"O primeiro dever do homem em sociedade é ser útil aos membros dela; e cada um deve, segundo suas forças físicas ou morais, administrar em benefício da mesma os conhecimentos, ou talentos, que a natureza, a arte ou a educação lhe prestaram. O indivíduo que abrange o bem geral de uma sociedade vem a ser o membro mais distinto dela: as luzes que espalha tiram das trevas, ou da ilusão, aqueles que a ignorância precipitou no labirinto da apatia, da inépcia e do engano. Ninguém mais útil, pois, do que aquele que se destina a mostrar com evidência os acontecimentos do presente e desenvolver as sombras do futuro". ~ Hipólito da Costa (o primeiro jornalista brasileiro).
"É melancólico chegar assim no crepúsculo, sem contar com a solidariedade de si mesmo. Eu não posso estar satisfeito de mim. O meu passado não é mais meu companheiro. Eu desconfio do meu passado. Façam ou se recusem a fazer arte, ciências, ofícios. Mas não fiquem apenas nisto, espiões da vida, camuflados em técnicos de vida, espiando a multidão passar. Marchem com as multidões". ~ Mario de Andrade (ao final da vida amargurado consigo mesmo, por ter se ausentado do debate político, logo ele que, mais do que ninguém de seu tempo, tanto fez pela cultura brasileira).
Citações transcritas de Quem monta um tigre não pode apear, artigo de Isabel Lustosa, publicado no Caderno 3 do Diário do Nordeste, de 20/09/2014.
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