16 janeiro, 2025

Nomeação do Monte Everest

George Everest não tinha ligação direta com a montanha que leva seu nome, que ele nunca viu. Ele foi, no entanto, responsável pela contratação de Andrew Scott Waugh , que fez as primeiras observações formais da montanha, e Radhanath Sikdar, que calculou a altura.
Em março de 1856, Waugh escreveu à Royal Geographical Society para anunciar que a montanha era a mais alta do mundo, e propôs que fosse nomeada "em homenagem a meu ilustre antecessor", pois não lhe descobrimos qualquer nome local.
Na verdade, havia vários nomes nativos entre os nepaleses e tibetanos, mas essas áreas estavam interditadas aos britânicos na época, e as pessoas que viviam mais ao sul do Himalaia não tinham um nome específico para o pico.
Nos dez anos seguintes, a proposta de Waugh foi amplamente debatida pela Royal Geographical Society e órgãos semelhantes.
O próprio Everest se opôs ao uso de seu nome, pois "o nativo da Índia" não conseguia pronunciá-lo e não podia ser escrito facilmente em hindi. No entanto, em 1865, a sociedade estabeleceu oficialmente o nome "Monte Everest". (WIKI)

15 janeiro, 2025

Como identificar aquela luz no céu

Explicação (pela NASA). O que é aquela luz no céu? A resposta a uma das perguntas mais comuns da humanidade pode surgir de algumas observações rápidas. Por exemplo: está se movendo ou piscando? Neste caso, e se você mora perto de uma cidade, a resposta normalmente é um avião, já que os aviões aqui são numerosos e poucas estrelas e satélites são brilhantes o suficiente para serem vistos sobre o brilho das luzes artificiais da cidade. Caso contrário, e se viver longe de uma cidade, essa luz brilhante é provavelmente um planeta como Vênus ou Marte - o primeiro dos quais é obrigado a aparecer perto do horizonte pouco antes do amanhecer ou depois do anoitecer. Às vezes, o baixo movimento aparente de um avião distante próximo ao horizonte torna difícil diferenciá-lo de um planeta brilhante, mas mesmo isso geralmente pode ser discernido pelo movimento do avião durante alguns minutos. Ainda não tem certeza? O gráfico apresentado abaixo fornece uma avaliação, às vezes bem-humorada, mas quase sempre precisa. E os entusiastas dedicados do céu provavelmente notarão – e serão encorajados a fornecer – correções educadas.

https://apod.nasa.gov/apod/ap240609.html

Exemplificação (pelo Blog EM). É realmente grande? NÃO. Move-se? SIM. Tão rapidamente que você quase deixa de vê-la? NÂO. Alguma coisa está piscando? NÃO. Algum astronauta está acenando para você? SIM. É a ISS, a Estação Espacial Internacional.

14 janeiro, 2025

Trocadilhos melódicos

Na "Missa: Uma Peça Teatral para Cantores, Músicos e Dançarinos", de Leonard Bernstein, em que a frase "me and my soul" é cantada repetidamente, as palavras "me" e "soul" são cantadas com as notas mi e sol.

Na canção "Sodomy", do musical de rock "Hair", de 1967, a palavra "sodomy" (sodomia) é cantada com as notas sol, do e mi.

De Dave Morice, O Dicionário de Jogo de Palavras, 2001. Via Futility Closet

13 janeiro, 2025

Países bálticos

1

Os países bálticos estão a levantar o dedo médio para um vizinho inconveniente (Putin, em orc; Putler, em alemão; Putinhotep I, em egípcio antigo) e ao mudar sua ferrovia da antiga largura russa para a europeia, e a construir uma grande ferrovia (870 km) desde Helsínquia, na Finlândia, até Varsóvia, na Polónia, onde se liga ao sistema ferroviário europeu existente.

Trens de alta velocidade (a 249 km/h) significam viagens de 3 horas e meia entre as capitais da Estônia (Tallin), Letônia (Riga) e Lituânia (Vilnius).  Não dá nem para assistir ao "E o vento levou..."

O Euro como moeda, o Espaço Schengen — e utilizando-se da energia elétrica limpa, que exclui principalmente a poluição por emissão dos gases de efeito estufa (como o CO2), causadores das mudanças climáticas.

B1M tem um vídeo sobre a Rail Baltica: http://youtu.be/spQ4v0Y2FfM?si=PmTaLt

2

The MTimes - A Estónia, a Letónia e a Lituânia desligarão as suas redes elétricas do sistema russo e bielorrusso (BRELL) em fevereiro do próximo ano, confirmaram funcionários dos países bálticos.

Os estados bálticos irão aderir à rede da Europa Continental (UCTE) em 9 de fevereiro de 2025, um dia após a desconexão do BRELL. A dessincronização estava previamente prevista para o final de 2025.

