Nesta data, em 1695, Zumbi dos Palmares, o último líder da mais famosa colônia de escravos fugitivos do Brasil, foi capturado pelos portugueses e sumariamente decapitado.
Desde o início da colonização européia no Novo Mundo, as comunidades quilombolas de escravos fugidos, negros nascidos livres, índios, brancos pobres e exilados mestiços formaram-se à margem dos Estado escravista.
O poder colonial não gostou de sua presença.
Consequentemente, a comunidade de Palmares enfrentou repetidas hostilidades dos portugueses e da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, desde o seu estabelecimento por volta de 1600 até germinar um reino com mais de 30 mil habitantes.
Zumbi, um negro livre de nascimento, foi criado por um padre missionário que lhe ensinou português e latim. Aos 15 anos, ele refugiou-se em Palmares, onde alcançou rapidamente a proeminência e, em 1678, derrubou seu tio adotivo, o rei Ganga Zumba, quando este tentou aceitar a paz sob o domínio português.
O ceticismo de Zumbi foi justificado quando os seguidores de Zumba que haviam desertado para Portugal foram reescravizados, e os Palmares livres logo enfrentaram uma intensificada pressão dos portugueses. Em 1694, a artilharia finalmente subjugou seu maior assentamento - forçando seu governante a entrar no mato, onde ele escapou por algum tempo da captura.
Em honra de Zumbi, o dia 20 de novembro é uma celebração brasileira de orgulho, especialmente de orgulho de uma raça que teve um rei insubmisso à escravidão.
Curiosidade - Zumbi dos Palmares emprestou seu nome ao Aeroporto Internacional de Maceió.
Fonte: Executed Today
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