18 março, 2013

Querido Deus

Havia um homem que trabalhava nos Correios, cujo função era encaminhar a correspondência que tinha endereços ilegíveis. Um dia, chegou uma carta em uma caligrafia trêmula dirigida a Deus e sem o endereço real. Ele achou que deveria abri-la para ver do que se tratava.
A carta dizia:
Querido Deus,
Eu sou uma viúva de 83 anos, morando em uma pensão muito pequena.
Ontem, alguém roubou minha bolsa. Havia 100 dólares nela, que era todo o meu dinheiro até que eu receba a minha pensão do mês seguinte.
No próximo domingo é Natal, e eu tinha convidado dois amigos meus para um jantar. Sem esse dinheiro, não posso comprar comida e, como não tenho família para recorrer, você é a minha única esperança. Por favor, você pode me ajudar?
Atenciosamente, 
Edna
O funcionário dos Correios sentiu-se tocado. Ele saiu mostrando a carta a outros colegas de trabalho, que resolveram ajudar. Juntaram 96 dólares que foram colocados num envelope e enviados à idosa senhora. E ficaram felizes com a ideia de que ela ia poder compartilhar um jantar com seus dois amigos.
O Natal veio e passou.
Poucos dias depois, outra carta da mesma senhora dirigida a Deus chegou. Todos os funcionários se reuniram para abrir a carta e tomar conhecimento do teor.
Lia-se:
Querido Deus,
Como eu posso lhe agradecer o que você fez por mim?
Por causa de seu amor infinito, eu fui capaz de fazer um jantar glorioso para meus amigos. E tivemos uma noite muito agradável em que eu lhes falei de sua imensa bondade.
A propósito, 4 dólares estavam faltando. Eu acho que pode ter sido coisa desses bastardos dos Correios.
Atenciosamente, 
Edna

Dear God, Bits and Pieces

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