"Imediatamente após o desembarque em Saipan, eu decidi que iria entrar em território inimigo para lutar na guerra, como eu bem entendesse", escreveu ele em seu livro de memórias, "Saipan: Suicide Island". "Eu sempre trabalhei sozinho, geralmente à noite no mato. Eu devo ter visto muitos filmes de John Wayne, porque o que eu estava fazendo era suicídio."
Gabaldon usava seus conhecimentos da língua japonesa.
"Meu plano, que parecia impossível, era chegar perto dos japoneses em bunkers ou cavernas, dizer-lhes que havia muitos marines comigo e que estávamos prontos para matá-los se eles não se rendessem. Prometia-lhes ainda que seriam tratados com dignidade e levados de volta ao Japão após a guerra."
Ele deve ter sido estupendamente persuasivo, porque capturou 1.500 japonês sozinho - incluindo 800 em um único dia em julho.
"Quando eu comecei a fazer prisioneiros, isso se tornou um vício", escreveu ele. "Descobri que eu não podia parar - eu estava viciado."
Ele foi homenageado com a Cruz de Marinha por seus esforços e sua história foi transportada para as telas do cinema ("Hell to Eternity", um filme de 1960).
II Guerra Mundial, Saipan Gabaldon - com alguns de seus prisioneiros |
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