A dissociação da rede russa e bielorrussa, que é em grande parte gerida por Moscou, foi declarada um objetivo estratégico pelos primeiros-ministros dos países bálticos em 2007. Os três países consideram a dependência elétrica da Rússia uma ameaça à segurança nacional.

Em 2018, as nações bálticas assinaram um acordo com a Comissão Europeia e a Polónia que forneceu financiamento para atualizar a sua infraestrutura de rede para aderir à UCTE. Os três Estados concordaram em utilizar a ligação elétrica LitPol existente da Lituânia com a Polónia, juntamente com um novo cabo direto sob o Mar Báltico. O acordo exigia que os Estados Bálticos se separassem da Rússia até 2025.

Em maio de 2023, após a invasão em grande escala da Ucrânia por Moscou, os primeiros-ministros dos países bálticos concordaram em acelerar a dissociação do BRELL. O custo total da mudança está previsto em 1,6 mil milhões de euros (1,72 mil milhões de dólares), três quartos dos quais são pagos pela UE.

A região de Kaliningrado, um enclave russo entre a Lituânia e a Polónia, preparou-se para a mudança através da construção de novas centrais elétricas a gás, informaram os meios de comunicação estónios.

12 janeiro, 2025

Mozart e Mambo: uma deliciosa mistura

Rondo alla Mambo, que combina a música de W.A.Mozart e Mambo Cubano, foi destaque neste flashmob nas ruas de Havana, Cuba, tendo sido o grande final do projeto Mozart y Mambo. Inspirado em  W.A. Mozart e escrito por Joshua Davis e Yuniet Lombida Prieto, foi apresentado por Sarah Willis e pela Havana Lyceum Orchestra. Aprecie!
http://www.tudoporemail.com.br/video.aspx?emailid=15833

Outra fusão com o mambo: 5 + 5 = LOL (Mambo 5 e Sinfonia 5 de Beethoven)

11 janeiro, 2025

A restauração de um relógio vandalizado

Das 20 peças que retornaram ao Palácio do Planalto, nessa quarta-feira (8), a única que não foi restaurada pela parceria entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e a Universidade Federal de Pelotas foi um relógio de mesa do século 17, produzido pelo então relojoeiro da corte francesa, Balthazar Martinot.
Este relógio havia sido um presente nupcial do Rei Luís XIV, da França, e trazido para o Brasil pela família real portuguesa, em 1808, É uma das peças mais antigas do acervo da Presidência da República.
Para a reconstrução do relógio, foi feito um acordo de cooperação técnica com a embaixada da Suíça. E a relojoaria Audemars Piguet, uma empresa familiar fundada em 1875, foi a responsável pela restauração.
As maiores dificuldades envolveram a reprodução das cores originais, a obtenção de materiais raros de sua estrutura, como um casco de tartaruga, e um bronze que não é mais fabricado.
A depredação do artefato histórico, perpetrada por um dos invasores dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, ficou muito conhecida por ter sido gravada pelas câmeras de segurança interna do Planalto.
E ele, o responsável pela quebra do referido relógio, segue preso.
Fontes: Nexojornal e Wikipédia

10 janeiro, 2025

Mosaicos ópticos do Siena Galaxy Atlas

Compilado a partir de dados dos telescópios NOIRLab da NSF, o Siena Galaxy Atlas foi projetado para ser o atlas digital das grandes galáxias.
Na capa de Edição Êxtase, o leitor se depara com os mosaicos ópticos de 42 galáxias do sistema SGA-2020, dentre as mais de 380 mil galáxias que se encontram em nossa vizinhança cósmica. Disponíveis gratuitamente para o público nos formatos Original, JPEG grande e JPEG screensize, esses mosaicos ilustram a enorme variedade de tipos, tamanhos, cores e perfis de brilho superficial, estrutura interna e os ambientes das galáxias (Crédito:CTIO/NOIRLab/DOE/NSF/AURA/J. Moustakas). 
E, na contracapa, há reprodução de um retrato do autor pelo desenhista digital Túlio Campos ().


http://noirlab.edu/public/images/noirlab2328b/

09 janeiro, 2025

Emissões vulcânicas de CO₂




É uma insensatez que os negacionistas do clima subestimem a influência dos seres humanos nas alterações climáticas, preferindo atribuí-las às erupções dos vulcões.
A erupção em 15 de maio de 1980 do Monte Santa Helena (foto), um vulcão localizado no Estado de Washington, EUA, liberou ~10 Mt de CO₂ na atmosfera terrestre.
Atualmente, as atividades humanas liberam essa quantidade de CO₂ em aproximadamente 2 horas.
E o CO₂ emitido por todos os vulcões do mundo é inferior a 1% das emissões produzidas pelos seres humanos.

