Francis Bacon (22/01/1561 - 09/04/1626, aos 65 anos)
Filósofo inglês lembrado por sua influência sobre o método científico. Ele sustentou que o objetivo da investigação científica é a aplicação prática da compreensão da natureza para melhorar a condição do homem. Ele escreveu que os cientistas deveriam se concentrar em certos tipos importantes de situações reproduzíveis experimentalmente, (que ele chamou de "instâncias prerrogativas"). Depois de tabular tais fenômenos, o investigador também deve ter como objetivo fazer uma ascensão gradual a leis cada vez mais abrangentes e, com isso, adquirir maior certeza das descobertas à medida que ele se move para cima na pirâmide de leis. Ao mesmo tempo, cada lei que é alcançada deve levá-lo a novos tipos de experiência, isto é, a tipos de experimentos para além dos que levaram à descoberta da lei.
Um dos seus biógrafos, o historiador William Dixon, afirmou: "A influência de Bacon no mundo moderno é tão grande que todo homem que anda num trem, envia um telegrama, dirige um arado a vapor, senta em uma poltrona, atravessa o canal (da Mancha) ou o Atlântico, come um bom jantar, goza de um belo jardim, ou sofre uma operação cirúrgica indolor, lhe deve alguma coisa".
Como um frango matou Bacon
Francis Bacon morreu em 9 de abril de 1626, um mês depois de sua primeira experiência científica. Ele encheu um frango com neve para ver se isso faria com que a carcaça do frango estragasse menos rapidamente. O frio que ele pegou durante este experimento levou-o à morte.
A neve era, de fato, tão gelada que ele imediatamente ficou doente e não pôde voltar para a sua residência. Foi para a casa do Conde de Arundel, em Highgate, perto de Londres onde o colocaram numa cama úmida. Nela, o resfriado de Bacon se transformou em pneumonia e, poucos dias após, ele morria "de sufocação", como descreveu seu amigo Hobbes.
Após o seu funeral, 32 mentes brilhantes publicaram seus elogios a Francis Bacon em um livro em latim.
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