É poesia de circunstância, na qual certas letras, pela posição intencional nos versos, formam, por sua vez, uma palavra ou frase, geralmente um nome próprio.
Quando a formação se dá no início do verso, recebe o nome de acróstico propriamente dito; no meio, chama-se mesóstico; e, no fim, teléstico.
Exemplos:
I
Mañanita de radiante sol
Acunando ensueños de tierna niñez
Rie princesita, rie con el viento... rie con el sol
Imitando el canto de algun ruiseñor
Alegra tus diaz ,contagia tu felicidad.
II
Nihil eram;
Augustus factus sum;
Populorum carnifex;
Orbem turbavi;
Libertatum suppressi;
Eccclesiam destruxi;
Omnia fui;
Nihil ero.
O segundo acróstico, em latim, forma o nome Napoleon (Napoleão) e resume a trajetória deste imperador francês: Eu nada era; fui feito imperador; o carrasco dos povos; perturbei o mundo; suprimi a liberdade; destruí a Igreja; fui tudo; nada serei.
Há quem considere o acróstico um expediente típico de poetas menos inspirados que virtuoses.
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