Criar um Observatório para acompanhar e divulgar os desdobramentos, impactos e violações de direitos decorrentes da intervenção federal no Rio de Janeiro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Acompanhar os fatos e desdobramentos da intervenção
- Identificar, reunir, documentar e divulgar violações de direitos em favelas e bairros
- Divulgar análises dos resultados da intervenção
- Mobilizar entidades, lideranças comunitárias, ativistas e jornalistas atuantes nos temas de segurança pública e política de drogas na criação de uma rede apoiadora das ações do Observatório
- Verificar o impacto da intervenção nas cenas abertas de consumo de crack e de outras drogas
Em 16 de fevereiro de 2018, o governo federal decretou uma intervenção na área de segurança pública no Estado do Rio de Janeiro. Como interventor, foi designado um general do Exército, que passa a ter comando direto sobre as polícias estaduais e sobre a Secretaria de Administração Penitenciária até 31 de dezembro desse ano. A medida tem caráter de excepcionalidade em relação ao Estado de Direito e suscita dúvidas sobre sua constitucionalidade. Experiências anteriores no Rio de Janeiro e no Brasil mostram que iniciativas como essa não apenas são ineficazes, como resultam em graves violações de direitos, sobretudo de moradores de favelas e periferias.
Diante do cenário, o Centro de Estudos de Segurança e Cidadania não vê possibilidade de "contribuir" com o interventor federal ou com projetos resultantes da intervenção. O Observatório não tem o sentido de colaborar com a intervenção na criação de propostas na área de segurança; pelo contrário, avalia que os problemas de segurança do Rio de Janeiro, especialmente nas áreas mais vulneráveis da cidade, tenderão a se agravar. O que nos move, portanto, é a intenção de difundir para a sociedade análises objetivas sobre os impactos da intervenção e de contribuir com a mobilização de parceiros que já dedicam suas instituições e vidas à luta contra a violência, as injustiças e a discriminação das favelas.
Usaremos as ferramentas e os parâmetros acadêmicos, técnicos e científicos que balizam há dezoito anos nossas práticas de pesquisas e projetos na área de segurança, violência, polícia e justiça e asseguramos que os resultados do trabalho do Observatório corresponderão rigorosamente aos fatos, impactos, desdobramentos e denúncias de violências efetivamente decorridas da intervenção.
O Observatório pretende ser uma fonte consistente e confiável de consulta, aberta aos interessados em conhecer e entender a intervenção. Também gostaria de ser um espaço de encontro de parceiros e pessoas que se dedicam a preservar a vida, os direitos e a democracia na metrópole.
Site: https://www.ucamcesec.com.br/projeto/observatorio-da-intervencao/. Ler mais.
O Cristo Redentor usando binóculo e megafone criado pelo cartunista Laerte é o símbolo provocativo do Observatório da Intervenção, uma das iniciativas surgidas para monitorar os militares que assumiram o controle da segurança no Rio de Janeiro.
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15/03/2018 - Hashtag #MariellePresente
Vereadora Marielle Franco denunciou atrocidades cometidas por bandidos vestidos de farda, e pagos com o nosso dinheiro, contra moradores do Acari. Hoje ela foi assassinada em pleno centro da cidade. ~ Jornalistas Livres
Marielle não será esquecida, e os jornais do mundo também vão contar o que aconteceu hoje. ~ Mídia NINJA
Durante sessão solene em memória da vereadora Marielle Franco, solicitei a criação de uma comissão externa para acompanhar a investigação sobre seu assassinato e para que esse crime não fique impune. ~ Jean Wyllys
Execução de Marielle Franco repercute no parlamento europeu. ~ Erika Kokay
Não é agenda política. Não é "esquerdizar uma morte". Deixem de ser burros. Uma vereadora foi executada na democracia. Executada. Não assaltada. O autor desse crime pode não ser quem vocês chamam de bandido, mas justamente quem vocês chamam de herói. ~ Pedro Vilanova
O dia em que o Rio de Janeiro parou: dezenas de milhares de pessoas lotam a Cinelândia neste momento em memória de Anderson e Marielle. ~ Gregorio Duvivier
Tristes dias para o país onde uma defensora dos direitos humanos é brutalmente assassinada. Lamento e repudio a morte da ativista Marielle Franco, vereadora pelo PSOL, e de Anderson Pedro Gomes, seu motorista. ~ Dilma Rousseff
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17/03/2018 - Anônimo
Não sei por que tanta comoção pela morte de Jesus. Ficava andando com pobres, desocupados e prostitutas. Quando morre um soldado romano ninguém fala nada.
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20/03/2018 - A Permuta dos Santos, Roda Viva e Gota d'Água
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Um comentário:
ONU vai considerar Lula preso político
> https://gustavohorta.wordpress.com/2018/03/10/onu-vai-considerar-lula-preso-politico/
...O advogado de Lula no Comitê de Direitos Humanos da ONU, Geoffrey Robertson, vem reiterando que nunca teve dúvidas de que seu cliente seria condenado e sempre achou sua prisão inevitável. Porém, Robertson, conselheiro da Rainha da Inglaterra e advogado da ONU, um dos ativistas pelos direitos humanos mais respeitado do mundo, diz que a prisão do ex-presidente permitirá desmascarar a parcialidade da Justiça brasileira diante do mundo.
Antes de qualquer coisa, eu, Eduardo Guimarães, quero dizer a cada um dos brasileiros que sofre com a perseguição ao ex-presidente Lula que devemos honrá-lo tendo coragem como a que ele vem exibindo diante da perseguição criminosa que o Estado brasileiro empreende .....
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