12 maio, 2020

Covid-19 na Escandinávia

A cidade sueca de Lund espalhou fezes de galinha nos gramados de seu principal parque, em uma tentativa de evitar aglomerações - e assim conter o avanço do novo coronavírus.
Em tempos normais, Lund atrairia dezenas de milhares de visitantes em sua festa anual de Santa Valburga, tradicionalmente comemorada em países escandinavos.
Neste ano, porém, autoridades locais quiseram evitar festividades por conta da pandemia.
"Lund pode muito bem virar um epicentro de avanço do coronavírus", disse, ainda em abril, Gustav Lundblad, presidente do comitê ambiental local. Com as fezes de galinha nos gramados, "temos a chance de fertilizar a grama e ao mesmo tempo deixá-la fedida, de modo que não seja agradável sentar-se ali para tomar uma cerveja", acrescentou.
A Suécia tem tido uma abordagem incomum — e também polêmica - no enfrentamento da pandemia. Ao contrário da maior parte da Europa e da Escandinávia (Dinamarca, Noruega, Suécia e, num sentido mais amplo, Finlândia, Ilhas Faroé e Islândia), o país não impôs uma quarentena severa.
Isso levou alguns cientistas suecos a tecerem fortes críticas ao governo, acusando-o de ser leniente com a vida dos cidadãos e cobrando uma quarentena mais rigorosa inclusive um lockdown.

Dinamarca ⍈ 10.591 casos (1.828/1M) e 533 óbitos (92/1M)
Noruega ⍈ 8.132 casos (1.500/1M) e 224 óbitos (41/1M)
Suécia ⍈ 26.670 casos (3.256/1M) e 2.641 óbitos (322/1M)
Finlândia ⍈ 6.003 casos (1.083/1M) e 271 óbitos (49/1M)
Islândia ⍈ 1.801 casos (5.278/1M) e 10 óbitos (29/1M)
Fonte: worldometers.info/coronavirus
12/05/2020 9:40

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