A 6 de outubro de 1904, o Roussky vratch (Русский врач , ou "Doutor russo", um jornal que ainda hoje existe) relatou o caso de uma jovem, em Kavalieroff, que "encontrando um cartucho com essa substância, comeu-o, tomando-o por um produto de confeitaria".
Os sintomas eram os de envenenamento com nitroglicerina, nitrito de amila etc. E a dose de nitroglicerina tomada pela paciente fora de seis mil vezes a dose terapêutica.
Apesar dos receios, ela não explodiu até seis semanas depois. quando já haviam expirados os efeitos do veneno.
Em vista do fato de que a gelatina explosiva emite vapores de ácido nitroso, quando em decomposição, o seu estômago foi lavado com uma solução de bicarbonato de sódio. Uma dose de óleo de rícino foi administrada por sonda gástrica, e a paciente recebeu injeções subcutâneas de cafeína, benzoato de sódio, e ergotina, além de café per os.
Ela teve uma evacuação abundante e se recuperou rapidamente.
Podemos encontrar relatos posteriores de russos que confundiram explosivos à base de nitroglicerina com doces, havendo rumores de que o ministério imperial de minas tenha mudado a formulação da gelignite para ser menos apetitosa.
The dangers of delicious dynamite, Improbable Research
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