Nicole Martins, que é professor assistente do Departamento de Telecomunicações da Universidade de Indiana, EUA, comprometeu-se (juntamente com colegas da Universidade do Sul da Califórnia e da Universidade de Illinois) a uma investigação sobre a musculatura virtual.
O estudo procurou quantificar os tamanhos de corpos de personagens masculinos de vídeogames para determinar se tais imagens refletem, ou não, os corpos reais encontrados na população masculina dos EUA.
Lembrando que:
"Muito tem sido escrito sobre as pressões socioculturais sobre as mulheres para que elas atinjam os ideais irreais da perfeição física. Mas, também, há evidências de que os homens estão cada vez mais insatisfeitos com seus corpos."
Uma investigação experimental observou os corpos virtuais masculinos, retratados nos 150 videogames mais vendidos, e comparou-os com os corpos de 1.120 homens norte-americanos reais. E houve, de fato, diferenças consideráveis:
"... A disparidade entre as amostras do mundo real e dos jogos de vídeo não se deve somente aos personagens dos videogames se tornando mais ideais, mas, principalmente, aos homens estadunidenses se tornando menos ideais. Em outras palavras, personagens de videogames estão representando corpos que homens reais - e saudáveis - deveriam ter, em primeiro lugar."
Virtual muscularity: A content analysis of male video game characters, SciVerse
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