08 janeiro, 2025

ELA FAZ CINEMA

Sucesso de público e de crítica , o filme "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles e protagonizado por Fernanda Torres / Fernanda Montenegro (como Eunice Paiva em diferentes fases da vida), além de Selton Mello no papel de Rubens Paiva, em apenas dois meses de exibição no Brasil já foi assistido por mais de três milhões de espectadores.


Disputando com grandes nomes como Angelina Jolie, Pamela Anderson e Nicole Kidman, Fernanda Torres (foto) se tornou a primeira brasileira a ganhar o troféu de melhor atriz na premiação Globo de Ouro.

Priest, o Inafundável

Há cem anos, os navios a vapor empregavam foguistas de carvão para colocar carvão nas caldeiras que mantinham o navio em funcionamento. Era um trabalho difícil, sujo e perigoso, mas alguém tinha que fazê-lo. Arthur John Priest tornou-se possivelmente o mais famoso carvoeiro em qualquer navio a vapor em sua movimentada carreira. Ele sobreviveu a duas colisões de navios e a quatro naufrágios, incluindo o do Titanic! Claro, ele teve muita sorte de ter sobrevivido a tudo isso, mas chegou a um ponto em que as tripulações dos navios a vapor começaram a considerá-lo como uma pessoa de mau presságio.
Fonte: Amusing Planet

Sam, o Inafundável, o gato que sobreviveu a três naufrágios durante a II Guerra Mundial

07 janeiro, 2025

Cubo do Professor

O Cubo de Rubik ficou muito fácil para você? Então, experimente este - com 150 facetas móveis!

É inerentemente mais delicado do que o Cubo de Rubik, devido ao número muito maior de partes e peças móveis. Por seu design frágil, o Cubo do Professor não é adequado para o Speedcubing. Aplicar força excessiva ao torcer o cubo pode resultar em fragmentá-lo.

06 janeiro, 2025

Os caracóis guerreiros da Idade Média

Na Idade Média, quando o texto de um manuscrito ficava completo, as partes mais importantes podiam receber um acabamento floreado, como bordas detalhadas de folhagens onduladas, criaturas fantásticas e outros desenhos diversos.
Às vezes, eles eram acrescentados imediatamente. Em outros casos, muitas décadas depois. Mas não era uma tarefa casual.
Essas decorações são encontradas em uma ampla variedade de obras religiosas. Elas incluem saltérios (com salmos), livros de horas (com orações), breviários (com orações diárias), livros pontificais (com os rituais conduzidos pelos bispos) e decretais (cartas papais).
Os enfeites podiam ser bizarros, engraçados, grotescos e até grosseiros. Nádegas despidas, pênis, condições médicas e uma quantidade surpreendentemente grande de coelhos sanguinários ornamentam páginas do que, sem eles, seriam livros sóbrios e devocionais.
Essas obras de arte, encontradas nas margens dos livros, são conhecidas pelo nome de "marginália".
Muitas vezes, a marginália parece ter pouca relação com o texto do livro. Mas, por um breve período no final do século 13, os decoradores de livros de toda a Europa adotaram uma nova obsessão: os caracóis guerreiros.
Em um estudo abrangente desses gastrópodes lutadores, a historiadora da arte Lilian Randall contou 70 exemplos, em 29 livros diferentes. A maioria deles foi impressa entre 1290 e 1310.
Mas por que eles estão ali?
O verdadeiro significado destes desenhos medievais pode ter sido completamente perdido ao longo da história. 
Os caracóis eram tão frequentes nos livros medievais que, provavelmente, uma única explicação não será suficiente para justificar por que eles estavam tão na moda naquela época.

Extraído de: Gorvett, Zaria. O mistério dos caracóis guerreiros da Idade Média. BBC Future
Crédito da imagem: http://www.infobae.com/america/mundo/2024/05/17

05 janeiro, 2025

Jardins da Babilônia

Suspensos ou não, ambos nasceram para a eternidade. Os Jardins Suspensos da Babilônia, umas das maravilhas do mundo antigo, construídos por Nabucodonosor na Babilônia, por Senaqueribe na capital Nínive, ou mesmo por ninguém em Necas de Pitibiribas. E os Jardins da Babilônia, um dos clássicos do rock nacional, que nos legaram os gênios criadores de Rita Lee e Roberto de Carvalho.

"Suspenderam os jardins da Babilônia
E eu pra não ficar por baixo
Resolvi botar as asas pra fora, porque
Quem não chora dali, não mama daqui, diz o ditado
Quem pode, pode, deixa os acomodados que se incomodem."

