Enquanto o bebê está na barriga da mãe, o cordão umbilical é sua conexão com a placenta. Por esse cordão passa uma veia que leva nutrientes para o feto, a qual se liga diretamente ao coração e ao fígado. Também uma artéria que é encarregada de transportar as impurezas fabricadas pelo organismo fetal para a placenta. E nele, existe ainda o úraco, o canal que liga a bexiga da criança ao cordão.
Tudo isso deixa de ser necessário depois do nascimento. O cordão é cortado, deixando uma cicatriz cheia de fibras como qualquer outra cicatriz. O que restar dos vasos também se transformará em tecido conjuntivo, fibroso.
Sua mãe esteve aqui:
Pelo lado da visão do evolucionismo é certo que Adão tinha um umbigo, pois mesmo que seja tratado como o primeiro homem propriamente dito, decorrente da evolução dos hominídeos, ele teria sido gerado dentro do útero de uma progenitora, sendo necessário ser alimentado através do cordão umbilical. Com o corte deste cordão após o nascimento, resultaria o umbigo. Michelangelo ao pintar seu mais famoso afresco na Capela Sistina, A Criação de Adão, teria dado um umbigo enorme a Adão, o que lhe valeu observações repressivas por parte de alguns teólogos da época.
Em vez de umbigo, achamos que Adão devia ter uma cicatriz no tórax. [1] Ou na genitália externa. [2] [3] [4]
Então, o umbigo em si, não serve para nada! É apenas a cicatriz deixada pelo cordão umbilical, este sim essencial aos mamíferos placentários.
Bem, ele ainda serve para algumas coisas:
– pôr um piercing;
– contemplar o centro do universo (em casos particulares);
– acumular sujeira;
– marcar o meio caminho entre a cabeça e os pés;
– ser usado como acesso nas laparoscopias e cirurgias por vídeo (evitando deixar outras marcas no corpo do paciente).
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