Se Bizet escreveu uma ópera chamada "Os pescadores de pérolas", a MPB já se habituou a ter em Beth Carvalho a sua pescadora de pérolas. Só que as pérolas da nossa Beth são as jóias musicais que definem e qualificam o melhor da alma urbana carioca. Ela construiu toda uma carreira – graças a Deus e à sua persistência – muito bem-sucedida, precisamente redescobrindo e gravando jóias de Cartola e Nélson Cavaquinho nos anos 70, ou Noca da Portela (com uma maravilha chamada “Virada”), ou ainda lançando o pessoal do Cacique de Ramos e Fundo de Quintal – onde foi descobrir Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Almir Guineto, Luiz Carlos da Vila, entre outros cobras. ~ Ricardo Cravo Albin
Voz morna bem ritmada, Beth cantou a revolta contra a opressão, o cotidiano do povo, a esperança, no embalo da mais legítima manifestação popular brasileira - o samba. ~ @hilde_angel
Do ponto de vista do repertório, da discografia e do canto que fluiu como elo de ligação entre o samba do Estácio, o das escolas de samba e o dos fundos dos quintais da Leopoldina, Beth foi simplesmente a cantora mais importante da história do gênero. ~ @simas_luiz
Uma vida do lado certo da história. ~ @semprealimac
Beth Carvalho, em Montreux
O SHOW TEM QUE CONTINUAR
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