"Como escritor, considero os jardins essenciais para o processo criativo. Como médico, levo meus pacientes a jardins sempre que possível. Todos nós tivemos a experiência de vagar por um exuberante jardim ou por um deserto atemporal, andando junto a um rio ou oceano, ou escalando uma montanha e nos achando simultaneamente acalmados e revigorados, engajados na mente, refrescados em corpo e espírito. A importância desses estados fisiológicos na saúde individual e comunitária é fundamental e abrangente. Em quarenta anos de prática médica, descobri que apenas dois tipos de terapia não farmacêutica são de vital importância para pacientes com doenças neurológicas crônicas: música e jardins." Oliver Sacks
http://blogdopg.blogspot.com/2019/11/por-que-precisamos-de-jardins.html

04 janeiro, 2025

Toc,toc,toc

- Pois não.
- Bom dia, estou aqui para perguntar se o senhor quer ser testemunha de Jeová.
- Minha filha, eu nem vi a briga.
(Mario Lago Filho)

Se algum dia você se vir perdido numa floresta, procure seguir este roteiro de sobrevivência que eu preparei para você.
. . .
3. Abrigo. Construa um abrigo eficaz para protegê-lo do sol, da chuva, das intempéries e, por último mas não menos importante, das Testemunhas de Jeová.
. . .
(Paulo Gurgel)

03 janeiro, 2025

A mensagem de Jimmy Carter para a viagem da Voyager 1

29 de julho de 1977
Esta nave espacial Voyager foi construída pelos Estados Unidos da América. Somos uma comunidade de 240 milhões de seres humanos entre os mais de 4 bilhões que habitam o planeta Terra. Nós, seres humanos, ainda estamos divididos em Estados-nação, mas esses Estados estão rapidamente se tornando uma única civilização global.
Lançamos esta mensagem no cosmos. É provável que ela sobreviva um bilhão de anos em nosso futuro, quando nossa civilização estiver profundamente alterada e a superfície da Terra poderá ser vastamente mudada. Das 200 bilhões de estrelas na galáxia da Via Láctea, algumas — talvez muitas — podem ter habitado planetas e civilizações espaciais. Se uma dessas civilizações interceptar a Voyager e puder entender esses conteúdos registrados, aqui está nossa mensagem:
Este é um presente de um pequeno mundo distante, um símbolo de nossos sons, nossa ciência, nossas imagens, nossa música, nossos pensamentos e nossos sentimentos. Estamos tentando sobreviver ao nosso tempo para que possamos viver no seu. Esperamos um dia, tendo resolvido os problemas que enfrentamos, nos juntar a uma comunidade de civilizações galácticas. Este disco representa nossa esperança e nossa determinação, e nossa boa vontade em um vasto e incrível universo.
a. Jimmy Carter
39.º Presidente dos Estados Unidos: 1977 ‐ 1981
PS. A declaração foi registrada em impulsos eletrônicos que podem ser convertidos em palavras impressas.

02 janeiro, 2025

Sem terremotos a Terra seria inabitável?

A Terra recebe calor do sol, mas também de seu núcleo quente e derretido. O calor por baixo mantém a nossa superfície ativa, com massas de terra e mar movendo-se umas contra as outras e reorganizando-se, num processo denominado de placas tectônicas. Essas placas, que se movem na superfície do planeta, mudam ao longo do tempo, dando-nos montanhas, oceanos, vulcões e terremotos com o seu movimento gradual, mas por vezes violento. Este sistema como um todo cria ecossistemas vivos e mantém certos gases e minerais movendo-se para cima e para baixo na atmosfera, na superfície, na água e nas profundezas do subsolo. O efeito como um todo é o de um termostato, num equilíbrio delicado que mantém a temperatura da superfície em uma faixa que sustenta toda a vida.


Mas e se o nosso mundo fosse estático, sem placas tectônicas? Então, seria mais parecido com Vênus. Uma teoria sobre esse planeta diz que a atividade vulcânica perpétua lançou tanto dióxido de carbono na atmosfera que as temperaturas mais elevadas causaram a evaporação dos oceanos, deixando o planeta demasiado quente e seco para sustentar qualquer tipo de vida. Quando a água de um planeta acaba, não há como recuperá-la. Mas a Terra é um planeta geologicamente ativo, caso contrário não poderíamos viver aqui. Leia como isso funciona no Atlas Obscura.

01 janeiro, 2025

Todo cuidado é pouco

2025 (45 x 45)
Este é o primeiro e único "ano quadrado perfeito" na maior parte de nossas vidas. O último foi 1936 (44 x 44) e o próximo será 2116 (46 x 46).

31 dezembro, 2024

Por que a tradicional queda da bola em Nova Iorque na véspera de Ano Novo?

Tudo começou com uma festa realizada pelo dono do jornal The New York Times, quando "em dezembro de 1904, este jornal comemorou a mudança para seu novo prédio na Times Square com uma festa de Ano Novo que, depois disso, cresceu ano a ano". (Huler, The New York Times)
Em 1907, uma proibição de fogos de artifício levou o jornal a encontrar um novo modelo de celebração para a tradição continuar. E, com as exceções dos dimouts (apagões) da Segunda Guerra Mundial em 1942 e 1943, o Baile de Ano Novo não faltou um ano desde sua estreia.
Embora a queda da bola na véspera de Ano Novo na Times Square não seja uma autêntica "bola do tempo" no sentido histórico (artigo em elaboração). 
Bolas de tempo verdadeiras marcam o tempo quando começam a se mover, e não quando param. A bola da Times Square marca o tempo com o fim de seu movimento — inexata, porém que é mais divertida para uma contagem regressiva, lá isso é.

