A profissão de calafate era exercida tanto em terra quanto em água. Era, neste último caso, numa definição possível, "um oficial de guarnição de navios antigos de madeira que tinha a seu cargo o casco do navio, o leme, as bombas e o calafeto". Por seu turno, o calafeto, a arte em que se especializavam estes homens, "consistia em tapar as fendas, junturas ou buracos do tabuado dos pavimentos com estopa alcatroada bem calcada e cobri-la com breu a fim de preservar a chapa da umidade da água".(Brochura da exposição "Calafates e outras profissões ligadas à atividade marítima", 14 de setembro a 23 de novembro de 2019, Galeria Municipal do 11 | Setúbal - Portugal)
Numa visita que fiz ao Memorial Amazônico da Navegação, em Belém, deparei-me com estes versos num dos pôsteres do museu:
Mestre Calafate
(Beka)
Um quarteirão de tabaco
Quartilho e meio de gás
Duzentas gramas de massa
Alvaiade de água raz
Rema Mestre Calafate
Pro porto que Deus te deu
Carece chegar em tempo
Que o tempo vai virar breu
A íntegra da letra da canção com Beka e o Grupo Ver-O-Peso:
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