desenho: Carlos Latuff
Morreu ontem, aos 85 anos, o cantor Cauby Peixoto, Ele estava internado no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, com o diagnóstico de pneumonia e faleceu na noite de ontem (15).
Nascido no bairro de Santa Rosa, em Niterói (RJ), em uma família que legou à MPB vários músicos e cantores, Cauby Peixoto Barros foi um dos mais populares cantores do Brasil.
Iniciou sua carreira no início da década de 1950, apresentando-se em programas de calouros e atuando, em seguida, como crooner de boates no Rio de Janeiro e São Paulo. Em 1953, entrou para o cast da Rádio Nacional e, em pouco tempo, se tornou um dos maiores ídolos do Brasil.
Com seu timbre grave e aveludado e seu "estilo Cauby" de cantar, ele conseguiu manter o prestígio durante cinco décadas num país de "culto à juventude". E seu apelido de "Professor", como escreveu o crítico musical Rodrigo Faour, é perfeito. Porque ele foi realmente o mestre de todos os nossos cantores.
Entre seus maiores sucessos estão: "Molambo" (de Jayme Florence e Augusto Mesquita), "Conceição" (de Jair Amorim e Dunga), "Tarde fria" (de Ângelo Apolônio e Henrique Lobo), "Nada além" (de Custodio Mesquita e Mario Lago), "Ave-Maria no morro" (de Herivelto Martins), "Ronda" (de Paulo Vanzolini), "Samba do avião" (de Tom Jobim) e "Começaria tudo outra vez" (de Gonzaguinha).
Em 1980, sua carreira foi revitalizada com a gravação de "Bastidores", de Chico Buarque (vídeo).
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