Ao vivo: New York City Live Times Square New Years Eve Countdown 2025
 

Ano Novo - Ferreira Gullar

Meia noite. Fim
de um ano, início
de outro. Olho o céu:
nenhum indício.

Olho o céu:
o abismo vence o
olhar. O mesmo
espantoso silêncio
da Via-Láctea feito
um ectoplasma
sobre a minha cabeça:
nada ali indica
que um ano novo começa.

E não começa
nem no céu nem no chão
do planeta:
começa no coração.

Começa como a esperança
de vida melhor
que entre os astros
não se escuta
nem se vê
nem pode haver:
que isso é coisa de homem
esse bicho
estelar
que sonha
(e luta)

30 dezembro, 2024

A sonda Parker

A sonda que fez a maior aproximação do Sol em toda a história encontra-se operando normalmente, informou ontem (27) a Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa). Nomeada como Parker, em homenagem ao cientista Eugene Parker, a sonda solar alcançou sua maior aproximação do Sol na terça-feira (24/12), véspera de Natal.
A sonda, que foi desenvolvida como parte do programa "Living With a Star" para explorar alguns aspectos do sistema solar que afetam diretamente a vida na Terra, passou a 6,1 milhões de quilômetros da superfície solar.
O objetivo da Nasa é otimizar os estudos que já existem sobre o Sol — a estrela mais próxima da Terra.
As medições tomadas pela Parker possibilitarão: 1) entender melhor como o material nessa região é aquecido a milhões de graus, (2) rastrear a origem do vento solar (um fluxo contínuo de material que escapa do Sol) e (3) descobrir como partículas energéticas são aceleradas a velocidades próximas à da luz.
Para realizá-las, a sonda Parker Solar Probe (e seus instrumentos) estão protegidos do Sol por um escudo de carbono com 4,5 polegadas de espessura, que pode suportar temperaturas que chegam a 1.377 graus Celsius.

01/01/2025 - Atualização ...
Enquanto quebrava seu próprio recorde de distância, a Parker se movia a incríveis 692 mil km/h. Em outras palavras, ela estava viajando a 0,064% da velocidade da luz. Portanto, a sonda recebeu o (merecido) título de objeto mais rápido já criado pela humanidade.

29 dezembro, 2024

Beethoven preso

Num dia de outono de 1822, o compositor de 52 anos vestiu seu casaco roído pelas traças e partiu para o que pretendia ser uma curta caminhada matinal pela cidade, com uma tempestade de ideias na mente. Caminhar sempre foi seu principal laboratório para a solução criativa de problemas, então o passeio matinal se transformou em uma longa caminhada semiconsciente ao longo do Danúbio. Numa manifestação clássica do esquecimento de si mesmo que marca o intenso estado criativo agora conhecido como "fluxo", Beethoven perdeu a noção do tempo, da distância e das exigências do seu próprio corpo.

Beethoven, de Julius Schmid

Ele caminhou e caminhou, sem chapéu e absorto, sem perceber o quão faminto e cansado estava ficando, até que a tarde o encontrou vagando desgrenhado e desorientado por uma bacia hidrográfica no interior do país. Lá, ele foi preso pela polícia local por "se comportar de maneira suspeita", levado para a prisão como "um vagabundo" sem documentos de identidade, e ridicularizado por afirmar ser o grande Beethoven – até então um ícone nacional, com um corpus de concertos e sonatas célebres em seu nome e oito sinfonias inteiras.

O vagabundo enfureceu-se e enfureceu-se, até que finalmente, perto da meia-noite, a polícia enviou um agente nervoso para acordar um diretor musical local, a quem Beethoven exigiu que o pudesse identificar. Reconhecimento instantâneo. Raiva justa. Desculpas. Lançamento imediato. Mais raiva. Mais desculpas. Beethoven passou a noite na casa do seu libertador. De manhã, o prefeito da cidade, que se desculpou, foi buscá-lo e levou-o de volta a Viena na carruagem do prefeito.

Extraído de: A notável história por trás de "Ode à Alegria", por Maria Popova

ODE À ALEGRIA Excerto da Nona Sinfonia, op. 129, de L. van Beethoven. Letra original de F. Schiller, adaptação para português de Gabriel Machado. INTERPRETAÇÃO VOCAL Coro de 280 vozes da Oficina Nacional de Canto Coral, Alma Coralis, e Coro de Câmara Kintsugi. PIANISTA Gabriel Machado

28 dezembro, 2024

Bundas (2)

"A bunda, que engraçada", já sabia Drummond. "Está sempre sorrindo, nunca é trágica."

