30 junho, 2013

Cuidado: inveja mata!

por Fernando Gurgel Filho
O PIOR sentimento do mundo é a inveja.
NENHUM outro sentimento é mais danoso. Se analisarmos bem, quase todos os outros sentimentos, que consideramos ruins nos outros seres humanos, principalmente aqueles que resultam em tragédia, são oriundos da mais pueril inveja.
Diz Zuenir Ventura, em seu livro "Mal Secreto – Inveja", coleção Plenos Pecados: "A inveja não é você querer o que o outro tem (isso é a cobiça), mas querer que ele não tenha, é essa a grande tragédia do invejoso."
Normalmente, o ambicioso está seguro de suas qualidades - tenhas-as ou não - e faz qualquer coisa para obter o que deseja PARA SI. Passa por cima até da mãe.
O invejoso, não. Normalmente, tem qualidades de sobra, talvez até mais do que o ambicioso, mas é tão mesquinho que faz qualquer coisa para evitar que o outro obtenha alguma coisa. E "qualquer coisa" aqui não é mera retórica, não. O que o ambicioso luta pra obter para si, o invejoso luta para O OUTRO NÃO TENHA.
É isto que está acontecendo no Brasil de hoje. Nada mais, nada menos.
Para evitar que os menos favorecidos consigam um lugar ao sol por meio de políticas sociais corretas, os invejosos de plantão não medem esforços.
Para eles, vale até tocar fogo no País e destruir completamente a Democracia tão arduamente conquistada. Não importa que eles também sejam prejudicados. Como serão, com certeza. Mas, na cegueira causada pela inveja, isto pouco importa. O que lhes importa é evitar que o outro tenha acesso ao que ele tem e evitar que consiga melhores condições de vida. Esta a "lógica" do invejoso.
Daí a tragicomédia que estamos vivendo atualmente.
Ainda bem que a Nação comandada pela Presidente Dilma tem a exata noção de sua responsabilidade e patriotismo, bem como sabe agir com a segurança de uma Estadista.
Para desespero dos invejosos e que apostam em retrocessos.

Fernando, leia isso:
{...] As madames, revoltadas com o súbito aumento no custo das empregadas domésticas, indignadas com a invasão de pobres nos aeroportos, devem ter cortado a mesada dos filhos, que saíram às ruas em protesto contra essa situação. O passe livre significa que a patroa não precisará mais pagar a passagem de sua empregada doméstica. A legislação brasileira obriga o empregador a pagar o transporte do funcionário. Seu passe já é livre. Pessoas com mais de 60 (65) anos não pagam passagem. Estudantes pagam meia em muitas cidades. E o autônomo tem-se beneficiado, por sua vez, de uma forte disparada no preço dos serviços que presta. Os vinte centavos a mais na passagem, conforme os próprios manifestantes admitiram, nunca foram o cerne dos protestos.
A questão da mobilidade urbana deve ser monitorada de perto pelos cidadãos. Se os protestos fossem, especificamente, para melhorar a qualidade do transporte público, maravilha. Mas botar 300 mil pessoas na rua, sem agenda, protestando por protestar, é algo sinistro. Um alemão com quem conversei longamente em Brasília, falou assim mesmo: “It’s scaring”. É assustador. Eles – alemães – já viram esse filme antes e não guardam boas lembranças.
É a revolução dos “coxinhas” ou “almofadinhas”, apoiados por neohippies de butique, desmiolados, indignados úteis, adolescentes ingênuos, e toda espécie de malucos e idiotas políticos, que agora ganharam a companhia dos apopléticos dos clubes militares e das madames cansadas do Leblon (e do Morumbi). [...]
Foi escrito por Miguel do Rosário e o artigo completo está em seu blogue, O cafezinho. Os grifos aqui acrescentados são meus. PG

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