Alguns argumentam que toda escrita é uma traição ou uma agressão. De fato, o ato de escrever envolve, muitas vezes, uma invasão, um roubo ou uma exposição de algo privado, e a questão do direito de um escritor a usar as vidas de pessoas reais em seu trabalho sempre foi controversa.
Uma das estratégias utilizadas por escritores para fugir de ações judiciais de difamação é a "regra do pênis pequeno". Isto é, incluir a ocorrência deste detalhe anatômico na descrição de um personagem baseado em pessoa real (no mínimo, porque constrange o provável autor de uma ação). Foi descrita no artigo "Escritores como saqueadores...", de Dinitia Smith, publicado no "New York Times", em 1998.
A regra em questão esteve presente numa disputa, em 2006, entre Michael Crowley e Michael Crichton. Crowley alegou que, depois que ele escreveu um comentário desagradável sobre "State of Fear", um romance de Crichton, este o caluniou, incluindo um personagem chamado "Mick Crowley" no romance seguinte. No romance, Mick Crowley é um estuprador de crianças, descrito também como sendo um jornalista em Washington, pós-graduado em Yale e com um pênis pequeno.
O assunto foi lembrado há algum tempo pela postagem WIKIPÉDIA. As cinco páginas mais insólitas, do blog Gente de Mídia.
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