O sujeito estava numa barraca de feira, vendendo melancias e gritando:
– Olha a melancia, boa e barata, só 20 reais cada!
Nisso, encosta um homem enorme e musculoso de quase dois metros de altura, que diz:
– Ô meu amigo, 20 reais é muito caro! Não quero nem saber, só vou levar a metade, pode ir cortando aí.
O rapaz, irritado com a prepotência do cara, mas com medo dele, diz:
– Olha senhor, eu não sou o dono da barraca e não posso cortar... Mas o senhor aguarde um instante que o patrão está em outra barraca ali na frente, e eu vou falar com ele. Se ele autorizar, eu corto a melancia para o senhor.
E foi lá falar com o patrão, só que ele não notou que o homem o seguiu.
Chegando lá, ele diz:
– Ô patrão, tem um "fio duma égua" aí, querendo comprar só a metade duma melancia...
Nisso, ele sente uma cutucada no ombro. Olha para trás e vê o gigante atrás dele, e prossegue:
– ... mas este cavalheiro aqui quer levar a outra metade.
Para não confundir:
Trás, advérbio, é sempre precedido por preposição (para, por). Ex.: Ande mais depressa, senão ficará para trás.
Atrás, advérbio e locução adverbial (atrás de). Ex.: O ponto de ônibus fica atrás do shopping.
Não existe "atraz"
Melancia e cia
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