É um termo pejorativo para um país, normalmente latino-americano, politicamente instável e
submisso a um país rico, e frequentemente governado por um ditador corrupto e opressor. Sua economia é em grande parte dependente da exportação de um único produto, tal como bananas. Esse país tem classes sociais estratificadas, incluindo uma grande e empobrecida classe trabalhadora e uma plutocracia que compreende as elites de negócios, política e militares.
O termo (Banana Republic) foi cunhado por O. Henry (William Sidney Porter), um escritor estadunidense. Originalmente, se referia a Honduras e foi apresentado em seu livro de contos "Cabbages and Kings", de 1904, ambientados na América Central.
O termo fortaleceu-se devido à forte presença das empresas estadunidenses United Fruit Company e Standard Fruit, que dominavam a produção de frutas como bananas e abacaxis nos países do Caribe e América Central. As companhias tinham grande poder sobre a economia desses países, e quando eles não atendiam a seus interesses, utilizavam-se da força para garanti-los.
Exemplo disso foi quando, em 1910, um navio partiu de Nova Orleans para Honduras, com o objetivo de instalar um novo presidente em Honduras, pois o governo local recusara cortar os impostos de uma companhia. Empossado o novo presidente, a empresa ficou livre de pagar impostos durante 25 anos.
O conceito também foi explorado pelo cineasta Woody Allen no filme "Bananas", de 1971, que se passa na fictícia San Marcos.
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