Esta carteira (sem a foto) foi distribuída com o FEBEAPÁ 2. |
O FEBEAPÁ - Festival de Besteiras que Assola o País tinha como característica simular as notas jornalísticas, parecendo um noticiário sério. Era uma forma de criticar a repressão militar já presente nos primeiros Atos Institucionais (que tinham a sugestiva sigla de AI). Um deles noticiou a decisão da ditadura militar de mandar prender o autor grego Sófocles, que morreu há séculos, por causa do conteúdo subversivo de uma peça encenada na ocasião.
Sua jornada diária nunca era inferior a 15 horas de trabalho, pois Stanislaw também escrevia para o rádio e para a TV, onde chegou a apresentar programas. O excesso de obrigações seria demais para o cardíaco Sérgio Porto, que morreu de infarto aos 45 anos de idade.
Porto não viveu para presenciar o famigerado AI-5. Em sua memória, um grupo de jornalistas e intelectuais fundou o semanário "O Pasquim", em 1969.
Em 1989, foi a vez da Acadêmicos de Santa Cruz homenageá-lo com o enredo Stanislaw, uma História sem Final.
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