Dividida ao meio, tem uma nádega apoiada na linguagem chula e a outra na mais cândida intimidade. Informal sempre, deve-se evitá-la em discursos educados: preferir um clínico glúteos, um anódino nádegas, um inocente traseiro, um tatibitate bumbum, um cômico fundilhos, um pândego pandeiro, um pedante derrière ou mesmo um regionalista tundá – entre outras opções disponíveis num vocabulário vasto. (Sérgio Rodrigues, rev. "Veja")

A gente só não chama essa parte do corpo de "nádegas" por influência africana. Bunda ou vambunda (não confundir com a etnia bunda da RD do Congo), juntamente com o quimbundo e o umbundo, são línguas originárias da Angola – onde há também um município chamado Bundas, na província do Moxico.

Os bundos, esses, em especial as mulheres bundas, possuíam a tal região glútea muito mais sólida, avantajada, globosa. Os portugueses, que, ao contrário do que se acredita, não são bobos, logo encompridaram os olhares para as nádegas das bundas.

No Brasil, principalmente na Serra da Ibiapaba (CE), há pessoas que costumam arrncar as "bundas" das formigas tanajuras (fêmeas aladas das saúvas, que aparecem em grande quantidade no início da estação chuvosa) para fritá-las, misturá-las com farinha de mandioca e... comê-las.

Ziraldo Pinto, um dos fundadores do hebdomadário "O Pasquim", fundou também o semanário "Bundas" (1999), uma sátira ao mundo das celebridades exposto em "Caras". É dele: "Quem mostrou a bunda em Caras, não mostrará a cara em Bundas".

27 dezembro, 2024

A ciência poética de como as cigarras cantam

Todo verão, as cigarras chegam aos bilhões com seus estranhos olhos vermelhos, seus misteriosos ciclos periódicos em forma de números primos e seu assustador surgimento noturno, repentino e sincronizado. Durante anos, viveram no subsolo, quais ninfas macias e brancas como leite, alimentadas por bactérias endossimbióticas durante sua longa e indefesa infância. E então, como que por algum sinal divino, quando a temperatura do solo atinge exatamente 17,9 °C (64 °F), um exoesqueleto de obsidiana envolve seus corpos num piscar de olhos para acompanhá-las durante as breves semanas de maturidade enquanto emergem do submundo cantando em busca de um companheiro.
Em consonância com a insistência da astrônoma pioneira Maria Mitchell de que "cada fórmula que expressa uma lei da natureza é um hino de louvor a Deus", agora temos uma fórmula para prever quando este enorme festival de música de saudade começará: E = (19,465 – t )/0,5136, onde E denota a data de início da emergência em maio e t são as temperaturas médias de abril em Celsius.
No início de junho, todos eles surgiram, mais deles do que todos os humanos que já existiram; no final de julho, todos eles morreram.
Enquanto as espécies anuais de cigarras cobrem o globo, as cigarras periódicas — as sete espécies conhecidas do gênero Magicicada, que emergem do solo a cada 13 ou 17 anos em ninhadas definidas pela geografia e periodicidade — são nativas apenas da América do Norte. Os ingleses ficaram surpresos ao encontrá-las quando chegaram.
Apesar de não terem voz – nem cordas vocais, nem pulmões – as cigarras são o coro masculino mais barulhento da Terra, e as suas serenatas de cortejo aproximam-se do nível de decibéis de um motor a jato graças a algumas das acústicas mais extraordinárias da natureza.
O corpo de uma cigarra macho lembra um instrumento de madeira. Em cada lado do abdômen oco há  uma malha de costelas em miniatura tecidas em uma membrana dura, dedilhada sempre que o cantor flexiona seus músculos de vôo sincronizado. Ao contrário dos gafanhotos, que emitem sons esfregando as pernas contra as asas e com os quais foram confundidos por muito tempo - foi apenas na décima edição de seu Systema Naturae que Linnaeus chamou a cigarra de um inseto diferente.
Alguns acham sua música ameaçadora, outros hipnotizantes. Os gregos consideravam-no quase divino. Quando Pitágoras descobriu a matemática da harmonia, uma cigarra sentada numa harpa passou a simbolizar a ciência da música. O maior elogio de Homero aos oradores foi compará-los às cigarras. Anacreonte, celebrado como o melhor poeta lírico de sua civilização, reverenciou-as em versos.
http://www.themarginalian.org/2024/05/05/cicadas/

