15 março, 2021

Fé, café e cafuné

Bom dia com fé e café. Boa noite com cafuné.

Fé. Em Otávio Bonfim, bairro de Fortaleza e berço deste escriba, existe um convento dos franciscanos frades. Na década de 1950, de quando em quando aparecia por lá um frade visitante que tinha o costume de agarrar os meninos pelos corredores do convento. Mas não o prejulguem a partir desse detalhe. Nunca se soube de qualquer atitude religiosamente incorreta de parte do frade. Era só isso: ele gostava de fazer cócegas e, por isso, tinha o apelido de "Frei Cosquinha".
In illo tempore

Café. Uma boa xícara de café quente e vamos em frente!

Cafuné. Sei da importância evolutiva do cafuné, mas ele lá e eu cá. Essa repulsa vem desde a infância, quando uma senhora chamada Laura nos visitava -- ela sempre vinha com uma lata de figos. Eram colhidos em seu quintal, penso. Nessas ocasiões, aproveitava para fazer uns detestáveis cafunés "ni mim" (nem sempre eu conseguia escapar do assédio). Após a saída da Sra. Laura, comer sem culpa aqueles figos era a compensação possível.

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