17 setembro, 2021

O criador do romance geográfico

Júlio Verne (1828-1905), um dos romancistas mais imaginativos e populares. Espírito extraordinariamente curioso, foi um grande leitor. Nutria sua cultura nas enciclopédias e nos periódicos que lia sistematicamente todos os dias. Soube como ninguém revelar os sonhos da sua época, expondo as visões de um novo mundo.
Suas especulações baseavam-se numa documentação científica impressionante que acumulava antes de iniciar os seus romances. A essas pesquisas se associava uma imaginação literária e poética de grande sensibilidade político-social que valorizava a importância da ciência e da tecnologia.
Como disse o filósofo e escritor Michel Serres: "Desde a morte de Verne falta um escritor que dê à ciência o valor que ela merece". Até hoje, o próprio nome Júlio Verne evoca as imagens de um mundo onde o cientista era uma mente preocupada em preservar um futuro feliz e justo para a humanidade.
(...) Essa profunda admiração pela extraordinária megabiodiversidade é talvez um dos pontos mais objetivos da obra de Verne.
A própria obra de Júlio Verne, em virtude da sua preocupação com a geografia (não se deve esquecer que Verne foi membro da Société de Géographie de Paris), a razão pela qual Júlio Verne é considerado o criador do romance geográfico.
RRF Mourão
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