06 novembro, 2018

Réquiem para uma mídia impressa

Para quem gosta da VEJA, coisas do gênero e tem estômago. Será ou foi O Quarto Poder "de jure et de facto" do que sobrou da República?
Jaime Nogueira
Tenho a clara convicção de que a mídia impressa perdeu totalmente a força política e a reverência e credibilidade que tinha até os últimos 10 anos. Coitados dos italianos de Niterói donos de banca de Jornal, que atualmente sobrevivem vendendo cigarro, refrigerante, balas e coisas típicas de pequenas bodegas ou, melhor definido pelos pernambucanos, como "fiteiros". Foram-se os tempos em que as pessoas se aglomeravam em torno das bancas para bisbilhotar as manchetes do dia e cumprir o ritual de adquirir seu exemplar, quando não o recebia em casa, e dar aquela discreta espiadinha nas capas das revistas de mulher pelada com a devida discrição de quem compra camisinha numa farmácia cheia de mulheres conhecidas. O "modus operandi" desta mídia é por demais manjado - é a voz do dono do jornal e seus interesses, e só, como nas nostálgicas propagandas da RCA Victor.
O texto abaixo é um réquiem destas coisas. [JN]
A Corrupção Como Espetáculo Midiático: Análise das capas da revista Veja sobre a Lava Jato. Célia Ladeira MOTA e Paulo Henrique Soares de ALMEIDA.

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