O trabalho não pode parar. Apenas não faz sentido tanta especialização. (FGF)
Dois alentejanos estavam a trabalhar para o Departamento de Urbanismo da Câmara de Serpa. Um escavava um buraco e o outro vinha atrás e voltava a encher o buraco. Trabalharam num lado da rua e depois no outro lado. No fim, passaram à rua seguinte, sem nunca descansar. Um escavava um buraco e outro enchia o buraco outra vez. Um espectador, divertido com a situação, mas não entendendo porque eles faziam isto, foi perguntar ao cavador:- Estou impressionado com o esforço que os dois põem no trabalho, mas não compreendo porque é que um escava um buraco e, mal acaba, o parceiro vem atrás e volta a enchê-lo.
O cavador, limpando a testa, suspira:
- Bem, isto pode parecer estranho porque, normalmente, somos três homens na equipe; mas hoje o gajo que planta as árvores telefonou para dizer que estava doente...
Pobres monges, afinal...
Foi um errinho de nada. Ou quase nada. (FGF)
Um jovem noviço chegou ao mosteiro e logo lhe deram a tarefa de ajudar os outros monges a transcrever os antigos cânones da Igreja... Ele se surpreendeu ao ver que os monges faziam o seu trabalho, copiando a partir de cópias e não dos manuscritos originais! Foi falar com o velho abade e sugeriu que, se alguém cometesse um erro na primeira cópia, esse erro se propagaria em todas as cópias posteriores. O abade lhe respondeu, que há séculos copiavam da cópia anterior, mas que achava procedente a observação do noviço.Na manhã seguinte, o abade desceu até às profundezas do porão do mosteiro, onde eram conservados os manuscritos e pergaminhos originais, intocados há muitos séculos e séculos...
Passou-se a manhã, a tarde e a noite, sem que o abade desse sinal de vida...
Preocupado, o jovem noviço, decidiu descer e ver o que estava acontecendo. Encontrou o velho abade completamente descontrolado, com as vestes rasgadas, batendo com a cabeça ensanguentada nos veneráveis muros do mosteiro. Espantado, o jovem monge perguntou:
- Abade!... O que aconteceu?..
- Aaaaaaaahhhhhhhhhh!!!... CARIDADE!... Era CARIDADE! Eram votos de "CARIDADE" que tínhamos que fazer... e não de "CASTIDADE!!!
(repassadas por Fernando Gurgel Filho)
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