da Alvorada".
https://www.letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87259/
Em "Eduardo e Mônica", a Legião Urbana apresenta o casal que se encontra no Parque da Cidade, o maior parque da América Latina e um dos maiores do mundo. E, ainda, a história de um faroeste caboclo que vai para o Planalto Central e fica bestificado com a cidade e virou até filme.
https://www.letras.mus.br/legiao-urbana/22497/
Em 1981, o cineasta e documentarista Vladimir Carvalho lançou o longa metragem "Conterrâneos Velhos de Guerra", que contava a história da construção.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conterr%C3%A2neos_Velhos_de_Guerra
Muitas são as manifestações artísticas em torno de Brasília. Suas construções são obras de arte reconhecidas mundialmente. Em 1987, a UNESCO declarou a cidade Patrimônio Cultural da Humanidade, e é o único bem contemporâneo a ostentar esse título.
Um comentário:
Dr. Paulo, fiquei muito feliz eu ser lembrado como "filho adotivo da cidade de Brasília". Amo Brasília, do Distrito Federal, como amo Fortaleza onde nasci, e o Ceará todo.
Apesar de o nome símbolo da cidade chamar-se Nicolas Berh (https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolas_Behr), eu também já fiz alguns poemas para esta bela cidade. Em 2010, no aniversário de Brasília, fiz este:
PLANO PILOTO
Duas linhas se cruzam
Sem pretensão,
Quase deboche
Era um projeto,
Um plano experimental,
Piloto
No cerrado,
Tornou-se monumental,
Eixos em torno
Criança ainda,
Viu masmorras se fecharem
E se abrirem
Adulta agora
Cresce com esperança
Sonha o futuro
Futuro fraterno,
De cores para viver e amar,
Árvores e flores
Neste dia, o por do sol,
Aquarela de cores de teu céu,
Anoitecerá sonhando
Sem pressa,
O sol da alvorada virá,
Para amanhecer sorrindo
Fernando Gurgel Filho
DF, abril/2010
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