Passou a ser adotada originalmente na Europa da Idade Moderna para marcar o ritmo da música e as alterações no andamento musical. Atribui-se sua invenção ao compositor francês Jean-Baptiste Lully (1632-1687), mestre de capela de Luís XIV e autor, entre outras obras, de "God Save the King", o hino nacional do Reino Unido.
Antes disso, os maestros marcavam o tempo batendo no chão um grande bastão (barrete), que podia chegar a 2 metros de comprimento. João Carlos Martins, em seu livro "João de A a Z", relata que Lully, durante um concerto, acertou o pé com o bastão, ferindo-se. A ferida gangrenou e ele acabou morrendo.
O uso atual da batuta foi definido pelo compositor e maestro Carl Maria von Weber, em um concerto realizado em 1817. Weber foi seguido por Mendelssohn, que ajudou a promover a batuta. Mas elas estão longe de ser uma unanimidade. Maestros como Leopold Stokowski, Kurt Masur e Pierre Boulez, entre outros, notabilizaram-se por regerem sem batuta.
Na relação dos que não usam a batuta de regência está também o maestro brasileiro João Carlos Martins.
A batuta na mão do maestro também serviu de inspiração para as cancelas do estacionamento da Casa Nacional de Ópera, em Tallinn, capital da Estônia.
http://blogdopg.blogspot.com/2015/04/na-batuta.html
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