Para uma pálida ideia da complexidade do assunto (sedimentologia fluvial), tais modelos de simulação física, que se tornam necessários para suprir a deficiência dos recursos matemáticos, são explorados com duas escalas de tempo: a morfológica (estabelecida por comparação de dados históricos de levantamentos topográficos e reproduzida no modelo físico) e a analítica, além de duas escalas geométricas, normalmente a vertical, distorcida. Essencialmente, uma reprodução em miniatura - um fantástico trabalho artesanal... Veja:
"Modelos físicos ou modelos reduzidos em escalas são ferramentas usadas em diversos ramos das engenharias e em outros ramos para se projetar um protótipo, como por exemplo, um avião, um navio, uma plataforma de petróleo, um automóvel, bombas e turbinas hidráulicas ou uma usina hidrelétrica. Normalmente este tipo de modelagem física é utilizado para complementar os cálculos dos modelos matemáticos durante um projeto grande e complexo. Assim no modelo físico pode-se estudar, em escala, reduzida ou aumentada, diversos fenômenos físicos.
Mini-vertedouro do modelo reduzido da Usina Hidrelétrica de Itaipu
A miniatura da Usina Hidrelétrica de Itaipu (imagem acima) estava desativada há quase 20 anos. A restauração começou em março deste ano (2011) e foi finalizada no mês maio, junto com as comemorações dos 200 anos de independência do Paraguai. A construção será mais um entre os tantos atrativos oferecidos aos turistas que procuram o Complexo Turístico de Itaipu-PY. A miniatura fica dentro do prédio do laboratório hidráulico (ocupa uma área de 5 mil metros quadrados), no Paraguai, e é considerado um dos maiores modelos reduzidos físicos do planeta, com 250 metros de comprimento."
(postado em 11 de novembro de 2011; acessado em 31 de março de 2018)
Postagens relacionadas:
O serpentear dos rios
Segunda geração
Nenhum comentário:
Postar um comentário