23 março, 2013

Um teste de idade

Que relação existia entre estes dois objetos?



A BASF criou o polímero usado na fabricação dos dois objetos.
Os dois objetos tinham como finalidade registrar.
Com a caneta se escrevia no rótulo da fita os títulos das gravações feitas.
A caneta esferográfica servia para rebobinar a fita cassete.
A caneta servia para quebrar a proteção da fita K7 contra a regravação.

A MELHOR RESPOSTA.

Em 27/03 esta postagem foi republicada no Luis Nassif Online. Dentre os 18 comentários feitos pelos leitores do LNOL, destaco os seguintes:

Havia um mito - nunca saberei se é verdade... - de que a fita cassete TDK cromo era a melhor do mundo, que proporcionava a melhor gravação! A mais estilosa, sem dúvida, era a TEAC, com suas bobinas metálicas aparecendo garbosas no invólucro transparente...
Alan Souza
Tenho um blog que resgata as demo-tapes dos anos 80 e 90. Já fiz mais de 400 conversões de gravações exclusivas em cassete como Planet Hemp, Los Hermanos, Replicantes, Cascavelletes e por aí.
Se quiserem conhecer: demo-tapes-brasil.blogspot.com.br
Edson Luís
Uma das histórias da BASF é a de que a fita cassete foi "descoberta" por acaso.
Um químico da empresa estava fazendo experimentos com pigmentos de ferro. A BASF é originalmente uma fábrica de anilinas e soda da Bavária. Colocava seus experimentos sobre uma película de acetato. Por acaso notou que se formavam ondulações sobre a fina camada de pigmento sobre os acetados.
Usando um pouco de imaginação e ciência concliu que as ondulações eram a impregnação dos sons ambientes do laboratório. Estava inventada a fita cassete.
A BASF foi a inventora e principal produtora da fita até os anos 90 quando ela foi "morta" pelo CD.
A BASF ainda tentou enfrentar o CD com a sua fita de cromo III. O som era tão puro que no Brasil foi feito teste cego com o consumidores para demonstrar que era impossível perceber a diferença. Não deu, as fitas sobreviveram algum tempo graças ao vídeo-cassete e os disquetes para computador, além das pequenas fitas para gravadores e secretárias eletrônicas. Pouco depois, nem isso.
É o curso da história da tecnologia, há tempos o próprio CD é uma mídia morta. O velho livro e a caneta esferográfica sobrevivem muito bem.
Edson Saraiva
Dez relações:
K-7 e K-neta
Os registros feitos a caneta estão aí até hoje; já os das fitas K-7...
Põe no bolso. Se vazar, é caneta; se enferrujar, é cassete.
Se enrolar nos cabeçotes, joga fora; se falhar a tinta... joga fora também.
A fita é de ferro. A esfera é de tungstênio: coisa rara.
Quantas canetas você já perdeu? E quantas fitas cassete? (Guarda-chuva não vale!).
Já namorou ouvindo caneta? Pois é...
Tinteiro, esferográfica, hidrográfica. VHS, Betamax, U-Matic.
Já viu algum padeiro com uma fita cassete atrás da orelha?
Já usou caneta para ejetar cassete engastalhada? Eu já. Várias vezes. Quebraram todas. As canetas.
José Lacerda
A mesma relação da corda com a caçamba. Uma não existe sem a outra, rs.
Nilva de Souza
Mas tinha que ser caneta da BIC, porque o formato facetado do corpo encaixava nas travinhas do orifício da bobina. As canetas da Johann Faber (e as demais de corpo redondo) não funcionavam muito bem.
André Borges

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