O polo Norte magnético está se movimentando mais rápido do que o esperado – e do Canadá para a Rússia. O polo Norte magnético, que não deve ser confundido com o polo Norte geográfico, é o ponto em direção ao qual a agulha de uma bússola aponta e, em 1831, foi precisamente posicionado no Canadá, em uma das ilhas do arquipélago do país no Ártico. Hoje, no entanto, os estudiosos estão registrando uma mudança extraordinária: o ponto, que sempre se moveu com velocidade e direção difíceis de prever, começou a girar em direção à Sibéria a uma taxa bem acima da média registrada até então. Enquanto, no século passado o movimento foi de cerca de 15 quilômetros por ano, no ano passado chegou aos 55 km. Para se ter ideia, desde o início do século 19, o polo Norte magnético movimentou mais de 1.100 km.
Esta aceleração não deve ser motivo de preocupação, já que faz parte da variabilidade normal do campo magnético da Terra. Embora inofensiva, provoca mudanças nos pontos de referência para bússolas.
E a inversão dos polos magnéticos?
Sim, a cada 200-300 mil anos, em média, a Terra inverte os polos magnéticos. Atrasos acontecem, e já faz 800 mil anos desde que ocorreu a última inversão.
— Sobreviventes em um planeta em mutação, esta é a nossa sina. (leitor Aluísio Monteiro)
Acalmai-vos, irmãos, é o que tenho a dizer.
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