Sim, embora o que cai não é água, mas plasma extremamente quente. Um exemplo ocorreu em meados de julho de 2012, após uma erupção no Sol que produziu tanto uma ejeção de massa coronal quanto uma moderada explosão solar . O mais incomum, no entanto, foi o que aconteceu em seguida. O plasma na vizinha coroa solar foi filmado resfriando e recuando, num fenômeno conhecido como chuva coronal. Porque elas são eletricamente carregadas, elétrons, prótons e íons da chuva foram graciosamente canalizados ao longo de alças magnéticas existentes perto da superfície do Sol, fazendo a cena parecer uma cachoeira surreal tridimensional. O espetáculo surpreendentemente sereno resultante é mostrado em luz ultravioleta e destaca a matéria que brilha a uma temperatura de cerca de 50.000 graus Kelvin . Cada segundo no lapso de tempo em destaque no vídeo leva cerca de 6 minutos em tempo real, de modo que toda a sequência da chuva coronal durou cerca de 10 horas. Observações recentes confirmaram que essa chuva coronal também pode ocorrer em alças menores por até 30 horas.
Afrânio Bizarria, ao trazer minha atenção para este vídeo, comentou: Vejam só a nossa pequenez!
Resposta - Quando eu penso no universo (onde tem buraco negro que mata uma estrela por dia...), logo desisto.
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