27 fevereiro, 2012

Tio Sam sobe no telhado (outra vez)

Pres'tenção a esta foto:
É de abril de 1975. Registra a cena do último helicóptero a abandonar a embaixada dos EUA em Saigon, Vietnã do Sul. E o desespero daqueles que não conseguem uma vaga no último voo de evacuação da embaixada. Naquele dia, os vietnamitas estavam tomando Saigon.


Agora, nem tudo anda azul em Cabul.
"Há dez anos, os norte-americanos invadiram o Afeganistão e celebraram a queda dos talibãs. Agora, nas ruas, a bandeira do Talibã reaparece, em várias manifestações de ódio aos invasores que urinam sobre os cadáveres do inimigo, colecionam dedos de rebeldes, lançam mísseis em festas de casamento, matam homens, mulheres e crianças. E o que funcionou como gota d’água: queimam o 'livro sagrado'. Foi assim que a revolta começou na semana passada: várias cópias do Corão foram encontradas, queimadas, no lixo da maior base militar norte-americana no país.
É apenas a confirmação da face tão conhecida do império. Depois de uma década em país alheio, a incapacidade de compreender a cultura e os costumes do outro mais uma vez traz problemas para a superpotência. A ideia de que apenas força militar bastaria para controlar outro país mais uma vez vai para o ralo, se juntar a tantas outras iniciativas historicamente desastradas."
Do artigo de Heloísa Villela, de Washington - www.viomundo.com.br

Subir no telhado
A expressão "subir no telhado" é bastante utilizada para referir-se (de forma irônica) a alguém que faleceu ou que deve falecer em breve ("Fulano subiu no telhado"). Também é utilizada, em menor escala, para falar sobre alguma outra coisa que provavelmente será destruída ou deixará de existir. Baseia-se na piada de um caseiro simplório que informa ao patrão em viagem que o gato de estimação da família morreu. Após censurar o empregado por sua falta de sensibilidade, o patrão lhe diz que notícias trágicas devem ser dadas de forma gradual, exemplificando, no caso do gato, de que o caseiro deveria ter começado por dizer que o gato subira no telhado. Ao terminar a advertência o patrão recebe de seu caseiro a notícia de que sua mãe acabara de subir no telhado.

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