03 novembro, 2013

Círculos

Observe atentamente a imagem abaixo:


Sobre um fundo cinza há dois círculos deformados.
À primeira vista, dão a impressão de que foram traçados à mão por alguém que não se saiu muito bem na função de desenhista.
Ainda que não pareçam, posso lhe assegurar que estamos diante de dois círculos concêntricos absolutamente perfeitos. É o nosso cérebro que, devido à combinação e ao posicionamento das cores, se recusa a aceitar o fato.
Eis a prova.

Nelson Cunha disse...
As ilusões de óptica podem parecer uma deficiência cerebral em interpretar a realidade com exatidão. A forma como a natureza construiu os cérebros difere completamente das "máquinas" que construímos para especular o mundo como microscópios, ultrassons, balanças etc. Esses aparelhos retratam a realidade e são precisos. Os cérebros, ao contrário, interpretam a realidade com utilitarismo. O que é redundante não interessa. O que é acessório também é descartado. O cérebro especializou-se em trabalhar no que é essencial. Esta é a forma de se relacionar eficientemente com o mundo gastando pouca energia, poucas vias e conexões neuronais. Os cérebros minúsculos dos insetos são capazes de prodígios.
Assistir a um voo de uma vespa, a coordenação de um formigueiro ou até mesmo a eficiência de um pernilongo ao picar constituem-se em provas exemplares da inteligência da natureza para identificar o que realmente é IMPORTANTE PARA A VIDA.
Grande lição para a sociedade humana.
Ripostando...
Eu já considerei o cérebro o órgão mais perfeito do corpo humano.
Mas um dia pensei:
OLHA SÓ QUEM ESTÁ ME DIZENDO ISSO!

2 comentários:

Nelson Cunha disse...

As ilusões de ótica podem parecer uma deficiência cerebral em interpretar a realidade com exatidão. A forma como a natureza construiu os cérebros difere completamente das " máquinas" que construímos para especular o mundo como microscópios, ultrasons, balanças etc. Esses aparelhos retratam a realidade e são precisos. Os cérebros, ao contrário, interpretam a realidade com utilitarismo. O que é redundante,não interessa. O que é acessório tambem é descartado. O cérebro especializou-se em trabalhar no que é essencial. Esta é a forma de se relacionar eficientemente com o mundo gastando pouca energia,poucas vias e conexões neuronais. Os cérebros minúsculos dos insetos são capazes de prodígios.
Assistir a um vôo de uma vespa, a coordenação de um formigeiro ou até a eficiência do pernilongo ao picá-lo, constituem-se numa prova exemplar da inteligência da natureza ao identificar o que realmente é IMPORTANTE na vida.
Grande lição para a sociedade humana.

Paulo Gurgel disse...

Eu já considerei o cérebro o órgão mais perfeito do corpo humano.
Mas um dia pensei:
OLHA SÓ QUEM ESTÁ ME DIZENDO ISSO!