26 dezembro, 2024

Termen na América

Em pouco tempo, Stalin enviou Termen para a América, com instruções para saquear os escritórios de patentes de lá em busca de invenções úteis. A América é um país prático, e os americanos agarraram-se a uma questão prática: poderão estes teremins dar-nos algum dinheiro?
A RCA e Victor decidiram testar o mercado construindo algumas centenas de teremins para venda ao público. Eles adotaram um ângulo de marketing familiar.
Ao libertar as pessoas da necessidade de aprender um conjunto arbitrário e difícil de posições das mãos, dizia o discurso, o teremin tornou possível a qualquer pessoa criar música! Você simplesmente acenava com as mãos e puxava a música do éter.
Eles imaginaram um teremim em cada casa e até criaram um projeto para uma combinação de teremim e receptor de rádio que permitia que você tocasse seus favoritos em uma espécie de karaokê capacitivo.
Dado que o instrumento é um dos mais difíceis de tocar, acenar com a mão era um discurso de vendas apropriado para o teremim.
Mas vamos imaginar que o teremim tenha correspondido ao seu faturamento. Estou fascinado por esta visão de um país de músicos latentes, frustrados por instrumentos musicais ultrapassados e caros, à espera que a sua criatividade seja desbloqueada.
É um sonho que parecemos ter sempre que há uma grande mudança tecnológica. Blogar nos tornará uma nação de escritores! O vídeo digital e o YouTube farão de todos cineastas!
Em seu entusiasmo, a RCA e Victor pareciam ignorar que todos nós já temos um instrumento musical analógico, intuitivo e sem toque que vive em nosso rosto, mas poucos de nós o usamos fora do chuveiro.
E cada vez que temos esse sonho, há a inevitável decepção quando acontece que a maioria das pessoas não quer escrever jornalismo investigativo de 6.000 palavras, ou fazer cinema de arte, ou comprar um teremim realmente caro. Nas lindas palavras de nossa época, a maioria das pessoas prefere consumir conteúdo, não criá-lo.
Mas há algo nesta ideia que não podemos descartar facilmente.
Se você olhar para a história humana, verá que há períodos em que um grupo demograficamente pequeno de pessoas criou um conteúdo desproporcional ao seu número. Os grandes criadores de conteúdo da Grécia Antiga, por exemplo, que dentre uma população relativamente pequena de cidadãos livres nos deram matemática, filosofia e luta livre (com princípios do MMA moderno).
Pode-se argumentar que a Grécia teve a vantagem de vir primeiro. Mas há muitos exemplos posteriores.
Consideremos a Flandres do século XVII, a Idade de Ouro da pintura a óleo. A população acumulada da Flandres ao longo do século, começando em 1600, era de cerca de um milhão de pessoas, mas este pequeno pedaço da Europa produziu pintores virtuosos suficientes para preencher uma lista telefônica. As pinturas feitas durante a Idade de Ouro Holandesa ainda são insuperáveis.
A mesma coisa aconteceu na Renascença do Harlem, no Iluminismo escocês e em muitas outras épocas e lugares. Uma pequena população de criadores surgiria do nada e nos deixaria com alguns dos maiores conteúdos da história da humanidade.
A Nova Zelândia tem cerca de quatro milhões de habitantes, o que significa que, segundo este cálculo, o país deveria ter quatro Rembrandts. Então, onde eles estão? Onde está o Sócrates de Wellington?
Onde esse talento se esconde em tempos mais normais? Está lá o tempo todo, sendo desperdiçado, ou existe alguma alquimia que o cria quando as condições são adequadas?
É um grande mistério que nunca resolvemos, não importa o que Malcolm Gladwell diga. É por isso que continuamos a ter estes momentos de esperança sempre que uma tecnologia destrói barreiras à criatividade. Talvez este seja o grande problema! Talvez o Songsmith realmente torne a vida de todos um musical!

OUR COMRADE THE ELECTRON (NOSSO CAMARADA, O ELÉTRON) - 6.ª parte desta palestra, que Maciej Ceglowski proferiu em 14/02/2014, na Webstock, em Wellington, Nova Zelândia.
[http://idlewords.com/]

25 dezembro, 2024

Cântico dos Sinos

Pokrovsk deu ao mundo "Carol of the Bells" (Cântico dos Sinos). Foi nesta cidade que o compositor ucraniano Mykola Leontovych criou "Shchedryk", em 1914. A letra em inglês foi escrita em 1936 por Peter Wilhousky. A música é baseada em um ostinato (*) de quatro notas em compasso 3/4, com o sino em Si bemol tocado em 6/8. A canção foi adaptada para gêneros musicais que incluem música clássica, heavy metal, jazz, country, rock, e pop.
(*) Frase musical que se repete persistentemente como no "Bolero" de Ravel. Compare-se "ostinato" (it) com "obstinado" (pt).


Nos últimos anos, o assassino em massa Putler tem feito de tudo para destruir Pokrovsk.

24 dezembro, 2024

Peru de Natal

Um minuto de silêncio
Para todos os perus que não podem estar com suas* famílias na véspera de Natal.

