A ideia de instrumentos autômatos executando músicas vem sendo aperfeiçoada há alguns séculos por meio de caixas de música, carrilhões de relógios e órgãos. Porém foi apenas no final do século XIX, nos EUA, que se conseguiu encontrar uma solução para a construção de pianos automáticos. Por meio de um engenhoso sistema pneumático e um rolo de papel perfurado, a pianola reproduzia músicas previamente programadas nos furos do rolo: as teclas abaixavam sozinhas, e a pessoa podia ouvir seu próprio piano executando uma música.
Os rolos eram furados manualmente nas fábricas, e podiam reproduzir basicamente qualquer tipo de música, inicialmente em uma extensão de 65 teclas, que depois passou a abarcar todas as 88 teclas. As músicas soavam basicamente como arquivos MIDI: com pouca expressão ou variações de andamento. A pianola era acionada por meio de pedais, que o "pianolista" bombeava durante a execução da música. Dessa forma a pessoa podia ter a sensação de que estava tocando a peça.
Em uma versão futurista, um piano de cauda pode reproduzir em tempo real o que um pianista toca na TV por meio da tecnologia Yamaha Disklavier TV.
Tocando "The Entertainer" (música de "O Golpe de Mestre") na pianola
Aqui está algo que você não vê todo dia.
Fabricando um rolo de papel para pianola no Velho Oeste
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