*deles

É nisso que dá viver peruando.

Vem fazer glu-glu. (Sergio Mallandro)

23 dezembro, 2024

Santa Terapia

Atenção, gurizada.
Nada do que fizerem de errado entre o Natal e o Ano-novo poderá ser usado por Papai Noel contra vocês.

22 dezembro, 2024

Nunca é tarde

No Google:

... para amar

... para começar

... para aprender

... braulio bessa

No Blog EM:

... Conde Drácula tinha 412 anos quando se mudou para a Inglaterra em busca de sangue novo.

... Sauron tinha 54.000 anos quando forjou o anel mais poderoso de toda a Terra-Média - O Um Anel.

... Cthulhu viu galáxias ganharem vida e desaparecerem na escuridão antes de colocar a loucura nas mentes dos homens.

... Nunca é tarde para seguir seus sonhos!

21 dezembro, 2024

Ora bolas

Não meu, mas:

O esporte preferido dos operários é o basquete.

Para os trabalhadores da manutenção é o boliche.

Para os trabalhadores da linha é o futebol.

Para os supervisores, beisebol.

Para os gerentes, tênis.

E para os executivos é o golfe.

O fato é que quanto mais alto você sobe na estrutura corporativa, menores se tornam suas bolas.

20 dezembro, 2024

Discussão com a mulher - 11

Sua esposa lhe perguntou:
"Por que você não me trata igual a quando éramos namorados?"
Então, ele levou a esposa para ver um filme e para jantar. Ao final, deixou-a na casa dos pais dela.

Netizen

O termo "netizen" (uma junção das palavras inglesas "net", internet, e "citizen", cidadão) foi cunhado por Michael Hauber para descrever alguém que contribui ativamente para o desenvolvimento da web, em oposição a alguém que acessa a Internet apenas para consumir conteúdo. Eu diria que somos todos internautas (tradução do termo para o português) agora. Mesmo quando estamos online para ler notícias ou encontrar uma receita, é virtualmente impossível impedir que os nossos dados sejam recolhidos e utilizados para moldar a experiência de navegação em que encontramos. Todos nós moldamos a web de hoje, seja por escolha própria ou não. Assim como é virtualmente impossível optar por sair da sociedade, no mundo de hoje não podemos deixar de ser internautas. Portanto, todos temos o dever de cuidado e respeito, e todos temos interesse numa rede humana.
https://humanewebmanifesto.com/


Wiki, outros termos
Cidadão digital – cidadãos (do espaço físico) que utilizam a Internet como ferramenta para se envolverem na sociedade, na política e na participação governamental.
Nativo digital – uma pessoa que cresceu na era da informação.
Netiqueta – convenções sociais para comunidades online.
Ciberespaço – o novo território social habitado por internautas.
Cultura participativa – uma cultura em que o público não atua apenas como consumidor e eleitor, mas também como produtor e participante ativo.

19 dezembro, 2024

O que é um "dev fullstack"?

De um guia rápido para leigos:
Todo aplicativo web tem basicamente duas partes: uma que roda no servidor (back) e uma que roda no dispositivo do usuário (front).
"Dev backend" é quem desenvolve o back, que roda no servidor. "Dev frontend" é quem desenvolve o front, que roda em seu celular ou PC.
E o "dev fullstack"?
É aquele coitado precarizado que acumula as duas funções anteriores.
Vídeo: https://youtu.be/h0HVMDNhAeo?si=4Nbfs8p2Riip6ZCI
"Dev backend", "dev frontend" e "dev fullstack" são crachás que existem.

18 dezembro, 2024

Pelé no Gol

LOGO NO GOL ELE PÔS O PELÉ? LOGO NO GOL? @OPalindromista


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Comentário. Quando o palíndromo não é possível, O PALINDROMISTA cria o ambigrama:

17 dezembro, 2024

Fucsina

O nome fucsina foi dada ao composto por seu primeiro fabricante, a firma Renard frères et Franc. Aparentemente a etimologia deste nome resulta da semelhança da cor de sua solução com a cor das flores das plantas do gênero Fuchsia, cujo nome foi atribuído em honra do botânico Leonhart Fuchs. Uma explicação alternativa atribui a origem do nome fucsina a uma tradução para a língua alemã do nome da firma, já que Renard (em português: raposa) corresponde à palavra alemã Fuchs.
Um artigo publicado em 1861 no Répertoire de Pharmacie afirma que o nome foi escolhido por ambas as razões.
A fucsina (fenicada de Ziehl-Neelsen) é um dos componentes correntemente utilizados em laboratórios de histopatologia e microbiologia. Como exemplo, no processo de coloração pela técnica de Gram, o qual permite diferenciar as bactérias gram-positivas das gram-negativas.
É também utilizada na odontologia para detectar a placa bacteriana nos casos iniciais (em que esta não é visível).